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domingo, 10 de novembro de 2013

Lançamentos! Renegades Of Punk, Leptospirose, Xi Drinx & As Aberrações e Vomitos estão com material novo!

Bom, faz um tempo que o blog não é reabastecido com novidades então estamos hoje trazendo aqui algumas notícias boas para o underground local, do nordeste e nacional, estamos falando de vários lançamentos!
O primeiro lançamento é da banda The Renegades of Punk, com seu punk tropical bem representado no clipe da música Um Leão Por Dia, além do clipe recomendamos conferir esse trabalho feito efeitos bem legais em fotos tiradas em shows de várias bandas incluindo o Renegades!



Além do Renegades quem está de clipe novo é Leptospirose, a banda está prestes a lançar seu novo disco,  o Tatuagem de Coqueiro, a música que ganhou clipe foi exatamente a que dá título ao disco, confira essa pérola do faça-você-mesmx punk:



Além disso, para quem não sabe, aconteceu a 4ª Noite do Horror em Barreiras, evento que foi um sucesso e entrou pro rol dos melhores que já aconteceram na região do oeste da Bahia, deste show ainda vai sair uma coletânea com as bandas autorais que tocaram, mas já de antemão duas bandas lançaram seu áudio completo para download grátis na internet, são elas Xi Drinx & As Aberrações e a Vomitos.
Não esquecendo que esse fim de ano ainda tem muitos eventos para rolar na região, como o Black Vomit Festival que acontece no próximo fim de semana em Brumado-BA além de outros que já publicamos anteriormente.
Quem quiser ver a imagem maior é só clicar. 
Aproveite e espalhe, valorize a cena underground!
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sábado, 12 de outubro de 2013

Adentrando nas Grutas do Passado de Bom Jesus da Lapa! [Parte 02 Final]

Nesta parte final da entrevista, falaremos com Ozzyries, agitador cultural na cidade de Bom Jesus da Lapa e membrx da banda Ratoeira, confira aqui junto conosco suas lembranças sobre a cena de Bom Jesus da Lapa e região da década passada e sobre hoje em dia.

1. Como era a cena na década passada?
Quais eram as bandas? Eram autorais? Havia muita gente?

Não era muito diferente do que é hoje. Faltavam espaços pra tocar, existiam poucas bandas na cidade, mas diferente de hoje, sobrava vontade de fazer rock, tanto das bandas quanto do publico.
As poucas bandas locais tinham um publico fiel que não perdia nenhuma oportunidade de vê-los ao vivo. As festas de rock eram constantes. E ainda tinha o Rock Rio São Francisco, o Tubaína Rock, o Metal Obscuro.
As bandas que tinham na cidade eram a Extremokaos, Ratoeira, Milha Verde, Dislate, Arkhadia, e Evil Cave, que foi provavelmente a maior banda que existiu na cidade na década passada. Dessas, só a Extremokaos, Milha Verde e Evil Cave tinham trabalhos autorais.


2. Quais os problemas que a cena de Lapa enfrentava naquela época?

Os principais problemas eram a falta de estrutura das bandas, e ausência de espaços para tocar.

3. Algumas vezes trocando ideia com amigxs falo que a cena de Lapa era como o Titanic em dimensões culturais do rock da região, e que inacreditavelmente afundou, o que acha dessa afirmação?

É uma afirmação curiosa. A cena da Lapa tinha realmente um Titanic, que era o Rock Rio São Francisco. Ele foi fundamental para o surgimento e crescimento da cena na cidade. As bandas queriam tocar nele, e quem não tinha banda queria ter banda pra tocar no festival. Um evento grande pro porte da cidade, que trazia bandas de toda a Bahia, com 3 dias de duração, que aconteceu por três anos seguidos e que afundou. E junto com ele a cena local.

4. O que sobreviveu ao tempo se tratando do rock da cidade?

Das bandas, só a Ratoeira.

5. Como é a cena do rock em Lapa hoje em dia?

Hoje existem ainda menos bandas, mas existem mais oportunidades pra tocar.

6. Ainda tem bandas na ativa?

Sim. Tem a “Beiço de Jegue”, a Ratoeira, que já citei antes, e está comemorando 15 anos de existência esse ano e Thunga Marques, que tem um trabalho solo, autoral e que também produz eventos na cidade.

7. Fazendo uma comparação com antes e hoje, qual é a diferença?

Antes tinham mais bandas, hoje tem mais espaço.

8. O que seria o maior mérito da cena de hoje em dia na cidade?

Tem espaço pra tocar, mas não tem banda na cidade. Então a gente chama a galera de fora, vai atrás, se vira pra bancar passagem, hospedagem, alimentação.
O maior mérito talvez seja o esforço pra não deixar se apagar essa chama roqueira na cidade.

9. Quais são/eram os principais eventos da cidade? Hoje em dia tem algum evento/local que ainda dá espaço para o rock na cidade?

Os principais eram o Rock Rio São Francisco, o Tubaína Rock e o Metal Obscuro. Desses o que mais sinto falta é o Metal Obscuro, com certeza. O Metal Obscuro era um bloco alternativo, que reunia boa parte da galera que movimentou a cidade na década passada.
Hoje existem sim eventos que dão espaço pro rock na cidade. Os principais são “A Noite do Pop Rock” que acontece geralmente em abril, o “Independência Rock” que sempre rola no 7 de setembro, e o Musica na Casa que acontece na Casa da Música mensalmente.


10. Espaço final aberto para sua fala

Muito bom relembrar a década passada, deu até um gás pra continuar a realizar eventos na cidade.

Muito obrigado ao Ozzyries pelas respostas e por você pela leitura espero que tenha gostado, até a próxima!


Adentrando nas Grutas do Passado de Bom Jesus da Lapa!

Banda Evil Cave no Rock in Rio São Francisco
  Olá pessoal, hoje estamos trazendo uma matéria exclusiva com um conteúdo bem interessante e atrativo para várias gerações do rock da região, para xs mais antigxs, esta entrevista vai trazer a memória vários momentos bons do passado, axs novxs na cena, um conhecimento sobre como era a cena rock and roll de Bom Jesus da Lapa na década passada, a entrevista foi feita em duas partes; no primeiro momento vamos saber como era  a cena pela ótica da banda Evil Cave, um dos grandes nomes do metal regional da década passada, banda que obteve grandes êxitos como tocar no Rock in Rio São Francisco e conseguir gravar em estúdio uma demo naquela época, a segunda parte é feita com Ozzyries, um membrx da cena contemporâneo do pessoal da Evil Cave, membrx também da banda Ratoeira e hoje em dia agitador cultural na cidade.
  Antes de postarmos a entrevista queremos de novo agradecer ao pessoal que colaborou com as respostas e material enviado, muito obrigado! E a você que está lendo esperamos que curta e valorizem cada vez mais a cena da sua cidade!

Fabrício
1. De onde surgiu a ideia de montar a Evil Cave?
Max: A ideia surgiu na época em que havia um evento chamado Metal Obscuro, o qual somos fundadores, e queríamos fazer algo diferente naquele ano. Decidimos então formar a banda com intuito de fazer cover de algumas bandas de Heavy Metal, entretanto, tocando da nossa maneira.
2. E o nome da banda, qual é o seu significado?
Max: Caverna Maldita, o nome se deu em razão da Gruta de Bom Jesus da Lapa que alguns julgam ser santa... A ideia era mostrar um outro aspecto, aquele que não é visto em virtude da fé que cega a maioria das pessoas.
Ao vivo em Santa Maria da Vitória
3. Como era a cena de Bom Jesus da Lapa naquela época?
Fabrício: A cena estava em ascensão, tinha sempre alguém novo começando a curtir o rock/metal. Creio que tenha sido a época de ouro do movimento rock em Bom Jesus da Lapa, por isso que o Evil Cave deixou de ser apenas um projeto pra se tornar uma banda de verdade.
4. Como era a receptividade do público dentro da cidade e pela região?
Ao vivo no clássico Metal Obscuro
Fabrício: Onde nós tocamos sempre fomos bem recebidos, além do fato de tocarmos grandes clássicos do metal, havia uma carência de bandas daquele estilo na época. Acho que esses foram os pontos cruciais para a boa aceitação que tivemos.
5. Quais foram as maiores experiências que a banda lhe proporcionou, quais os maiores êxitos da banda, e quais as maiores dificuldades que a banda encontrou?
Max: A banda foi praticamente meu primeiro trabalho, muito embora não era remunerado, era algo que eu gostava de fazer e que me fez aprender a aceitar opiniões diferentes da minha. Algo que é muito difícil. A maiores conquistas da banda foram as gravações e a aceitação do público que sempre elogiava o nosso trabalho e comparecia em nossas apresentações. A maior dificuldade foi a distância, nem todos os integrantes moravam na mesma cidade e isso inviabilizou o projeto.
Rock in Rio São Francisco
6. Como foi o processo de gravação do material da banda? Ficou algo sem gravar?

