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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Termina a paralisação da UNEB



Finalmente, depois de vaiar num protesto que estava acontecendo na casa de shows Magnum no dia 8 de junho (foto), durante a consulta pública sobre a implantação da Ferrovia Oeste-Leste (mais uma gastança de dinheiro para beneficiar os grandes produtores da região); aplaudir César Borges (que mandou bater em estudantes da UFBA quando foi prefeito de Salvador há um tempo atrás); fazer intriguinhas entre os próprios alunos e entre os professores; serem manipulados por outros estudantes; colocar na "liderança" gente que não sabia nem de onde veio; acabou a paralisaçao da UNEB, com saldo positivo de nenhum morto nem ferido. Pra variar não conseguimos nada, onde a culpa já caiu sobre o reitor e meia dúzia de pessoas, podemos dizer que conseguimos menos férias (já bastava o calendário sem noção que começa em maio e acaba em agosto...)
Parabéns UNEB!

sábado, 20 de junho de 2009

Quem desmata não é bandido (Palavras do presidente lula)


promiscuidade "ambiental": lula, minc e maggi

veja que foto "bonita" (em anexo), todos aos sorrisos, o presidente lula, "chefe de um governo anti-ambiental", acompanhado do ministro do meio ambiente, carlos minc, "um eco-picareta", e do governador de mato grosso, blairo maggi, "mais conhecido como o rei da soja, do agronegócio e inimigo do meio ambiente", durante o lançamento do programa "terra legal" para a amazônia, em alta floresta (mt), nesta sexta-feira (19).

"quem desmatou não é bandido", diz lula

"colonizadores da região amazônica" não podem ser chamados de bandidos porque desmataram no passado."fico com orgulho quando vejo um cidadão que tinha 50 hectares de terra no rio grande do sul, hoje ele tem 2 mil hectares (na amazônia), tem casa, tem carro. está bem de vida porque produziu, trabalhou, porque comeu o pão que o diabo amassou. fico orgulhoso de ver as pessoas vencerem na vida porque só vence na vida quem trabalha. ninguém pode ficar dizendo que ninguém é bandido porque desmatou", discursou o presidente no lançamento do programa, "explicando" que os proprietários rurais responsáveis pelo desmatamento ocorrido nos últimos 40 anos na amazônia não podem ser chamados de "bandidos".

lula ataca ong´s ambientalistas

lula ainda atacou as ong´s ambientalistas que criticam a medida provisória (mp-458), mais conhecida como a mp da grilagem, que regulariza as posses de até 1,5 mil hectares na amazônia, terras ocupadas por empresas, e permite a grilagem. "eu posso dizer que as ong´s não estão dizendo a verdade quando dizem que a mp (458) incentiva a grilagem de terra no brasil. o que nós queremos fazer é exatamente garantir que as pessoas tenham o título da terra, para ver se a gente acaba com a violência neste país. é isso que nós queremos e vamos fazer".

pacotão anti-ambiental do governo lula

há vários projetos em curso no brasil que agridem o meio ambiente, a natureza, ademais de um "desmonte" da legislação ambiental e códigos florestais que tramitam nas esferas do poder.

recentemente o governo lula concedeu a licença para a construção da polêmica usina hidrelétrica de jirau no rio madeira, no pará; a autorização para construção da usina nuclear angra 3, no rio de janeiro; e em breve deverá ser autorizada as obras de asfaltamento da br 319, que liga manaus a porto velho, que vai aumentar o desmatamento na amazônia.

Fonte : A.N.A

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Luta a favor da Amazônia e direitos dos povos nativos no Peru







Povo luta contra a polícia em favor da natureza no Peru, nessa luta estão também os índos que já vem sendo explorados desde os últimos 500 anos por todas as representações do estado.A luta é pelos direitos da Amazônia e seus habitantes que dia após dia está sendo mortalmente atacado por todas as emanações do estado.

Mais fotos em : http://catapa.be/en/node/335

Venezuela proíbe venda de Coca-Cola Zero por possíveis riscos à saúde

O governo venezuelano ordenou na quarta-feira (11) a suspensão das vendas da Coca-Cola Zero no país por suspeitas de causar danos à saúde. Com a medida, a empresa deverá paralisar a fabricação do refrigerante e recolher os que já estão à venda.

O ministro da Saúde, Jesus Mantilla, afirmou, em entrevista ao jornal "El Nacional", que a bebida "deve sair de circulação para preservar a saúde dos venezuelanos", pois possui substâncias nocivas à população. Ele não mencionou quais são os riscos de consumir o produto, que contém adoçantes artificiais.

A empresa não quis comentar o assunto.

Esta não é a primeira polêmica envolvendo o governo sul-americano e a Coca. Em março, o presidente Hugo Chávez ordenou que a fabricante de bebidas se retirasse de um terreno localizado no bairro de Gramoven, uma região pobre de Caracas, para poder construir moradias populares. A multinacional utilizava um armazém no local para estacionar seus caminhões.
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46202

É bom ver esse tipo de notícia, mostra que as vezes as flores nascem em cascalhos

Vegetarianismo...



Há algum tempo, o vegetarianismo vem ganhando destaque e cada vez mais adeptos. Algumas pessoas alegam optar por dietas vegetarianas por não aceitarem o massacre animal, outras aderem ao vegetarianismo como uma forma de melhorar sua alimentação e, consequentemente, a saúde.

Muitos vegetarianos não acreditam que o homem seja superior aos animais no que diz respeito ao direito à vida. Para eles, não justifica tirar a vida de um ser animado para alimentar uma pessoa, principalmente quando a vida da mesma não depende do animal. Prendem-se, também, à forma como os animais são tratados ante e durante o abate.

Em outros casos, por aconselhamento médico ou iniciativa própria, muitas pessoas são motivadas pela saúde para seguirem um regime vegetariano. A dieta é equilibrada e, em geral, melhora os níveis de colesterol, reduz o risco de doenças cardiovasculares e também evita alguns tipos de câncer.

Levam em conta a qualidade dos produtos provenientes de animais que chegam ao mercado. Muitos deles, criados especificamente para o consumo humano, são alimentados com uma grande quantidade de hormônios de crescimento e antibióticos para resistirem às doenças, comprometendo a qualidade da carne.

A poluição dos rios também deixa insegurança no consumo de peixe. O último ponto são as recorrentes crises na indústria de alimentos, devido aos males que afetam os animais, como a febre aftosa, gripe aviária, entre outros.

É claro que também há a preocupação quanto aos vegetais, devido à utilização de agrotóxicos que prejudicam a saúde, tanto quanto os hormônios aplicados na carne. Por esse motivo, é fundamental a higiene antes do preparo dos alimentos, ou então, optar por vegetais orgânicos.

Existem diversos tipos de vegetarianos. O mais comum é o ovolactovegetariano, que retira da dieta qualquer tipo de carne animal, mas mantém ovos e laticínios. O lactovegetariano retira a carne e os ovos, mas continua com o leite e derivados, enquanto o ovovegetariano faz o contrário: tira os laticínios e a carne, mas mantém os ovos na dieta.

Os vegans ou veganos abdicam de todos os alimentos de origem animal, incluindo ovos, laticínios, gelatina, mel e coalho. Esses, além da dieta, evitam o uso de produtos derivados de animais, como couro, roupas de lã, peles, entre outros. Existem vegetarianos ainda mais radicais, como os crudívoros, que adotam uma dieta vegan, mas apenas com alimentos crus ou desidratados em temperaturas não muito altas.

Ainda existem os frutarianos, que não ingerem nenhum tipo de carne e nada proveniente da matança das plantas; pode-se comer maçã, por exemplo, mas não palmito. Essa dieta é extremamente restritiva e pode ser pobre em nutrientes.

Existem pessoas que apenas diminuem o consumo de carne em prol da saúde, e que não são consideradas verdadeiramente vegetarianas. Existem os naturalistas, que abrem mão apenas da carne vermelha, os semi-vegetarianos, que adotam os hábitos vegetarianos e comem bem menos carne que a maioria das pessoas, e os piscitarianos, que evitam carne animal, mas ainda consomem o peixe.

Muitos famosos aderiram ao vegetarianismo, entre os quais estão personalidades da música, do cinema, da televisão e da moda. Entre os internacionais, podemos citar a atriz Drew Barrymore, o também ator Brad Pitt, o músico Paul McCartney, ex-Beatle, e sua filha, a estilista Stella McCartney. No Brasil temos a cantora Rita Lee, o jornalista Cid Moreira e André Matos, ex-vocalista do Angra. O fato é que o vegetarianismo vem ganhando cada vez mais adeptos, seja entre celebridades ou pessoas comuns.

A dieta vegetariana bem planejada, com o auxílio de um médico ou nutricionista, é viável em qualquer fase da vida, pois não há nenhum componente presente na carne que não seja encontrado nos alimentos utilizados pelos vegetarianos. Portanto, ela pode ser adotada inclusive por crianças e gestantes, se for equilibrada e adequada. A dieta vegana exige um pouco mais de cuidados em relação ao cálcio e à vitamina B12; a partir do terceiro ano em um regime vegan é necessário fazer uma suplementação dessa vitamina.

Existem muitos mitos e preconceitos que rondam a dieta vegetariana. É interessante esclarecer que, apesar de limitar a ingestão de alguns alimentos e parecer bastante restritiva, ela permite que as pessoas consumam uma maior variedade de alimentos. Em uma dieta onívora, o prato principal é sempre um tipo de carne. Quando uma pessoa opta pelo vegetarianismo, os acompanhamentos se tornam o prato principal, como alimentos preparados com carne de soja ou um prato de grão-de-bico. A partir do contato com cozinhas que não utilizam a carne, como a indiana e a mediterrânea, é possível verificar que a dieta vegetariana pode ser bastante saborosa, variada e, principalmente, mais saudável e ética.

Texto por: Manuela Casali Cordeiro
Fonte: Vista-se.com.br

Festival de cinema ambiental no Goiás

A cidade brasileira de Goiás Velho abriga a 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) durante esta semana. Trata-se do maior da América Latina e um dos maiores do mundo com esta temática, a apenas seis da conferência da ONU que definirá o acordo substituto para o Protocolo de Kyoto.

Estabelecido ao longo de seus 11 anos como um importante evento relacionado ao ambiente, o festival acontece em meio a uma agenda crucial para a 15ª Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP-15), que começa no dia 7 de dezembro, em Copenhague (Dinamarca).

O objetivo do encontro é estabelecer o texto definitivo de um acordo global de combate às mudanças climáticas para substituir - com mais sucesso, espera-se - o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Para este ano, foram selecionadas 29 produções de 13 países para concorrer aos prêmios do festival, com obras que abordam algumas das principais e mais urgentes questões ambientais do século 21 - como a escassez de água, o aquecimento global, a poluição industrial nos países em desenvolvimento e a extinção acelerada de várias espécies.

Além dos filmes, o festival também oferecerá mesas de discussão e cursos sobre cinema e ambiente. Em um dos fóruns, Andrea Cattaneo, idealizador de um mecanismo de redução de emissões de gases poluentes que será discutido na conferência da ONU, falará sobre o uso de instrumentos econômicos no combate às mudanças climáticas.

Em outra mesa, o americano Eric Davidson, pesquisador da Nasa e coordenador do Woods Hole Research Center (WHRC), um instituto de pesquisa e proteção ambiental, discutirá o aproveitamento sustentável da biodiversidade, da água e dos recursos terrestres.

Filmes - Um dos destaques do Fica será o lançamento no circuito comercial de "Garapa", nova produção do diretor José Padilha - que, em 2008, ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim com "Tropa de Elite".

O documentário, que foi bem recebido em festivais internacionais como Tribeca e Berlim, conta com imagens chocantes a triste história da fome endêmica e da miséria no Brasil.

Padilha irá a Goiás Velho - cidade história do Centro-Oeste brasileiro, declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco - para participar de um debate com a plateia após a projeção do documentário.

A mostra competitiva - para a qual foram inscritas 556 obras de 47 países - terá quatro categorias: longa-metragem, com quatro filmes, média-metragem, com 15, curta-metragem, com oito, e série televisiva, com duas produções de dois episódios cada.

Na categoria principal, participam os filmes brasileiros "A árvore da música", de Otávio Juliano, "Corumbiara", de Vincent Carelli, "Kalunga", de Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe, e o americano "Uma mudança no mar" ("A Sea Change"), de Barbara Ettinger.

Os participantes também poderão debater sobre cinema brasileiro contemporâneo com o crítico e teórico Ismail Xavier, que falará em uma das mesas e coordenará um curso sobre cinema moderno e fotogenia.

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46319

terça-feira, 9 de junho de 2009

Domingo não muito Legal (por vista-se)

O programa “Domingo Legal” em 07/06/2009 vai na contramão da proteção animal e lança quadro dando cachorros de qualquer raça de presente.

No último domingo liguei a TV. E me arrependi.

No SBT, a feliz locutora fazia uma lista de cachorros mais inteligentes. Parei para ver.