Fabrício: Foi um sonho realizado! Você poder eternizar algo que você se dedica tanto, é sempre muito gratificante. Trabalhamos duro e conseguimos. Conseguimos conquistar fãs também através do nosso trabalho em estúdio e isso é muito bom. Temos outra música que, infelizmente, não gravamos. Ela seria a mais rápida do Evil Cave, mas quem sabe um dia a gente grave ela.
7. Existe alguma possibilidade de reunião da E.C.?
Max: Não sei, cada um seguiu seu caminho, e hoje em dia é difícil nos reencontrarmos, mas acredito que essa seja a vontade de todos.
Fabrício: Sempre irá existir, pois todos nós somos amigos e a qualquer momento pode rolar um tempo sobrando de cada um, pra gente se reunir novamente!
8. Por que a banda se desfez?
Fabrício: DISTÂNCIA e TEMPO! Cada um seguiu para um lado. Eu fui pra Vitória da Conquista, os guitarristas foram pra Salvador e o restante permaneceu em Bom Jesus da Lapa. A questão do tempo, por cada um ter uma ocupação que requere dedicação e tempo. Dificilmente temos um tempinho em que possamos estar juntos.
9. O que você diz da cena de Bom Jesus da Lapa hoje?
Fabrício: Estou meio por fora. Sei que há algumas bandas fazendo um som por lá, mas creio que no ramo do rock. Metal está meio em baixa, mas espero que a galera mais jovem volte a curtir e viver o rock’n’roll como vivemos naquela época!
10. Finalizando deixe suas palavras sobre alguma coisa que a entrevista não contemplou, agradecimentos, etc.
Fabrício: Inicialmente queria agradecer ao blog pela a entrevista e possibilitar que a galera conheça um pouco da história do Evil Cave. É sempre bom ser lembrado, mesmo estando a tanto tempo fora da ativa. Quem sabe um dia possamos nos reunir novamente e fazer aquele “Brutal Heavy Metal” !! Segundo quero desejar sucesso à todas as bandas que ainda estão batalhando pra manter nossa cena forte! Grande abraço...
A E.C. foi formada por:
Fabrício -  Vocal
Max - Guitarra
Léo - Guitarra
Álex Vítor - Baixo
Libório - Teclado
Cleilson -  Bateria

E durante seu percurso ainda fizeram parte da história da banda:
Luciano - Guitarra
Vítor - Bateria

E você, ficou curiosx para ouvir esta banda? Nós do Terra Sem Lei conseguimos recuperar as mp3 da banda diretamente das antigas comunidades de rock da região no falecido orkut!




Godslayer lança sua primeira música

A banda nascida em Guanambi-BA Godslayer, acaba de lançar seu primeiro single que fará parte do EP que futuramente será gravado. A banda está confirmada em alguns eventos da região, não vá para o show sem conhecer o som! Aproveite e ouça agora a música Old Gods:

Curta a página da banda no facebook e fique por dentro de todas as notícias dos seus próximos lançamentos e shows: https://www.facebook.com/GodslayerMetal?

Acontecendo pela região

Neste fim de ano, a cena alternativa/underground do interior da Bahia está fervilhando com vários eventos, vejamos aqui alguns deles:

I Black Vomit Metal Festival (Brumado-BA)


 Este evento será o primeiro focado ao metal e suas vertentes na cidade de Brumado.
 Acontecerá no dia 16 de Novembro às 18 horas no Espaço Bruhmet, a entrada será no valor de 10 reais. 
Seu line up é formado pelas bandas: Four sins (Brumado), Headmaster (Brumado), Hellraiser B.S (Santa Maria da Vitória), Godslayer (Guanambi), Nazgûl (Vitória da conquista) e Chaos Conspiracy (Jequié) 

Compareça e fortaleça a cena underground da sua região!

Link do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/672710086072901/?fref=ts


Dezembro Underground - Santa Maria da Vitória (BA)
O evento, que acontecerá na AABB de Santa Maria da Vitória, até o momento está com duas bandas confirmadas; a God Slayer de Guanambi e a Suffocation of Soul da cidade de Poções ambas baianas, além disso já está sendo divulgado o preço da entrada do evento que será 5 reais e um quilo de alimento, mais novidades você pode conferir na página do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/236705413152792/?fref=ts

Fucking Shit Rock 'N' Heavy - Guanambi (BA)


Este evento acontecerá na cidade de Guanambi e contará com uma série de bandas em seu line up que o colocará entre os maiores eventos que acontecerão pela região nos últimos tempos, você pode conferir a lista de bandas e informações mais detalhadas sobre o evento em sua página no facebook que é: https://www.facebook.com/events/543504259054229/?fref=ts

4ª Noite do Horror - Barreiras (BA)


Evento clássico da cena de Barreiras que já rendeu um documentário e várias histórias para contar, com promessa de ser o melhor show de rock do ano da cidade de Barreiras, esta edição traz 9 bandas tocando uma variedade de estilos numa tarde de domingo. Todxs que tenham skate ou patins que queiram mandar suas manobras haverá um espaço no evento, portanto sintam-se livres para trazer seus equipamentos de diversão!
Dúvidas, maiores informações e avisos sobre evento podem e serão postados em sua página no facebook: https://www.facebook.com/events/733208126694387/?source=1

Festival Correnteza - Correntina (BA)




Evento tradicional da cidade de Correntina, acontecerá em dezembro e logo deve postar maiores informações com cartaz, line up e tudo mais, o evento tem uma fan page que é atualizada constantemente com informações a respeito da organização do evento, você pode acompanhá-la curtindo https://www.facebook.com/FestivalCorrenteza?fref=ts

Agora é só escolher em qual evento você poderá comparecer e curtir de maneira saudável o rock and roll da região!


Qualquer esquina pode virar um Boteco Poético!


   Há algumas semanas atrás pedimos ao poeta Rique Silva que escrevesse um relato sobre sua turnê pela Chapada Diamantina, que aconteceu há alguns meses, por estarmos em uma época onde todxs que mantém o blog estar bem ocupadxs só estamos podendo postar agora, mas, antes tarde do que nunca, agradecemos ao grandioso poeta Rique pelas palavras desejamos muita força e sucesso nas próximas empreitadas e a você que está lendo a matéria, agradecemos o acesso, viva a cultura!