Começo de conversar, sou completamente contra esse determinismo canino. Cães - assim como pessoas - têm sim tendências hereditárias e até algumas características físicas que favorecem um ou outro tipo de atividade e às vezes alguns comportamentos. Mas determinar “inteligência” somente pela raça é ou muita ingenuidade ou muita má fé.

Ignora-se todo o histórico de nutrição, ignora-se controle de parasitas, ignora-se o meio, ignora-se o nível de atividade, o estímulo oferecido, quando o filhote foi separado de mãe (influencia muito o comportamento), ignora-se PRINCIPALMENTE a individualidade pura e simples (ou cachorros são itens de série todos iguaizinhos? Quem já conviveu com dois de uma mesma ninhada sabe do que eu estou falando). A genética influencia, mas não somente ela.

Ou seja, vende-se o cachorro mágico do filme “x” que faz truques fantásticos simplesmente porque o Rintimtim, a Lessie, o Benjie, Beethoven, Fluke e tantos outros fazem (sabe-se lá com que tipo de adestramento, aliás) e são de tal raça. Como se fosse “característica de fábrica”. Pois é, mais uma vez, cachorro é produto. Não estou discutindo aqui se o criador trata bem ou mal, se é profissional (sim, tenho incompatibilidades ideológicas sérias com criadores profissionais) ou de fundo de quintal. O problema é muito mais sério do que isso.

A coisa toda já começou mal quando colocou em “quinto lugar” na lista de inteligência os vira latas. Não estou negando que existam vira latas muito, muito inteligentes. Mas espera um pouquinho… Que características genéticas de aspecto geral existem em um vira lata? Vira latas é cachorro que surge de cruzamentos sucessivos e sem controle, de qualquer tipo de raça. Vira latas, aliás, te desafiam: eles são únicos, eles exigem do adotante atenção redobrada às suas características individuais, eles não têm sequer um esboço de um manual de instruções.

De verdade, cães de raça também deveriam ser tratados como indivíduos e não apenas como grupos… Até porque basta um cão de raça adotar comportamento não esperado pra ele ser classificado como “fora do padrão”. Como somos prepotentes, não?

E, ao final, era passado o “custo” do animal. O custo pra adquirir, fiquei bem claro. E a locutora solta a pérola da que o custo do vira latas varia de acordo com quem são os pais (o que incentiva uma prática nefasta de cruzar animais aleatoriamente para que sejam “bonitinhos” e tentar lucrar algo com eles).

Nenhuma menção à possibilidade de adoção (até a Veja São Paulo dessa semana - e que já fez matérias deploráveis sobre cachorros - abordou o assunto).

A matéria continuava e classificava mais quatro outras raças que eu prefiro nem citar pra não reforçar esse estereótipo absurdo. Com custos sempre altos.

Mas isso por si só teria sido só mais um conceito equivocado com o qual eu não concordo de uma maneira geral (determinismo, utilitarismo e venda de animais) e que infelizmente nem difere muito do cenário da cinofilia brasileira de um modo geral. Conteúdo televisivo no Brasil (em geral, salvo raras exceções) é questionável não só pela maneira como trata os animais. É questionável por como trata desde a dignidade humana, a espiritualidade e a cultura até a nossa inteligência.

O problema foi o que veio depois (e me fez desligar a TV). O apresentador Gugu Liberato no palco com uma ninhada da raça que ganhou o “primeiro lugar” como a mais inteligente (não, nem achei manipulação, imagina…) fazendo uma promoção chamada “Quero meu cãozinho”. Com um apelo meloso do tipo “criancinhas ficam doentes quando querem um cãozinho que tem um preço exorbitante”, convidava os telespectadores a fazerem pelo site sua inscrição no novo quadro e realizarem seu sonho. Copio do formulário:

“Você quer um cachorrinho? O domingo legal pode realizar o seu sonho. Preencha a ficha de inscrição, dizendo qual é a raça da sua preferência e conte por que você quer ter um cãozinho.”

O sonho de ter um “cão de raça”… Que sonho mesquinho, que devaneio além da realidade dos animais. Sendo incentivado abertamente!

Eu imagino o que faz um programa de TV promover essa barbaridade. O critério pra dar esse animais é “quem quer mais”, “quem sofreu mais de vontade leva”. Então, já começa errado, focando unicamente no fator “vontade”.

Será que eles vão investigar se a pessoa tem condições de manter uma ração razoável, cuidados veterinários, espaço, compromisso por toda a vida e, principalmente - principal porque é o que eu vejo a maior carência - tempo pra dedicar a esse animal?

Alguns cachorros, justamente pelas seleções levando em conta apenas os interesses dos criadores, apresentam tendência a doenças hereditárias, algumas bastante graves. A pessoa que ganhar o prêmio está preparada para lidar com isso e custear cuidados médicos? E o programa vai acompanhar esse animal por quantos anos? Porque, acreditem, existem cães de raça - que alguém quis a ponto de comprar - abandonados no meio da rua no minuto em que se tornam um inconveniente.

O tal cachorro ganhador do “Top 5 inteligência” é de uma raça que normalmente precisa de um nível de atividade física razoável, até um pouco maior do que outros. Isso realmente tem a ver com uma característica física gerada pela seleção genética. Confinar esse cão em um apartamento (ou mesmo um quintal), sem estímulo, vai gerar um cachorro “destruidor” (ele tem que preencher o tempo de alguma forma), desequilibrado, com auto estima abalada, eventualmente até agressivo. E isso normalmente gera maus tratos e abandono, especialmente quando o comportamento do animal se choca com a expectativa de ter um cachorro “de cinema”.

Outro problema (e na minha opinião o mais grave): o programa está provocando nas pessoas uma ganância por cães de alto valor, como se fossem objetos de desejo. Mas que tipo de amor uma pessoa pode devotar a um cachorro que vale um milhão de dólares que seja diferente do amor que ela pode devotar a um vira latas resgatado do meio da rua? É esse tipo de amor incondicional - que você dá sem esperar nada em troca - que é a única recompensa de se conviver com cães.

E, agora, vamos falar dos interesses da causa animal.

Será que esse programa não poderia ter feito uma filmagem no CCZ de São Paulo ou em qualquer ONG da cidade e feito uma campanha incentivando adoções? Será que o quadro “Construindo um sonho”, do mesmo programa, não poderia ter dado a uma ONG ou protetor independente um abrigo que seguisse a legislação sanitária e depois fizesse uma campanha maciça de adoção dos animais?