Como Foi Pensada a Turnê e Como Aconteceu na Prática - Sobre o direito de ir e vir
Para se conhecer o mundo, é necessário que queiras o conhecer, para que no cara a cara da realidade, tu e ele estejam vibrando de braços abertos nas mesmas sintonias; Desse modo, a troca, o dar e receber de energias será recíproco e fortuito aos dois(infinitos de milhões) de interlocutores dessa dança. Vai-se com gigantescas vontades, anseios, curiosidades é melhor, pois, ficamos sempre nos perguntando: Como poderá ser tal viagem? O que poderei fazer lá? Quem encontrarei? Em que lugar ficarei? Como comerei?... Contudo, mantenha sua mente paciente e trabalhando em amplitudes, como farei tudo isso?... Somos convidados ao encontro de gigantescos recíprocos aprendizados, somos visita na mainha, painho, filhote, irmãzona terra, assim como cá em casa não se passa fome, na nossa casa não passarei. Pensemos sempre em multiplicar coisas boas para ganharmos coisas boas, começar um dia, desejando a alguém um BOM DIA, muda o mundo, sabia? Aprendi em uma estadia, que deve se começar com pelo menos uma direção de verbo para iniciar o dia, sem isso o mundo fica meio perdido. Como foi o caso de outro amigo que um dia acordou falando merda e passou o dia inteiro a se cagar... Enfim, a estrada são caminhos que se assemelham a pedaços de você esparramado por aí; A galera das cidades, refletem as energias das cidades, a galera do vale, reflete a energia do vale. É como se estar a conversar com suas partes mentais mais vibratórias e similares a tu no todo. As energias são potentes, e é necessário que aprendas a manejá-las , quanto mais controle sobre ti tiverdes, melhor será, quanto mais se conhecer, conhecer a tudo irá. Passei uns dias no vale do capão, aonde cada frase era uma poética, e cada ventania uma poética explosão. O vento cantava uivos tremidos com ecos nas paredes da barraca, e a chuva respingava, fraquinha, insistente, quase clamando para que de dentro eu saia. O mundo é lá fora de ti, mas começa em ti, senão não é nada teu, é invenção dos outros, e isso se aprende, é aprendizado e construção, desconstrução e vai, e vai... Entretanto , vai-se com um pensamento , e volta-se com milhares. No meu caso, uma ideia se tornou infindas, de um direcionamento, foi-se para incontáveis. Portas se abrem quando abrimos a boca para falarmos conosco construído no real, e com olhos de REC, fui convidado a conhecer novos portais, fui convidado a registrar com olhos de águia afiados as experiências mais intensas vividas em tais dias. Como de práxis, quando se quer mudar, se muda, com intensidade, com amor, com leveza... Faz-se necessário que eu sinta mais e mais, que eu conheça os pedaços de mim pelo mundo, que nessa brincadeira de vida, aprendamos a ser felizes, que cresçamos não como seres destoados uns dos outros, mas seres abraçados, conectados uns com os outros. Faz-se necessário, caminhar por esse mundo, pois lá descobri que não sou poeta, sou poesia, e também me faço a caminhar pelo mundo.

Rique Silva





domingo, 15 de setembro de 2013

Singles e mais Singles!

  Boa noite! Sem perder o costume, voltamos as atividades hoje com a publicação de dois materiais novos do interior da Bahia.
  A primeira novidade é o single Visions From Hell, da banda Headmaster, uma banda de Death/Black Metal metal surgida em 2013 na cidade de Brumado, Bahia.
  Fundada pelo vocalista Gabriel Benhur, a banda tem em seu repertório músicas próprias e tem como influências bandas como Sarcófago, Dismenber, Belphegor, Bathory e Morbid Angel. 
Atualmente estão em estúdio gravando seu EP, que terá 5 faixas, ainda sem previsão de lançamento.
Ouça:
Página no Facebook: https://www.facebook.com/pages/HeadmasteR/442579455790008




Além disso aqui na região do oeste da Bahia quem está com música nova é a Projétil Paralelo, a banda já tem uma demo e um EP em qualidade lo-fi lançados e agora estão com um próximo EP para sair, para mostrar como está seu novo trabalho elxs lançaram o single Jaulas Vazias que você pode conferir abaixo, basta dar o play, se você quiser curtir as notícias da banda no facebook é só curtir por lá https://www.facebook.com/ProjetilParalelo



Espero que tenham curtido as músicas, aproveite e vá aos shows e compre material da sua cena, ajude o underground!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Resistindo e Ocupando; Relato Sobre A Ocupação do Campus da UFOB em Barreiras-BA

Clique nas fotos para ampliar
   Como já é de conhecimento da comunidade local, @s estudantes dos dois campus da UFOB em Barreiras fizeram uma ocupação que já dura 15 dias aproximadamente, essa ocupação está embasada numa longa pauta de revindicações urgentes que entre elas estão o restaurante universitário, laboratórios, salas de aula dentre vários itens de importância primária para o ensino superior.
   Neste tempo de ocupação tudo que acontece dentro do campus está a cargo das pessoas que lá estão, com os portões fechados, a comunidade não faz ideia das condições que @s ocupantes estão passando, pois bem, estivemos lá e vimos uma situação realmente precária; não foram liberadas salas de aulas (ao menos uma por corredor como pedido) para que se pudesse alojar, tod@s estão dormindo em barracas, colchões ou no chão, sendo que a localização dos campi é próximo a mata fechada, além dos pernilongos há o problema do frio, mas parece que isso é algo irrelevante à atual gestão do campus. Coincidentemente a internet do campus Padre Vieira foi cortada na época da ocupação, no campus Prainha só há água em um prédio por que, segundo @s estudantes @s técnicos não querem se locomover até lá para ligarem a água nos dois outros prédios já que o campus fica fora da zona urbana e a ocupação está servindo de férias para essas pessoas, a empresa de ônibus local cortou as linhas que vão para o campus na ocupação. No campus Padre Vieira há apenas um banheiro com chuveiro e para se alimentar o pessoal está cozinhando alimentos recebidos de doações em um fogão improvisado com grades, tijolos e carvão no chão, o apoio da comunidade a esta situação é muito urgente, sinalizando a luta um estudante afirma que as conquistas que eles vão conseguir desta greve será para qualquer pessoa que vier a entrar na universidade futuramente que agora inclusive, está se expandindo para todo o oeste da Bahia. As bolsas de auxílio estudantil não foram pagas até hoje, o que resulta em um grande número de estudantes sem dinheiro para pagar aluguel de suas casas, comprar seus mantimentos, enfim, suprir suas necessidades básicas, inclusive ontem eles publicaram uma nota dizendo que as negociações estão interrompidas até que as bolsas
Ocupação no campus Prainha
sejam pagas, já que a resposta que a comissão oficial da universidade apresentou não tinha 
absolutamente nada de concreto, cheia de "será analisado" "vamos ver" se colocando de modo totalmente alheia aos problemas que a própria universidade está passando, além disso a ocupação ainda sofre com a falta de estudantes que se disponham a a participar ativamente do movimento, desde participando da ocupação até com a doação de mantimentos, boa parte das pessoas que são de outras cidades estão tomando a época da ocupação como greve e voltaram para suas casa, enquanto seus colegas passam necessidades no campus, uma vergonha, diga-se de passagem.


Por não terem um acervo bibliográfico suficiente muitas vezes @s estudantes vão para a UNEB ou IFBA utilizar a biblioteca.


   A universidade está há 7 anos em Barreiras mas ainda passa por problemas básicos, mesmo assim o governo implantou a UFOB (que antes era UFBA) que num curto prazo estará ativa em toda região, mas as obras nem começaram e o único campus que tem passa por situações que beiram a extinção de alguns cursos pela falta de condições. Houve já uma greve anteriormente encabeçada pelo curso de Geologia, e algumas das pautas da antiga greve ainda não foram atendidas e o curso mais precarizado dessa vez é Engenharia Civil, mas como resultado da greve anterior houve a contratação de professorxs efetivxs, que inclusive evitou a extinção do curso de geologia. 

  Já nos primeiros dias da atual ocupação foi publicado um edital de concurso, ou seja, há sim um retorno positivo para universidade, ao contrário que pessoas desinformadas ou de uma formação política deficiente costumam afirmar.

   Essa matéria foi feita com base em uma entrevista informal realizada com o conselho estudantil, quem tiver interesse em ler as notas oficiais com as pautas e justificativas das ações do movimento de ocupação, pode baixá-las clicando aqui, vale lembrar que essas notas são as que foram publicadas até hoje (26/08/13).

   Encerrando a matéria esperamos que esta tenha passado de forma clara o que está acontecendo atrás dos portões fechados da UFOB e que você se solidarize, @s estudantes precisam de sua ajuda, compartilhe o seu conhecimento sobre o assunto, faça doações de mantimentos, a causa é nobre e a necessidade é urgente.