Conte agora, por que você quer um cãozinho? Pra exibir pra vizinhança? Um cachorro pra você olhar e sentir orgulho dele ser lindo (bom, as minhas são vira latas e eu acho lindas, a única questão é que isso não foi determinante pra ficar ou não com elas)? Ou porque você quer um companheiro a quem dedicar um tempo, você quer ter mais responsabilidade, você quer poder ajudar um animal desses?

Se sua resposta for a terceita, interessa mesmo se o cachorro é branco, preto, cinza ou amarelo? Faz diferença ter olho castanho ou verde? Se a orelha fica em pé ou de lado? Que idade ele tem? Interessa realmente se ele “sabe” (entre aspas pq isso se ensina, mesmo aos da raça mais pura do mundo) se portar em exposições ou fazer truques absolutamente inúteis (o que é diferente de você ensinar truques até como uma forma de brincadeira e de interagir com o animal)? Não, certo?

O que deveria ser analisado ao adotar um cachorro é: eu posso cuidar adequadamente desse animal, ele vai ter um espaço adequado pro seu porte, eu vou poder dedicar a ele o tempo adequado, vou poder ficar com ele todo o tempo da vida dele, estou pronto pra assumir esse compromisso? Ter ou não ter uma animal não é uma questão de ego!

Aliás, eu me questiono se o SBT vai cumprir a legislação municipal e vai entregar esses cães castrados. Ou se eles vão, além de todo esse problema, dar suporte a criações de fundo de quintal.

Acessei o formulário do site da promoção e fiz minha inscrição ( http://www.sbt.com.br/domingolegal/fale/cadastro.asp?id=21 ). Afinal, eu também tenho um sonho relativo a cães:

Eu não quero um cãozinho - já adotei duas, resgatei e encaminhei pra adoção mais alguns e ajudo atualmente uma voluntária que resgatou e cuida de mais de 80 cães aguardando um lar.

Que “sonho” de ter um cãozinho é esse que não pode ser atendido com uma adoção amorosa de um cachorro que realmente precisa de um lar? Que determinismo é esse que esquece que cães são indivíduos e reforça a idéia de que a raça determina comportamentos? Quer um amigo? Mas amigo não se compra!

O que eu quero é que os produtores desse programa coloquem a mão na consciência e pensem um pouco no que se está incentivando com essa promoção.

Meu sonho é ver um Brasil em que a esterilização e adoção de animais - abandonados aos milhões pelas ruas, CCZs e abrigos de ONG’s e protetores independentes - sejam incentivadas e que cães deixem de ser encarados como “objetos de desejo”, que deixem de ser exibidos em vitrines de pet shops como se fossem um produto de luxo.

Eu quero que o problema de abandono de animais seja tratado com seriedade e que cachorros parem de ser tratados como produtos a serem adquiridos por um preço. Eu quero que as pessoas parem de querer ter animais pq eles são “fofos” ou fazem truques engraçadinhos, mas sim porque têm condições pra isso e adotar um animal, acabando com o comércio dos mesmos, faz parte da solução de um imenso problema, além de um ato de amor.

O que eu quero mesmo é que esse programa promova um pouco de educação para seus telespectadores ao invés de incentivar a ganância de ter um animal de alto custo e tratar a questão animal como um mero problema de ego (”eu quero”).

E, se a produção levar essa promoção adiante, espero ao menos que cheque muito bem as possibilidades do ganhador, fique atenta ao destino desse animal (cães de raça são abandonados no minuto em que se tornam inconvenientes. Tenho alguns no canil pra doação), garanta que terão estímulo adequado e cumpra a legislação municipal da cidade de Sâo Paulo, entregando esses animais castrados. E compense essa má ação ajudando o CCZ, ONGs e protetores independentes numa campanha que incentive seriamente a adoção de animais.

Até a próxima, de preferência com notícias mais felizes.

Renata
VegVida.

Mais um pedido...

Dessa vez é pro pt rejeitar o PL 4548/1998 que vai alterar a lei o artigo 32 da lei 9605/98
Lista de emails:
dep.candidovaccarezza@camara.gov.br,dep.anselmodejesus@camara.gov.br,dep.antoniocarlosbiscaia@camara.gov.br,dep.carloszarattini@camara.gov.br,dep.deciolima@camara.gov.br,dep.devanirribeiro@camara.gov.br,dep.domingosdutra@camara.gov.br,dep.fernandoferro@camara.gov.br,dep.franciscopraciano@camara.gov.br,dep.geraldosimoes@camara.gov.br,dep.irinylopes@camara.gov.br,dep.josegenoino@camara.gov.br,dep.joseguimaraes@camara.gov.br,dep.luizsergio@camara.gov.br,dep.nilsonmourao@camara.gov.br,dep.paulorocha@camara.gov.br,dep.pepevargas@camara.gov.br,dep.vicentinho@camara.gov.br,dep.reginaldolopes@camara.gov.br,dep.jilmartatto@camara.gov.br,dep.virgilioguimaraes@camara.gov.br

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Ecoterrorista

Para o ativista Jerry Vlasak, vale tudo na luta contra o uso de animais como cobaias em testes de laboratórios. Até matar cientistas
Carin Homonnay Petti

Seria durante uma passagem pela Grã-Bretanha que o médico e ativista americano Jerry Vlasak explicaria à Super suas opiniões sobre a luta pelos direitos dos animais. A entrevista ocorreria na Inglaterra, durante um encontro promovido por ativistas da Europa e dos Estados Unidos. Mas o texano radicado na Califórnia nem teve oportunidade de arrumar as malas. O governo britânico negou seu pedido de visto, alegando que suas "opiniões perigosas" não são bem-vindas no país.
Ao conversar com a revista por telefone, Vlasak mostrou por que quando abre a boca assusta autoridades, aterroriza a indústria farmacêutica e recebe críticas da maior parte da comunidade científica. Suas idéias são uma amostra do que muita gente chama de ecoterrorismo. Acha, por exemplo, "moralmente aceitável" o assassinato de cientistas que utilizem cobaias de laboratório. "As mortes só ajudariam a causa", afirma.
Quando não está atendendo vítimas de acidente de trânsito, tiros e facadas num hospital de Los Angeles, Vlasak dá assessoria científica a entidades como Speak e Shac, duas das mais radicais organizações antitestes com animais. Atualmente, os grupos tentam impedir a construção do novo laboratório de cobaias na Universidade de Oxford e varrer do mapa a Huntingdon Life Sciences, empresa especializada em pesquisas químicas e farmacêuticas. Entre os objetivos dos inimigos de Vlasak estão a busca de tratamentos para doenças como o câncer, diabetes, mal de Parkinson e de Alzheimer.