   

3º - Rockonha - Santa Maria da Vitória

O blog está de volta e para começar a reacender a chama, vamos de rock and roll; Na cidade de Santa Maria da Vitória agora no dia 31/08 (próximo sábado) acontecerá a terceira edição do Rockonha, evento tradicionalmente acontecido na casa do Ricardo Nerd. Terão bandas tanto de punk rock quanto de metal, a casa fica próxima ao Fisk da cidade e quem chegar logo vai ouvir e sentir o rock and roll vibrando, começará às 19h, entrada gratuita, então é só chegar e curtir!
 Além de tudo o evento é histórico pois será o primeiro show da banda Abortados, que é a primeira banda de punk rock da cidade e com pretensões de seguir adiante no estilo (coisa que nunca aconteceu na cidade), tomara que esse seja o primeiro de muitos shows da banda e que logo estejam gravando seu primeiro registro! Entre as bandas a Vomitos (Barreiras-BA) conhecida já da cena da região estará somando no evento levando seu punk rock de mendigo, representando o metal extremo terá a banda Necrologies (ex-Hell Affliction), e a banda Dark Heaven.
De antemão a organização do evento pede a quem for participar ter respeito pelo espaço que está sendo cedido pela família do Ricardo, como uma segunda chance, já que no último evento quebraram algumas coisas por lá, infelizmente esse problema segue o rock de toda região, e o pessoal não cai na real que "quebrar tudo" na verdade é auto-sabotagem. Ficar sem espaço para os eventos é um prejuízo para todo mundo na cena, curta rock and roll e respeite os lugares onde acontecem os eventos, pois eles são nossos!


terça-feira, 28 de maio de 2013

Resenha 3ª Noite do Horror, Relatos dos Horrores

   
Xi Drinx
   5 Longos anos com este blog, mesmo que a produtividade do mesmo tenha caído, ainda zelamos pela qualidade, e depois de uma boa quantidade de dezenas de dias sem escrever nenhuma linha por aqui, é penso que é hora de registrar aqui, oficialmente o que aconteceu na  3ª Noite do Horror. O evento foi o primeiro depois de meses na cidade sem movimento neste sentido. Entre esse meio tempo já encontramos uma cena punk que está cheia de gente nova,  não apenas no sentido de contato com o movimento, mas em idade, muitas dessas pessoas novas já estão no movimento e usando ele como desculpa para beber, fumar, etc, etc, exemplo que já se faz ser tradicional por muitxs adeptxs do punk em Barreiras.
Materiais underground à venda

   Por causa de vários problemas o evento começou com duas horas de atraso e como tinha horário para terminar acabou resultando na não apresentação de todas as bandas. Também não houve a estreia do documentário que estava previsto para este evento e não houve nenhuma publicação da organização do evento esclarecendo isso. Os shows que aconteceram tiveram um crescimento de público que teve ápice na apresentação na terceira e última banda. Começou com Xi Drinx tocando (este que vos escreve), tocando som voz e violão distorcido pelos seus pedais, juntamente com seu repertório de canções autorais temperado com alguns covers como Beatles, The Stooges, Polara e Wild Youth.

Albatrozz
  Logo após teve início o show da banda Albatrozz, de São Desidério, a banda tem pouquíssimo tempo de ensaio e tocou vários covers que iam desde Nirvana até Iron Maiden, a banda conseguiu levantar bons agitos na galera, após veio a Vomitos que tocou várias músicas novas e antigos sucessos que quem já é da cena de Barreiras já sabe de cór como, Abadá, Motherfucker Rock entre outras.
   No evento houve venda de cds, camisetas, zines, lanches veganos, e contou com a participação da Marcha Barreirense Feminista expondo material e também vendendo camisetas.
Vomitos
  Antes de finalizar dedicar um agradecimento a todo mundo que ajudou de alguma maneira o evento acontecer, seja das bandas, do público e da organização, nós devemos nos unir cada vez mais para poder ter eventos de qualidade. Agradeço também ao canal X.P.N. por ter tirado as fotos (algumas inclusive estão presentes aqui no post). Mais fotos, informações, discussões, videos e tudo mais você pode encontrar na página do evento no facebook clicando aqui.
Painel da Marcha Barreirense Feminista

  Não podia dedicar aqui o parágrafo final da resenha para falar um pouco sobre os problemas que aconteceram no evento, que não foram poucos, uns problemas que a organização não conseguiu conter, outros que as bandas não conseguiram se precaver além de problemas com o próprio público que vai nos shows não pelas bandas, não pela música, mas sim por ter uma oportunidade de ficarem bebâdxs e fazerem as mais variadas ações infantis, o que é uma grande pena, este problema da falta de consciência na cena de Barreiras é um problema que vem se arrastando há anos, e cada vez que passa parece piorar, já é hora de uma mudança positiva na cena, vamos fazer algo que realmente faça impacto na sociedade, não em prol da destruição do movimento, mais próxima dos outros movimentos sociais e se unir contra o inimigo real que é o sistema!


Cartaz do evento

domingo, 7 de abril de 2013

Ali, do lado de fora - Uma observação sobre a esquerda

Antes de começar a postagem em si, queria registrar umas palavras:
O blog anda bem parado, na verdade, está morto, a facilidade de conteúdo do facebook tem se juntado à vários fatores e que acabamos deixando esse pedaço de nossa vida de lado, mas, esse post é justamente pra dizer, nem que seja pra nós mesmxs, que ainda vive, ainda estamos vivxs.

Eu venho com esse post registrar um pensamento que tenho acumulado durante um bom tempo, confirmado dia após dia, um sentimento que tenho a respeito dxs vermelhxs, ou esquerda, como preferir. É sim, uma perspectiva pessoal, mas acho que muitas pessoas que estão há algum tempo na estrada das causas sociais deve perceber algo parecido. Primeiro, por que escrever sobre a esquerda e não a direita? Bom, por que a direita, é apenas o fundo do poço é uma entidade visivelmente fascista e que não há como surpreender ninguém (a menos que fosse uma surpresa boa) pois, ela em si é a melhor manifestação de violência contra a vida e os direitos humanos mais básicos, basta reparar em como os bairros periféricos com população massivamente negra são tratados, vivendo uma morte lenta seja nas ruas com esgoto a céu aberto ou numa fila de hospital, a direita é em si um mal cinicamente declarado democrático. Já a esquerda, está aí, viva nos movimentos sociais, agora mesmo estamos vivendo uma hegemonia democrática esquerdista;  temos até uma presidenta de esquerda, e não, não vou usar nenhuma aspa pois não acredito em uma esquerda verdadeira ou falsa, não acredito no poder, e nunca acreditei, por essa razão, doa a quem doer, estou pondo as variações da esquerda sob o mesmo título, mesmo que sejam diferentes, como disse são só variações.

 Ter um olho aberto com a esquerda é algo muito sensato a se fazer, visto que é tradição histórica nacional que nossxs "compas" em algum momento virem a bandeira, qualquer pessoa que se encontra em movimentos estudantis, por exemplo, já teve aquele exemplo de algumx estudante que estava lá no movimento, entrou pra algum partido vermelho, e teve dois rumos; ou entrou para o poder dominante ou fez parte do pequeno grupo socialista mais politicamente centrado; a "extrema esquerda". Embora engessada ideologicamente em ideais da época da revolução industrial,  ainda procuram intitular categorias da sociedade atual com termos como "proletário", "burguês", "patrão", etc, etc, vivem numa nostalgia política anacrônica, não quero dizer com isso, que essas figuras que citei nas aspas não existam na nossa sociedade, mas, seus papéis, tão quanto a nossa sociedade (que apenas para fins de situação, muitxs pensadorxs já colocam como hipermoderna) mudaram muito, como então, agir numa sociedade tão mutável com ideias totalmente burocráticas?

 Volto a dizer, não quero negar que a exploração não exista, bem longe disso, apenas não acho e nem concordo que uma luta pré moldada e engessada em universidade ou algum gueto intelectual(izado)  vai chegar no mínimo possível próximo da realidade das pessoas que realmente são ferradas pelo sistema. 
A esquerda, ou se vende ou passa a vida esperando a chance de chegar no poder, para assim, um dia, nós eleitorxs, termos a chance de saber se realmente valeu a pena confiar nessas pessoas, legal não? A luta socialista no sistema atual não tem um objetivo de destruí-lo, pelo contrário, seu maior desejo é se empossar das esferas altas do mesmo, para então instaurarem no momento que estiverem no poder a sua tão sonhada ditadura do povo, aí você se pergunta, qual povo? Eu respondo; o deles.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Convocatória de zine riot grrrl!

 Encaminho essa convocatória linda de um zine novo riot grrrl chegando, fresquinho, aguardando com sua contribuição! Será organizado pela Bah e pela Debris, e será divulgado dia 8 de março!

Amigas,

Qual é a sua história de sororidade? Quem são suas parças, suas compas, suas irmãs mais próximas? Como é sua caminhada de apoio mútuo cazamigas?

Histórias de força e companheirismo feminista nos inspiram e evocam sempre coisas boas! Por isso estamos reunindo textos para um novo zine sobre feminismo e revoluções compartilhadas, sobre amor e amizade.

Quer participar? Envie o seu!

Até 01 de Março, no email sociaszine@gmail.com
P.S.: Rolam fotos e ilustrações também!

Narayama - Ao Vivo

O Narayama é um grupo de grind/power violence de São Paulo e eles há pouco fizeram uma apresentação em apoio à biblioteca comunitária de Itu, aqui abaixo tem um texto que está na página da banda:


"A Biblioteca Comunitária é uma iniciativa popular feita para e pelos vários mundos que compõe nossa sociedade . Com atividades de cineclube, oficinas de fanzine, rodas de debate e a constante manutenção do acervo, somos um espaço de formação e reflexão construído pelo povo, um local onde aqueles renegados à margem da sociedade sentem-se representados, com direito a voz e iniciativas próprias. Assimilando as vivências de cada pessoa, construímos nossa história, a de uma Biblioteca em que todas as personagens são protagonistas." -Biblioteca Comunitária de Itu 

Em resposta à monocultura ideológica do capital, surgem espaços como a Biblioteca Comunitária de Itu que agora tem seu trabalho de formação política e de disseminação cultural ameaçada de encerramento de atividades por consequência de um despejo. 

Solidarizar-se para com a biblioteca e sxxs militantes significa acreditar que ainda existe resistência, que podemos construir novos caminhos em meio a esse labirinto de lâminas em que vivemos.

A apresentação da banda tem uns 3 minutos aproximadamente, no fim tem uma fala sobre a importância do ato e também da existência do espaço, vale muito a pena conferir, só ressaltamos que o som é pura pancadaria sonora!
Download: http://narayama.bandcamp.com/track/em-apoio-biblioteca-comunit-ria-de-itu

Zine Jubiladxs

Aproveitando o tempo livre que as férias estão nos dando para poder atualizar o blog, hoje trazemos o Zine Jubiladxs, feito por um coletivo de garotas de São Paulo, o zine traz abordagens feministas sobre vários aspectos de lutas libertárias, também tem dicas de filmes, música, e alguns pequenos tutoriais para criação de coisas no estilo faça você mesmx além disso tem várias ilustrações bem legais.
O zine é novo, tem apenas 3 edições, cada uma com 20 páginas, execeto a última edição que tem 18, vale muito a pena conferir, queremos agradecer à Julia Guia por ter feito o upload dos zines no Media Fire;

1ª Edição: http://www.mediafire.com/?a24tlqprsj97qct
2ª Edição: http://www.mediafire.com/?2mb912jed8yq1bv
3ª Edição: http://www.mediafire.com/?z9xz68d41b2ecgt

Links alternativos:

Scribd

1ª Edição: http://www.scribd.com/doc/109513915/Jubiladxs-1
2ª Edição: http://www.scribd.com/doc/118882796/Jubiladxs-2
3ª Edição: http://www.scribd.com/doc/124661367/Jubiladxs-3

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Apresentando - Negu Gorriak e sua revolta Vasca!

Hoje, estamos trazendo aqui uma importante banda de punk dos anos 90, muito famosa do meio underground, chama-se Negu Gorriak, a banda é originária do País Basco, um país que luta por sua independência até hoje, a história em si deste país é muito punk, pois resistiu à inúmeras invasões durante toda sua história e sempre resistiu com seu idioma e cultura nunca deixando de lado seus valores, e infelizmente essa luta pela liberdade dura até hoje, hoje em dia o país é domínio da Espanha, mas sua língua e cultura são muito mais antigas que a própria Espanha. Pode-se dizer que o Negu Gorriak é tudo que o Rage Against The Machine queria ser, uma banda chicana, com som bem mesclado, influências diversas entre o punk e a música afro, mas um diferencial que é a postura faça-você-mesmx. Em sua discografia temos muitos pontos importantes sobre suas músicas, posição política sobre a realidade em que eles vivem e tudo mais, uma dessas questões por exemplo é o fato de cantarem apenas em Euskera, o idioma falado no País Basco, e isso não apenas em suas músicas autorais, mas em seus covers também, a banda gravou o disco Salam, Agur que é composto apenas de covers de bandas como The Who, Minor Threat, Bob Marley, Dead Kennedys e bandas locais também, neste tributo as músicas são traduzidas ao seu idioma, para mostrar o quanto eles valorizam sua própria cultura, este é só um exemplo de como a banda tem suas raízes punks fincadas na formação da cultura popular. Adiante traduzimos um pouco da biografia da banda, por problemas de conexão não tivemos como upar discos da banda então, sugerimos uma busca no google e youtube.
Aqui está um pouco da biografia da banda que traduzimos:


Negu Gorriak (que em castelhano significa invernos duros) foi um grupo de mistura musical fundado em 1990 em Guipúzcoa. Sua influência tem sido grande no desenvolvimento do rock, tanto no país Basco e no resto da Espanha e da França. Foi classificado como um das maiores bandas dos anos noventa de rock espanhol.
A banda foi formada pelos irmãos e Fermin Iñigo Muguruza (ex-Kortatu) com Kaki Arkarazo (membro do M-ak e ex-Kortatu). Em 1990 eles se juntaram a Mikel Anestesia (guitarrista do Anestesia) e em 1991 o mesmo fez  Mikel BAP!! (baterista do grupo BAP!! ), Mantendo essa formação até sua dissolução em 1996.



Musicalmente, utilizavam uma mistura de música que girou sobre três estilos fundamentais para a banda: rock, rap e reggae, além de música tradicional vasca. Mantiveram uma forte ideologia política, a começar pela escolha do idioma que cantavam suas músicas o Euskera, idioma falado em seu país de origem;o País Basco, também a forma como trabalhavam nos temas de suas músicas. Eles escolheram a fazer auto-gestão e criaram o selo Ozenki Esan. Também fizeram uma turnê em El Salvador apoio ao FMLN, e seu primeiro show foi feito ao redor da cadeia Herrera de la Mancha em apoio aos familiares dos que lá estavam presxs, esta cadeia tinha muitos presos do movimento de libertação do País Basco eram presos e muitos eram mortos em circunstâncias suspeitáveis lá dentro.
Foram denunciados pelo general da Guarda Civil Geral, Enrique Rodríguez Galindo, por causa da letra de sua canção "Ustelkeria" em mencionar as acusações de tráfico de drogas contra ele a partir de diferentes meios de comunicação, mas foram absolvidos em 2001. Por ocasião de sua absolvição, realizou três concertos de despedida (embora dissolvido em 1996, não estava oficialmente dissolvida até 2001), nestes shows participaram de um total de mais de 30.000 pessoas.
Publicou um total de seis álbuns de estúdio, um ao vivo e uma compilação de material que o grupo havia se espalhado entre os singles, colaborações com outros músicos e grupos (Mano Negra, Inadaptats, BAP! ...) E contribuições para várias coletâneas. Seu terceiro álbum, o duplo LP Milaka Borreroak Baditu Aurpegi (1993) é considerado sua obra-prima, e foi chamado de "a bomba [...] um dos melhores CD editado, em qualquer idioma, em qualquer lugar dos anos 90.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Negu_Gorriak

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Um Breve Histórico Da Cultura Anti-Cristã em Santa Maria da Vitória-BA

  Santa Maria da Vitória é uma cidade no oeste da Bahia, muito reconhecida por sua cultura ribeirinha, e outras manifestações populares, como carnaval por exemplo.
Mesmo com esse nome cristão a cidade abriga uma célula (cancerígena?) dentro de si, que traz uma revolta e por que não dizer um ódio? Contra o cristianismo tanto o católico quanto protestante, essa célula é formada por pessoas que fazem parte da cultura do metal extremo, como o black e death metal, onde com suas letras vão abordar temas que vão chocar com diretamente com os valores cristãos. Aqui temos uma rápida descrição das principais bandas desse meio, todas autorais e com material lançado.
  Como exemplo mais antigo, temos Zé Paulo, membro fundador da banda Head Hunter D.C. banda que já teve várias postagens dedicadas à eles aqui no blog, você pode conferir todas elas clicando aqui.  
  Continuando, a Head Hunter D.C. é uma banda de Death Metal muito aclamada no cenário nacional, onde muitos a põe como a melhor banda do estilo pelo menos no nosso país. Não bastando isso, tivemos em Santa Maria da Vitória a banda Dark Torment 666, que também tocava seu black metal com direito a corpse paint e tudo mais, essa banda apesar de uma existência curta foi/é muito importante no histórico da cena tanto de Santa Maria quanto da região, pois, onde tocou levou o impacto que só a cultura brutal é capaz de trazer.