Por que você julga ser aceitável atacar cientistas que estão usando cobaias para desenvolver novos medicamentos?
Qualquer coisa que detiver essas pessoas é moral e necessária. Não estamos falando de gente inocente. Eles torturam animais em laboratórios todos os dias. Não adianta eu parar numa calçada com um cartaz pedindo o fim dos experimentos. Ninguém vai me ouvir. E a verdade é que nossas táticas funcionam. A Universidade de Cambridge desistiu de construir um laboratório porque ficou com medo dos ativistas – eles também acharam que o sistema de segurança ficaria muito caro. Uma empresa especializada em pesquisas já perdeu 63 clientes e fornecedores. Nossa pressão também já fechou uma fazenda que criava gatos e um canil que fornecia cães da raça beagle para laboratórios. Nelson Mandela dizia que a não-violência é uma estratégia, não um princípio moral. Nós temos o dever moral de fazer o que dá resultados.

Você vê algum limite ético nesse dever?
Não existem limites. Qualquer tática que funcione é legítima. Alguns cientistas só vão acabar com os experimentos se temerem pela própria vida. É uma pena que seja assim. O que fazemos não é muito diferente de assassinar nazistas como Hitler, Himmler ou Goebbels. Se matássemos os três e salvássemos 6 milhões de judeus, ninguém diria que é errado. Creio que o mesmo raciocínio vale para animais. Matar dois, três, cinco ou dez (pesquisadores) e salvar milhões de vidas inocentes é moralmente aceitável.

Como a morte de um cientista será capaz de trazer benefícios aos animais?
Observe qualquer movimento de luta contra a opressão, como o combate ao apartheid na África do Sul e a escravidão nos Estados Unidos. Sempre que uma força exerce pressão sobre outra, a mais fraca recorre à violência. E os resultados acontecem. Até agora ninguém morreu, mas isso ainda vai acontecer. Não estou pedindo isso, apenas prevendo. Você não pegaria em armas para impedir que crianças no jardim de infância fossem torturadas até morrer em laboratórios? Se aceitamos fazer isso por pessoas, mas não por animais, estamos adotando o especismo, ou seja, acreditar que seres humanos são superiores a outras espécies. Sou contra o especismo da mesma maneira que sou contra racismo, machismo e homofobia.

Melhorar a saúde dos humanos não justifica os testes com animais?
Na Alemanha nazista, judeus eram utilizados como cobaias em campos de concentração. Graças a testes assim, cientistas obtiveram informações úteis. Eu acho errado matar de frio um judeu para estudar o combate à hipotermia. Da mesma maneira, sou contra matar animais. Não me interessam os benefícios que essas pesquisas trarão.

Para desenvolver antibióticos, os cientistas valeram-se de testes em cobaias animais. Como médico, você receita esse tipo de remédio a seus pacientes?
Claro que sim. Mas o fato de um idiota ter enfiado droga goela abaixo de um animal para verificar a eficácia do tratamento não prova que esse ato seja necessário. É bom lembrar que novos remédios precisam sempre ser testados também em seres humanos.

E como a medicina pode avançar sem experimentar suas novas tecnologias em cobaias de laboratório?
Animais são forçados a viciar-se em cocaína, anfetaminas, cigarros e outras substâncias que todos sabem que são prejudiciais. Em outros experimentos, filhotes são separados de suas mães para estudar o que acontece com pessoas criadas sem afeto. A forma como esses animais sofrem não tem nada a ver com os humanos. Não há razão para isso. A maior parte das informações úteis para seres humanos é obtida em testes clínicos com seres humanos. Estudamos grandes amostras de pessoas, vemos o que acontece e detectamos padrões. Também podemos usar técnicas como autópsias, a análise de tecidos, testes em culturas de células humanas e modelos matemáticos. Experimentos assim são muito mais confiáveis do que dar drogas a ratos, coelhos ou outros animais. Quando aplicamos drogas numa fêmea podemos ter efeitos diferentes daqueles verificados num macho. Acreditar que o que você deu ao rato terá o mesmo efeito num ser humano é estúpido. Não faz qualquer sentido. Não funciona. Na verdade, a utilização de animais pode até atrapalhar esse processo. O desenvolvimento da vacina contra pólio, por exemplo, atrasou dez anos porque o modelo animal não produziu os resultados desejados. Gastam-se centenas de milhões de dólares em pesquisas envolvendo animais e pelo menos 90% dos estudos vão para o lixo. E de tudo que é publicado, no máximo 1% ou 2% realmente tem alguma utilidade.

Se os experimentos em cobaias são mesmos inúteis, por que a indústria farmacêutica gasta tanto dinheiro com eles todos os anos?
Testes com animais servem como arma para disputas judiciais. Se o remédio fizer mal, alega-se inocência com base nos testes da droga em muitas espécies. Também há muita gente ganhando dinheiro com pesquisas financiadas por recursos públicos, incluindo as indústrias farmacêuticas. Além disso, governos exigem a realização de testes em animais. Isso é um erro, mas não surpreende. A indústria farmacêutica tem dois lobistas para cada membro do congresso americano. Foi por causa desse tipo de lobby que o meu visto de entrada na Grã-Bretanha foi negado.

• Nos tempos de médico-residente, participou de pesquisas contra a arteriosclerose envolvendo cachorros. Abandonou os experimentos por considerá-los "inúteis" e "cruéis".
• Saboreava um bom bife até 1992, quando leu alguns livros sobre o sofrimento de animais, deu adeus a carne, leite e ovos e virou vegetariano
• Foi preso por cinco dias por participar de um protesto contra o uso de peles animais em Los Angeles. Questionou a detenção na Justiça e acabou com 20 mil dólares de indenização no bolso

Falhas do Governo Do Estado da Bahia


Há vários pontos onde o governo de todos os nós prejudica a população do estado da Bahia, a UNEB assim como vários pontos do governo é a prova disso, o descaso que se tem com as universidades estaduais da Bahia e em particular com a UNEB vem causando graves faltas nas mesmas, fruto disso vários campus da universidade vem paralisando como Caetité, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, agora Barreiras e Irecê, apesar que esses 3 primeiros voltaram das paralisações após 70 dias em mobilização.

O que as universidades querem?

A resposta para isso é bem grande, aqui no campus nove há muito o que se fazer, cada curso tem sua dificuldade em especial mas com certeza não há nenhum que “se salve”.

Agronomia- Um dos cursos que estão numa melhor situação, sofrendo apenas com falta de alguns professores (detalhe: 20 efetivos pra 72 disciplinas) , laboratórios (e equipamentos) necessários para a formação dos estudantes.