  Hoje em dia temos a banda Bastard, que há pouco lançou sua demo chamada Unchrist Life Campaign, a banda é liderada pelo Fábio (ex Head Hunter D.C.) hoje em dia residente na cidade organiza o Samavi Metal Fest, um dos principais eventos undergrounds da região.
Caso queira ouvir o som da Bastard aqui vai o link:
(Contato: fabioinverted@hotmail.com)



Por fim e não menos importante temos a banda Hellraiser B.S. a banda já toca nos eventos locais já há algum tempo e acaba de lançar sua demo intitulada The Black Circle of Fire  aqui abaixo temos uma música da demo.
Contato: http://www.facebook.com/groups/106468156149486/?fref=ts

Contra-Ataque Periférico Zine

Se o punk não morreu, então o Terra Sem Lei muito menos!
Estamos de volta aproveitando a folga que as férias proporciona para tentar por em dias o blog, já tivemos várias atualizações hoje, e aqui vai mais uma; dessa vez estamos falando do Contra-Ataque Periférico Zine  um zine feito pelo pessoal do DF que contém várias matérias interessantes, desde poesias, reflexões, entrevista com a banda Declínio Social (MG) que conta sobre sua experiência com a turnê sul americana e até uma matéria sobre como construir um pedal de 
guitarra em casa!
Então, confira: http://pt.scribd.com/doc/121885285/CAPversao-web-zine

Diário de Bordo da Turnê das bandas Cama de Jornal (BA) e Horda Punk (SC)

Para quem não sabe, a banda Cama de Jornal, de Vitória da Conquista, na Bahia, excursionou em turnê pelo nordeste juntamente com a banda Horda Punk, de lá do sul do país, Santa Catarina para ser mais preciso, foram muitos quilômetros rodados, várias cidades visitadas, enfim, uma experiência muito grande e valiosa para todxs envolvidxs, e como fruto dessa experiência acabou de sair um video/documentário sobre a turnê, os corres, shows e tudo mais, se você gosta da cultura faça você mesmx é um ótimo meio de conhecer como funciona de verdade o punk em algumas cidades do nordeste, confira:



Sobre Michael Flek - 3ª Parte da Entrevista da Série Punk in Africa!

Michael Flek
É sempre um trabalho muito bom fazer entrevistas, por que damos a quem lê uma nova visão do artista, seguindo a sessão de entrevistas do Punk in Africa, hoje temos aqui Michael Flek, que foi vocalista e guitarrista da primeira banda de punk rock da África do Sul, o Wild Youth.
Fizemos algumas perguntas a ele sobre sua vida com o WIld Youth e algumas outras coisas, confira agora mais uma entrevista exclusiva e com algumas revelações inéditas (segundo o próprio Michael)!

1º Sei que você nasceu no Reino Unido, o que te levou para a África do Sul?

Minha família se mudou para a África do Sul quando eu tinha 5 anos, meu pai recebeu uma oferta de emprego. Isso era comum nos anos 60; empresas Sul Africanas recrutar no R.U. Pessoas para trablhar.

2º Quando você teve contato com o punk rock?

Meu primeiro contato foi em 1970 vendo LP's dos Stooges no Record King, uma loja de discos em Ajmeri Arcade na Grey Street Durban. A partir daquele momento fui fisgado.

3º Quando você viu que fazer uma banda de punk na A.S. Era possível? E como Fazê-lo?
Nós não pensamos no que era possível ou não, foi algo que nós queríamos fazer, nunca sonhamos em ter sucesso com o que estávamos fazendo. Em 77 a juventude era tudo e o punk foi a reação contra velhas bandas que ficaram chatas e tomadas pelo sucesso. 77 se tornou o ano zero e o punk por sua própria definição como cultura jovem mas não para durar para sempre. O nome Wild Youth e meu nome nos palcos, Johnny Teen, fizeram marco na época.

No começo nós organizados nossos próprios shows em salões de igrejas, centros comunitários, etc, qualquer lugar que nós podíamos, culminando em muitas gigs no Caxton Hall (Salão Caxton) em Durban, era um salão apertado no coração do centro do centro da cidade, um lugar que se você não soubesse da existência dele muito provavelmente você nunca saberia que que existiu. Foi uma época de ingenuidade, tudo era novo e criava impacto facilmente. Os shows eram violentos e rápidos, PA's pequenos, lâmpadas coloridas para iluminação, e pano de fundo feito em casa. Nós ganhamos rapidamente um público e logo a cena punk em Durban cresceu ali naquele espaço, com os shows as bandas foram se formando, uma das mais famosas foi o Powerage. Com poucos meses nós atraimos empresários e então começamos a tocar por todo o país.


4º O Wild Youth teve algum tipo de problema com a polícia ou a censura?

A censura nunca nos deu problema, o tipo de locais/shows que nós tocávamos não eram frequentados por policiais ou pessoas mais velhas.
Nós tivemos alguns problemas com a polícia, mas nada sério. Fomos forçados a parar de veicular nosso poster de divulgação e teríamos de pagar altas multas se continuassemos. Eu tive mais aborrecimentos depois que a Wild Youth acabou, fui parado na rua, e escoltado à mão armada depois de um ensaio, fiquei preso na segurança máxima por uma semana. Quando você tem um visual diferente se atrai uma atenção indesejada. Na medida que a cena progredia as coisas ficaram mais perigosas. Quando fui embora da A.S. Em abril de 83 eu sabia que era hora de ir, minha carreira de música estava em frangalhos e eu era alvo de violência das pessoas que iam nos shows, então qual era mesmo a moral da história? Foi um alívio desembarcar em Londres e se tornar totalmente anônimo de novo. Isso foi a melhor decisão que já fiz na vida. Logo quando eu tinha 25, se eu tivesse ficado eu teria ido ladeira abaixo.

Wild Youth foi uma banda de rock and roll, não uma banda política, mais T Rex do que Bruce Springteen. Havia um pouco do alter ego do Alice Cooper em nossa persona. Eu não sou uma pessoa violenta, se eu tivesse vivido minha vida como eu eu fiz nos palcos eu teria morrido ou acabado numa prisão anos atrás. Eu flertei com o perigo algumas vezes mas a maior parte da minha vida foi normal.

Politicamente eu tive alguns momentos, no meio dos anos oitenta minha esposa e eu organizamos  um concerto Anti Apartheid no Boston Arms em Tufnell Park, Londres que  foi bem recebido mas eu não penso que o público realmente entendeu o propósito. A canção “Fork Tongue” gravada no meio dos anos oitenta é sobre a programação de notícias da televisão, no qual vi um video de pessoas sendo *sjambokked (adaptando para o português 
seria  sjambokkadas, mais informações no final da entrevista) e recebendo gás  lacrimejante da polícia. Eu acho que alguma parte dessas cenas estão no documentário de Paul Simon “Under African Skies”.

5º Fale sobre a banda, formação, letras...

A W.Y. Foi formada com Marco Pogo (cujo nome real. Nós morávamos próximos, fomos para a mesma escola e andávamos juntos.  Andrew Peinke foi quem esteve em minha escola e se ofereceu para tocar baixo e Rubin Rose foi apresentado para nós por alguém que estava passando pelo nosso quarto de ensaio.  Ele se encaixou perfeitamente.

Tanto pelo som quanto por nossas performances éramos nós éramos a banda que mais sintetizada o espírito punk na A.S.

Wild Youth era sobre o passar dos tempos. Eu estava me encontrando, eu cantava canções sobre meus próprios demônios, meu desejo de ser reconhecido como pessoa, que me dessem uma chance para acabar com minha solidão, angústica adolescente, o tédio maçante dos arredores de onde eu morava que era conservador demais, canções sobre garotas, roupas, estar perdido, delinquência, minhas inadequações e sonhos, meu medo de crescer e ter um emprego entediante.

Eu era jovem demais, sem conhecimento e inexperiente nos modos do mundo para escrever sobre política. Eu fiz várias tentativas mas os resultados foram embaraçosamente inaptos e nunca conseguiram ser nada além de lixo. Eu tentei várias vezes escrever uma música sobre amor pelo bar colorido. Foi um assunto difícil. Quando eu estava na escola primária um dos meus professores disapareceram e nós nunca mais o vimos de novo. Descobrimos mais tarde que ele tinha sido pego polícia vivendo com uma mulher asiática. Eles foram processados; ele imediatamente perdeu seu emprego e pior ainda; foi ostracionado pela família e amigos. Havia um escândalo, mas as crianças tinham respeito por ele. Quando nós tocamos nossos shows no Majestic Cinema Eu encontrei algumas garotas asiáticas muito amáveis, de uma natureza realmente doce e muito lindas. Nada desenvolvido. Aquilo era medo. É sobre isto que a música se trata. Eu sabia no meu interior o que eu queria dizer mas não sabia como expressar em palavras.

Na África do Sul havia uma situação complexa, ser branco era ser o inimigo, os caras maus. Havia uma campanha de bombardeio e pessoas começaram a explodir literalmente, era tudo muito confuso.   

6º Sei que você teve um projeto paralelo, os Gay Marines (Marinheiros Gays), fale um pouco sobre este projeto:

O Gay Marines começou após o W.Y. terminar. Foi começar dos rabiscos de novo e os tempos tinham mudado. Eu estava confuso e sem direção e a banda não tinha tempo para desenvolver organicamente. Nós tivemos algumas boas músicas mas o potencial total nunca foi alcançado.   

Uma observação: Seja cuidadosx de se alinhar à movimentos, por exemplo o punk. Movimentos tem regras e elas eventualmente irão de constringir. O nome Gay Marines  foi uma maneira de encarar e criticar a pose de macho do punk. Eu continuo tendo algumas pontes a cruzar musicalmente e liricamente mas isso foi o começo de uma nova consciência. Eu estava agradecido que o público me respeitava, aquilo era uma realização muito grande por si só.

7º Quando e por que o W.Y. Parou de tocar?

O baixista Andrew deixou para ir fazer suas próprias coisas, mas também por que a África do Sul já tinha se enchido do punk e mudado para a próxima novidade. A maioria dos adultos via o punk como uma brincadeira. A ascensão da próxima moda da próxima geração podia ser facilmente relacionada com a New Wave; Joe Jackson, the Police, Bruce Springsteen, U2 etc.  Isso desse mais fácil com **Pinotage na festa de jantar olhando para o belo céu africano e a Tábua do Cabo.

Tem que ser notado que as pessoas negras da África do Sul tinham sua própria música na época e  até mesmo o reggae não era popular em sua cultura, dread locks eram desaprovados pela sociedade e os rastas viviam como marginais. Eu me lembro de ver dois negros com dreads em Durban como os anos setenta se transformaram em anos oitenta e começou a surpreender e impressionar. Steve Fataar tinha dreads antigamente mas isso era uma exceção. A turnê de Jimmy Cliff e o aumento da popularidade de Bob Marley tiveram influência pelo passar do tempo. Eu estive num show de Jimmy Cliff em Durban e aquele foi um maravilhoso evento para se estar de testemunha, Havia altas tensões

Foi difícil depois que o W.Y. parou. Ir da excitação de estar numa grande banda para a monotonia do dia a dia foi dificil para mim. Uma banda é uma combinação de indivíduxs e uma vez que a química funciona, não é fácil substituir  alguém. Pessoas não são substituíveis. Eu escrevi as músicas, cantei e toquei guitarra, mas Andrew e Rubin, cada um somaram algo na equação, tanto musicalmente quanto pessoas. Nós éramos muito diferentes uns dos outros, com nossas personalidades, forças e fraquezas a banda ganhou características interessantes e todos nós trabalhamos muito duro.

8º Naquela época, qual era o contato que o punk da África do Sul tinha com outros países/continentes?

Muito pequeno. Nós recebemos uma carta de encorajamento do Generation X mas foi isso apenas. Depois que o W.Y. terminou a banda Powerage começou uma campanha de correspondência com pessoas de outros países e isso manteve a chama viva.

9º Fale um pouco sobre o que você tem feito hoje em dia, o impacto da época do W.Y. nos dias atuais de sua vida:

O Wild Youth foi uma experiência de mudar a vida, eu continuo escrevendo e gravando músicas hoje em dia, estou pronto para fazer um show se houver oferta, tenho bons músicos que podem tocar, mas tudo é gasto; tempo de ensaio, equipamento, transporte, 
vôos, hospedagem e coisas assim , dependemos do dinheiro do cachê.

Eu tenho alguns planos interessantes para 2013.

10º  Este espaço é para você falar sobre qualquer coisa que as questões anteriores não deram espaço, agradecimentos e coisas do tipo, nós estamos muito felizes de manter contato com você Michael!

Várias vezes jornalistas me pediram para eu dizer como eram os shows do W.Y. ou qual foi meu show preferido. Um importante para mim foi a primeira vez que tocamos no Scout Hall próximo der Ridge Road ,olhando para Durban em 1979.   Aquela foi a primeira vez que eu fiz a voz principal para o Wild Youth e a banda se incendiou como nunca. Marco ficou doente, eu tive de cantar no lugar dele, eu tinha escrito as músicas e sabia as letras até de trás pra frente, então, isso foi muito fácil para mim. Eu tinha muita frustração reprimida para ser solta. Nós estávamos em chamas a partir do minuto que fomos tocar até o último acorde. Aquilo foi a ebulição e nós estávamos gotejando de suor no palco. O local era retangular com com salas e janelas,inexpressivo e na frente nós tínhamos de  montar nosso pequno PA e nossos amplificadores baratos. Nós tocamos todas as músicas antigas; “So Messed Up”, “Anti You”, Wot About Me” etc. O movimento foi implacável, os dois guitarristas bateram nas paredes, no ar, caiam nos nosso joelhos. Foi um show incrível, e as sementes foram lançadas. Eu tive meu gosto. Para o próximo show, Peter Kunst juntou-se a nós na segunda guitarra e a banda fez uma apresentação com 5 membros. A banda soou poderosa e muito desenvolvida com o maior som, mas isso durou apenas um show. Peter e Marco saíram para formar o Dead Babies.  Amizades foram quebradas. Aquilo foi duro, mas necessário. Na próxima vez marcamos um show no Scout Hall, mas o show foi cancelado antes mesmo que nós subíssemos no palco. Rubin tinha sido espancado por bandidos locais durante o set da banda de apoio e tiros foram disparados. As coisas estavam mudando.

11º Como a internet está ajudando a banda hoje em dia e como você vê a pirataria digital de material da banda?

A internet tem aberto muitas oportunidades a nível mundial para a banda, isso é incrível, uma ferramenta de marketing, um meio de fazer contatos, localização de matéria-prima, gravações, fotos e arquivos de imprenssa etc. Sem a internet, redes sociais, sites, blogs, etc., não haveria o CD da Wild Youth.   

Eu não tenho problemas com a pirataria digital, o compartilhamento de arquivos, mp3, etc.

Eu sou contra a pirataria de modo físico, por duas razões:
1ª Eu não acho que é ético fazer dinheiro com o trabalho de um artista sem pagar os royalitties e 
2ª Eu tenho as fitas originais, então qualquer material pirata será um lançamento de qualidade inferior o que não é justo para os fãs.

Mensagem final para @s leitores:


Eu não acho que o punk é relevante hoje. Punk é agora o mainstream. Punk é para ser a música d@s outsiders, como você pode ser um outsider quando todo mundo é como você? A rebelião foi inventada muito antes do punk. Jazz, folk, hippie, rock and roll, psicodélica, cultura beatnik e todos eram todos anti-estabelecimento. Basta ser você mesmo ou encontrar-se. Reproduzir a sua música e esquecer a categorização.