Biologia- O curso está sem professores efetivos (apenas 5), sem contar que a universidade não dá nenhum espaço para extensão coisa que é necessidade vital para a formação do graduando. A situação do curso é alarmante ao ponto que se o MEC for vistoriar a situação irá fechar o curso sem sombra de dúvidas.

Ciências Contábeis- O curso tem turmas que estão sofrendo com a falta de professores, esse é um dos cursos que estão em melhores situação no campus.

Pedagogia- Grande falta de professores...

Letras- Curso que por ser um dos mais antigos do campus teve seu tempo de ouro, a apatia dos alunos foi deixando que os pequenos problemas fossem ficando grandes o suficiente para os deixar sem sala, sem professor hoje em dia há alguma força de luta no curso, sendo o segundo curso a adotar a posição de paralisação sem data pra término.

Matemática- O curso também sofre da falta de professor mas não acha isso razão para uma paralisação tão radical quanto Letras e Biologia tomaram.

É essa a posição do campus, os estudantes vão à Salvador ter uma reunião no gabinete do governador ( é o planejado pelo menos).

Resenha sobre a viagem para o show em Cotegipe-BA


A Ida

Para quem não sabe Cotegipe é uma pequena cidade de 20 mil habitantes a 90Km de Barreiras em sentido à capital, como é de se esperar a cidade é muito pequena e é carente de muitas coisas dentre cultura, alimentos mais variados e bom senso da parte dos jovens nativos como define Tito da Vômitos. O show que aconteceu dia 28 de Abril é uma prévia do próximo que o organizador Cristiano quer fazer em setembro que será bem maior e talvez trará banda do DF segundo ele. O local do evento tinha uma estrutura bem comum para shows underground era no fundo de um bar onde provavelmente ficaria as mesas de sinuca tinha uma iluminação ruim e no teto umas faixas coloridas como aquelas de carnaval depois do espaço do show ainda tinha um quintal onde servia para tomar um ar (pelo menos para mim era assim pois era o único sXe do local) lá também tinha um banheiro com um mictório que atirava a urina pro outro lado do muro (será que o vizinho aceita?) pelo dia conheci uns roqueiros locais, bem talvez mais pra locais do que pra roqueiros mas vamos lá, na casa do Cristiano que era onde estavámos ficando ( eu e toda galera de Barreiras) tinha algunso desses pseudo roqueiros uns caras com esse corte de cabelo com um mini moicano, braços explodindo numa camisa minuscula até aí tudo bem, afinal aparência não é nada, quando começamos a conversar ( os caras na verdade porque eu já sabia que só ia sair merda da conversa) vi que os caras de lá em sua grande parte são daqueles que ouvem coisas legais mas só o que é sucesso, as clichês, como System, Red Hot etc.

Pré show

Quer saber qual é o defeito de fazer som num bar? Continue lendo então!

Lá estávamos, todo mundo arrumado quando aparece um cara na porta a gente foi ver, e sabe quem era? O Álex um peruando muito firmeza que entende muito de todas as vertentes do rock and roll que foi um trecho da estrada de carona e outro trecho a pé! Terminamos de arrumar jantamos, e fomos pro bar Rebentão onde ia rolar o show, um fato que vale lembrar é que o show só pode rolar depois que acabou a missa! Pois o bar ficava no centro e igreja também e não pode atrapalhar o padre fazendo barulho aqui fora, até som automotivo é parado! Na praça a gente conheceu mais gente local e mais pseudo roqueiros sentamos lá no bar e pedimos um refri de 2 litros o Alysson (baixo da Vômios) colocou os pés na mesa enquanto Pirulito ( Bateria) ficou batucando na mesa o velho dono do bar chegou lá reclamando aí a gente vazou de lá, o Álex ficou o velho disse pra ele que a clientela daquele horário não gosta e tal, vale lembrar que eram famílias que tavam o bar (??).

Hora Do Show

Depois de chamar a galera pra chegar junto o pessoal foi juntando lá e então começou o show propriamente dito, a abertura do how foi feita por mim (She Drink's) no baixo, Rick Vumito na guitarra e Pirulito na bateria, tocamos um jam que saiu legal, depois de nós foi a vez da banda Cadáveres banda de tributo ao Nirvana, eles só tocaram as mais grunges e escrotas, o vocal sabe ser bem escroto como eles não tinham bateria o Pirulito tocou pra eles, a apresentaçã foi boa, apesar de curta, quando terminou fui parabenizar o vocalista/guitarrista mas ele ficou dizendo que a apresentação foi uma merda, se ele queira garotinhas gritando o nome dele realmente não foi um bom show, dizem os boatos que esse cara só sai de noite e só anda pelo escuro, não sei se é ele, mas por lá tem esse cara.

Chegada a melhor e pior hora do show menin@s, a Vômitos finalmente vai tocar, nem preciso dizer como foi o som, aquele golpe letal de adrenalina que contamina todos no show fazendo com que em menos de segundos uma roda punk se incendeie no lugar, mas infelizmente nem tudo é uma maravilha como devia ser, eu já tinha reparado que o pessoal local estava de sacanagem, tinha um troglodita com copo de cerveja na roda e não queria que derrubasse já como desculpa para violência, os mesmos caras que estavam lá na casa do Cristiano estavam dando socos e chutes na roda sem se preocupar em quem ia acertar pois eles eram bombados e grandes quem ia procurar confusão? Foi aí que eles se engaram, o pessoal de Barreiras que tava na roda também revidava, apesar de estar em minoria, Ionaré recebeu uma cotovelada na cara, INTENCIONALMENTE e eu vi o cara dando de sacanagem depois eles foram pedir desculpas e fingir que foi acidental, outra coisa foda que rolou foi um cara com uma garrafa de cerveja atirando cerveja na roda, logo no inicío o chão estava todo molhado dificultando a dança nessa onda até o pessoal da Vômitos tomou pancanda o Tito como era vocal, levou um soco na cara de não-se-sabe-quem idem para Alysson e Rick, mesmo depois de tantos pedidos que a banda fez para que o pessoal parasse com a violência eles continuaram a bater, ou tentar pelo menos, como não podia acabar de outra forma, uma multidão sai correndo do lugar, uma briga se fez lá no fundo ninguém da galera estava envolvido, o dono do bar mandou desligar o som. Acabado o show ficamos na praça conversando, depois fomos para casa. Na volta do onibus muita zuada, bundas na janela, vômito no fundo do ônibus junto com urina e é claro o Binha que tava escondido no onibus e o cobrador pegou! Mas tudo se resolveu e chegamos bem, menos o Rick que estava bebaço.

Tá aí a resenha sobre a viagem, o próximo show talvez seja mês que vem que vai ser a gravação da Demo Ao Vivo com as bandas Vômitos e Radicaos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Abelhas


Abelhas (Fonte: The Vegan Society)

"As abelhas são manipuladas para gerar vários produtos de uso humano: mel, própolis, pólén, geléia real e até ferrão. Elas são insetos inteligentes, descritos como tendo uma das mais complexas formas de comunicação, perdendo apenas para os seres humanos.

Por serem vistas voando livres, elas são consideradas isentas das crueldades comuns na indústria agrícola. No entanto, as abelhas são tratadas exatamente da mesma forma que qualquer outro animal de fazenda. Elas passam por uma rotina de exames e manejos, regimes alimentares artificiais, drogas e tratamentos por pesticidas, manipulação genética, inseminação artificial, transporte (por ar, trilhos ou estradas) e morte.

Rainha por um ano, talvez dois

As abelhas rainhas são inseminadas artificialmente com esperma obtido de abelhas decapitadas. As rainhas são mortas sistematicamente a cada dois anos, porém, depois de certo período de tempo a sua capacidade de reprodução entra em declínio e toda a sua colméia se torna improdutiva e antieconômica. Em Israel, elas são mortas e substituídas todos os anos.

Abelhas esmagadas

Quando os apicultores manipulam os favos, muitas abelhas são esmagadas e mortas. Uma baforada de fumaça é lançada nas colméias para acalmar as abelhas e facilitar o manuseio. Instrumentos especiais que violam o espaço das abelhas são introduzidos nas colméias para coletar seus produtos quando elas entram nas colméias. As abelhas são separadas de suas colméias através de vigorosas sacudidas ou por jatos fortes de ar. Elas podem ter suas asas e pernas arrancadas.

Cortar as asas das abelhas rainhas previne os enxames, que são a maneira natural de reprodução, alimento e sobrevivência das espécies. Entretanto, os apicultores estão constantemente tentando prevenir este fenômeno natural e usam formas artificiais, como cortar suas asas, para manter as colônias sob controle.

Alimentação artificial

Os apicultores alimentam as colônias com pólen artificial e calda de açúcar branco para substituir o mel que foi removido. Se essas práticas são mantidas por um longo período de tempo, há uma diminuição da produtividade e tempo de vida. As colônias alimentadas com sua comida natural - mel e pólen - resultam num grande surgimento de abelhas mais vigorosas.

Pesticidas

Os apicultores se tornam dependentes do uso de pesticidas sintéticos e antibióticos para combater pestes e isso leva a problemas como riscos toxicológicos para apicultores e abelhas, além de risco de contaminação do mel.

Abelhas transportadas

Abelhas são compradas e vendidas no mundo todo. No transporte, as abelhas podem sofrer de estresse, sufocação, superaquecimento ou frio. Muitas morrem como se fossem sepultadas em suas embalagens, que parecem caixões.

Abelhas exóticas são transportadas para países estrangeiros e causam problemas no ambiente natural, espalhando doenças. Elas são consequentemente tratadas como feras e mortas com sabão líquido e seus ninhos são destruídos colocando-se petróleo nas colméias.

Ganhando dinheiro

Para alimentar a economia da produção de mel na América do Sul, nos anos 50, o governo ordenou pesquisas sobre o uso do mel africano. Essas abelhas são as maiores produtoras de mel no mundo. Infelizmente, elas são também extremamente agressivas. Nenhum tipo de abelhas nativas da América do Sul tem ferrão, mas apenas três espécies produzem mel e certamente não em grandes quantidades. Infelizmente, as abelhas africanas produtoras de mel escaparam e milhares de colméias de abelhas africanizadas são agora destruídas a cada ano nos EUA, porque eles criaram e destruíram as abelhas européias produtoras de mel, mais dóceis, e elas picaram e mataram mais de 600 pessoas.

Polinização

Em muitos países, os serviços das abelhas são comprados com o propósito de polinizar, resultando no transporte das abelhas e suas colméias por centenas e milhares de milhas. A indústria alimentícia atualmente está procurando manejar artificialmente as abelhas que produzem mel para polinizar plantações, porque abelhas e insetos selvagens (que deveriam polinizar naturalmente as plantações) foram e estão sendo destruídos pelo desenvolvimento de construções, poluição industrial, pesticidas, práticas intensivas em fazendas, destruição de cercas vivas. O uso de abelhas produtoras de mel é hoje um grande negócio, especialmente em lugares como Nova Zelândia e América. Entretanto, mesmo no Reino Unido apicultores comerciais transportam colméias para encontrar reservatórios de néctar, para produção de mel e para polinização.

O pagamento pela polinização é um componente muito importante para o rendimento comercial dos apicultores. Comercialmente a criação de colônias de abelhas é também usada intensivamente para polinizar algumas estufas, particularmente plantações de tomates.

Vivissecção

Abelhas são também vítimas de vivissecção e um vasto número de experimentos levados em todo o mundo. Infelizmente, sua natureza geralmente quieta faz com que as abelhas sejam facilmente manipuladas e sejam consideradas animais de laboratório ideais. Muitas experiências são desenvolvidas nas colônias para aumentar a produção de mel, o que resulta em mais dinheiro.

No Japão, abelhas sofrem radiação para fazer com que os ferrões se tornem inofensivos, num esforço para atingir uma abelha sem ferrão para um manuseio mais fácil. Na Austrália, testes estão sendo feitos sobre uma proteína no ferrão da abelha para tratar o câncer.

Risco para a saúde

Mel e outros produtos das abelhas são largamente usados na medicina popular. Entretanto, pessoas com asma ou alergias são recomendadas a não tomarem mel ou geléia real, depois de diversas doenças e mortes; mel também não é adequado para crianças com menos de 12 meses de idade, por causa do risco de botulismo. Abelhas são vistas ingerindo água de plantas de esgoto e é sabido que coletam piche, adesivos e tinta ao invés de própolis.

Além disso, uma comparação dos principais nutrientes do mel e do açúcar demerara mostra que o açúcar é superior em proteína, calorias, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cobre, ferro, cloro, B6, pantotenato. Os muitas vezes duvidosos benefícios para a saúde dos produtos apícolas não justificam o uso e abuso das abelhas que produzem mel. Existem diversas alternativas de medicamentos disponíveis sem ingredientes animais.

Grande família

A abelha mais popular para produção de mel é a apis mellifera européia. Em comum com todos os insetos, ela tem um cérebro e diversos pequenos gânglios (sub-cérebros) correndo por seu corpo. Proporcionalmente ao seu tamanho, o cérebro da abelha é muito grande. O gânglio tem fibras nervosas conectando-o com fins sensoriais na camada externa do inseto. Outras fibras carregam impulsos nervosos dos gânglios para o músculo e órgãos internos, regulando sua ação.

Em média, uma colônia comporta 42.000 - 60.000 abelhas e pode sobreviver mais de 20 anos. Entretanto, a expectativa de uma abelha individualmente é muito curta. Dentro da colméia existem três tipos de abelhas: a operária, o zangão e a rainha. A operária desenvolve a maioria dos trabalhos necessários para manter a colônia funcionando, incluindo limpeza, alimentação, larvar, manipular a cera, processar o mel e vasculhar ou defender a colônia. As abelhas que vasculham comunicam fontes de alimento para suas colegas por meio das famosas "danças de sacudir", que envolvem intrincadas séries de círculos e movimentos. Depois de seus mais ou menos 20 dias de vida, ela age como uma vasculhadeira ou abelha voadora, coletando néctar e pólen. A vida da operária dura cerca de 30 a 35 dias. Até onde se sabe, a única função do zangão é se acasalar com a abelha rainha; depois disso, ele morre em condições naturais. As rainhas vivem por 5 anos, mais ou menos. Elas têm duas principais funções na vida: acasalar-se e pôr ovos. Ela é uma parte muito importante da colônia, porque passa adiante suas características e controla seus trabalhos pelo número de ovos que produz.

Maiores produtores de mel

Cerca de 250.000 a 300.000 toneladas de mel são comercializadas internacionalmente por ano e duas vezes isso é atualmente produzido. Existem cerca de 6 grandes produtores no mundo, incluindo China, USA, México, Argentina, Canadá e Alemanha.

Dados das abelhas produtoras de mel

A abelha produtora de mel voa cerca de 800 Km em sua vida de operária e produz apenas meia colher de chá de mel. Uma rainha deve produzir meio milhão de ovos em sua expectativa de vida natural, entretanto, só lhe será permitido viver dois anos no mundo comercial, produzindo 150.000 ovos anualmente. Durante esse período, em condições calmas, as abelhas que vasculham viajam a 24 Km por hora e até mais do que 40 Km por curtos períodos de tempo e trabalham por 7-10 horas por dia.

Produtos das abelhas

Mel (alimento) - Comida pré-digerida feita pelas abelhas a partir do néctar. As abelhas coletam o néctar das folhas e estocam em seu estômago primário ou estômago do mel, onde ele é parcialmente digerido e convertido no que chamamos de mel. Essa é uma fonte de alimento das abelhas e é estocada na colméia para os meses de inverno. O metabolismo do mel cria um calor que mantém a temperatura da colméia de 17 a 34 graus. A colônia requer 200 lbs de mel para sobreviver. É usado por humanos como comida, remédio e em cosméticos. Existem muitos substitutos para o mel, como o melado, extrato de malte, açúcar, xarope de glicose, suco de frutas concentrado.

Cera de abelhas - Secreção de 8 pequenas glândulas de cera localizadas abaixo do abdomen da abelha. A cera macia flui em 8 bolsas abaixo das glândulas onde é solidificada, sendo removida e passada para a boca, onde é trabalhada em células hexagonais chamadas favos, que são usados como estrutura básica da colméia. É usada em cosméticos, na indústria farmacêutica, em ceras e velas.

Própolis - Uma substância resinosa colhida pelas abelhas nas árvores e usadas para tapar buracos e envernizar a colméia. As abelhas a utilizam também como antibiótico natural e agente antifungo. É colhida por humanos raspando a colméia ou coletando em molduras especiais. É usada como medicamento ou suplemento alimentar e chamada algumas vezes de "cola da abelha".

Pólen de abelhas

É coletado das flores e trazido de volta à colméia como uma carga em suas patas traseiras. É uma fonte de alimento para as abelhas e é estocado na colméia. A colônia requer cerca de 60 lbs de pólen todo ano para sobreviver. A coleta humana de pólen envolve adaptar armadilhas especiais que raspam o pólen e são grande o suficiente para a abelha passar. O pólen de abelhas é usado como suplemento alimentar.

Geléia real

É um creme branco, fluido colante resultante de uma mistura de duas secreções das glândulas das abelhas operárias. É a única fonte de nutrição para a rainha por toda a sua vida, já que a geléia real permite à abelha se tornar rainha. Algumas pessoas acreditam que podem reaver sua juventude perdida comendo este produto. Na China, que é o maior exportador deste produto, foram inventadas técnicas para se coletar geléia real e detalhes dos métodos de coleta são guardados em segredo. Algumas vezes é chamado de "leite das abelhas".

Veneno (ferrão)

A coleta do ferrão da abelha envolve a construção de uma tela de carga elétrica na frente da colméia. Quando as abelhas voam através dessa tela, elas recebem um choque elétrico que faz com que deixem depositado seu ferrão. O ferrão é usado por algumas pessoas por suas supostas qualidades medicinais.

Estatísticas do Reino Unido

Cerca de 22.000 toneladas de mel são consumidas no Reino Unido todos os anos, sendo a maior parte importada da Nova Zelândia, China, Argentina e México. Existem cerca de 40.000 apicultores no Reino Unido, mas provavelmente apenas 320 são empreendimentos comerciais ou semi-comerciais.

Fonte: Instituto Nina Rosa - http://www.institutoninarosa.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=157&Itemid=101

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vote SIM!

A enquete estava com problema técnico, mas agora os votos estão sendo computados de forma correta. Potanto, mesmo quem já havia votado, por favor repita a operação, pois agora o computador será identificado evitando que uma só pessoa vote indefinidas vezes o que tornaria o resultado distorcido, independentemente de qual opção fosse o mais votada...

REPASSEM PARA SEUS AMIGOS! :)


Muitos acompanharam nossa luta pela implantação da lei que proibisse a apresentação de circos com animais na cidade de Joaçaba/SC. Depois de muitas discussões, o prefeito da época retirou o veto, a lei foi novamente aprovada na Câmara e (para surpresa de todos) novamente vetada pelo prefeito! Em 2008 conseguimos eleger um prefeito que se comprometeu em não vetar a lei caso fosse aprovada neste novo mandato. Pois agora é a hora de mostrarmos aos vereadores que estamos firmes na luta pela implementação da lei. Sabemos que a maioria deles nos apóiam...
No site da Câmara de Vereadores de Joaçaba há uma enquete:
Você acha que a apresentação de animais nos circos deve ser proibida?
Vote SIM!
http://www.cmj.sc.gov.br/

Há Braços!

Amigos dos Animais
Elisabete Margot Vieira
Presidente