Notas de tradução: 

* A palavra “sjambok” é da língua africaner, aqui Michael Flek faz uma adaptação para o inglês colocando o sulfixo “ed” para indicar o uso do verbo no passado. Sjambok é uma espécie de arma que pode ser usada tanto como chicote quanto como porrete. É feito da pele de rinocerontes e era usado pela polícia na época do apartheid para tirar as pessoas das ruas, seu uso agora é ilegal.
** Vinho nobre Sul Africano: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinotage



English


Hello Michael, first I want to thank you for giving to the Terra Sem Lei a time to answer the questions, for us is so much important to do these interviews and we know that you recognize this too, so, thank you again!

1º I know that you is from UK right? What bring you to SA?

My family moved to South Africa when I was 5 as my father had a job offer.   It was common in the sixties.  South African companies recruited in the UK and a lot of English people emigrated.   

2º When you get contact with the punk rock music?

My first contact was in 1970 seeing the Stooges first LP in Record King, a record shop in Ajmeri Arcade in Grey Street Durban.   From that moment I was hooked.

3º When you saw that do a punk rock band on SA was possible? And how was do it?

We did not think about whether it was possible or not.  It was something that we wanted to do.  We never dreamt we would be successful.  In 1977 youth was everything and punk was a reaction against the old established international bands which had become boring and bloated by success.  1977 became year zero and punk by its very definition as a youth culture was not meant to last long.  The name Wild Youth and my stage name of Johnny Teen created their own sell by date.

 In the beginning we organized our own shows in church halls, community centers etc, anywhere we could, culminating in several gigs at Caxton Hall in Durban.  It was a rundown hall in the heart of the town centre, a place that if you didn’t know it was there you would never know existed.  It was a naive time, everything was new and making an impact was easy. The gigs were rough and ready, small PA, colored bulbs for lighting, and homemade backdrop.  We quickly gained a following and the early Durban punk scene evolved at that venue, with audience members forming their own bands, most notably Powerage.  Within a few months we attracted management and then we started playing all over the country.  

4º Did the Wild Youth had trouble with the police/censorship?

The censorship never affected us as the type of venues/shows we played at were not ones frequented by policeman or the older generation.   

We had a few incidents with the police nothing serious.  We were forced to stop our poster campaign and threatened with huge fines if we continued.   I had more hassle later on after Wild Youth ended, stopped in the street, arrested at gunpoint in rehearsal, put into maximum security prison for the weekend.   When you look different you get unwanted attention.   As the scene progressed things got more dangerous.  When I left SA in April ’83 I knew it was time to leave, my music career was in tatters and I was being subjected to violence by members of the public, so what was the point anymore?  It was a relief to arrive in London and become totally anonymous again.  It was the best decision I ever made.  A has been at the age of 25.  If I had stayed I would have gone downhill.  
Wild Youth was a rock and roll band not a political band, more T Rex than Bruce Springsteen.  There was an element of Alice Cooper alter ego in our persona.   I am not a violent person.  If I had lived my life like I did on stage I would have died or ended up in prison years ago.  I flirted with danger sometimes but most of the time my life was normal.

Politically I had a few moments.   In the mid eighties my wife and I organized an Anti Apartheid concert at the Boston Arms in Tufnell Park London which was well attended but I do not think the audience really understood what it was all about.  The song “Fork Tongue” recorded in the mid eighties is about television news footage that I had seen of protestors being tear gassed and sjambokked* by police .   I think some of this footage is in the Paul Simon “Under African Skies” documentary.

5º Tell about the Wild Youth, formation, lyrics...

Sjambok
Wild Youth was formed with Marco Pogo (real name Mark Dyson).  We lived nearby, went to the same school and hanged out together.   Andrew Peinke who had been in my class at school volunteered to join on bass and finally Rubin Rose was introduced to us by someone passing by our rehearsal room.  It fell into place naturally.  

Sonically and performance wise Wild Youth epitomized the punk sound more than any other SA band of our generation. 

Wild Youth was about coming of age.  I was finding myself.  I sang songs about my own demons, my wish to be acknowledged as a person, to be given a chance, to break out of my nerdiness, teenage angst, the dull conservative boredom of my surroundings, songs about girls, clothes, getting wasted,  delinquency, my own inadequacies and dreams, my fear of growing up and having a boring job.

I was too young, illiterate and inexperienced in the ways of the world to write effectively about politics.  I made attempts but the results were embarrassingly inept and never made it past the dustbin.   I tried several times to write a song about love across the color bar.  It was a difficult topic.  When I was at primary school one of the male teachers disappeared and we never saw him again.  We found out later that he had been caught by the police living with an Asian woman.  They were prosecuted; he immediately lost his job and most likely ostracized by friends and family.  There was a scandal but the children had a respect for him.  When we played our shows at the Majestic Cinema I met some lovely Asian girls, really sweet natured and beautiful.  Nothing developed.  It was fear.  This is what the song was about.  I knew inside what I wanted to say but did not know how to express it in words.

South Africa was a complex situation.  Being white we were the enemy, the bad guys.  There was a bombing campaign and people where being blown up.  It was confusing.   

6º I know that you had a parallel band, the Gay Marines, tell about this project:

The Gay Marines started after WY broke up.  It was starting from scratch again and times had changed.  I was confused and directionless and the band had no time to develop organically.  We had some good songs but at the time the potential was never fully realized.  Watch this space.  
One observation:  Be careful of aligning yourself to movements, for example punk.  Movements have rules and they will eventually be constricting.  The name Gay Marines was a statement in the face of the macho rules of punk.  I still had a few bridges to cross musically and lyrically but it was a start of a new found awareness.  I was pleased that the audience accepted the name.  That was an achievement in itself.

7º When and why the Wild Youth stop to play?

The bassist Andrew left to do his own thing, but also South Africa had got bored of punk and moved on to the next fad.  Most adults regarded punk as a joke.  The upwardly mobile could easier relate to New Wave.  Joe Jackson, the Police, Bruce Springsteen, U2 etc.  It goes down easier with the **Pinotage at the dinner party gazing at beautiful African skies and ***Table Mountain.  
It must be noted that South African Black people had their own music at the time and even reggae was not popular in their culture, dread locks were frowned upon and Rastas existed on the margins of society.  I remember seeing two black dreads in Durban as the seventies became the eighties and being surprised and impressed.  Steve Fataar had dreads earlier on but that was an exception.  The Jimmy Cliff tour and the rising popularity of Bob Marley had an influence but it took time.  I was at the Jimmy Cliff show in Durban and it was an amazing event to be witness to.  Tensions were high.  

It was difficult after Wild Youth stopped.  To go from the excitement of being in a great band to the boring humdrum of day to day was difficult for me.  A band is a combination of the individuals and once the chemistry works, it is not easy to replace people.  People are not interchangeable. I wrote the songs and sang and played guitar but Andrew and Rubin each added something to the equation, both musically and as people.  We were all very different from each other with our own personalities, strengths and weaknesses.  This made the band interesting.  And we all worked hard.

8º In that era, how was the contact that SA punk scene had with other countries/continents.   

Very little.   We received a letter of encouragement from Generation X but that was about it.  After Wild Youth broke up, the band Powerage started a correspondence campaign with people in other countries and this kept the flame alive.

9º Tell a little about what you have done today, the impact of the times of Wild Youth have in these days of your life:

Wild Youth was a life changing experience.  I continue to write and record songs to this day.   I am ready to do a show if the offer is right.  I have good musicians who would do it but everything costs money, rehearsal time, equipment, van, flights, and accommodation and so on.  

I have some interesting plans for 2013.

10º This space is for you to tell about anything that the questions do not had space, greetings and this stuff, we are very happy to keep contact with you Michael!


I have been asked by several journalists to describe a typical or favorite Wild Youth show.  An 
important one for me was the first time we played at the Scout Hall near Ridge Road overlooking Durban in 1979.  It was the first time I did lead vocals for Wild Youth and the band never burned so bright.  Marco had fallen sick so I sang instead.  I had written the songs and knew all the parts backwards so it was real easy for me.  I had so much pent up frustration in me aching to be let out. We were on fire from the minute we went on and the pace never relented.  It was boiling hot and we were dripping in sweat from the onset.  The venue was a rectangular room with windows, featureless and at the front we had set up our tiny PA and cheap amps.  We did all the early songs, “So Messed Up”, “Anti You”, Wot About Me” etc.  The motion was relentless, the two guitarists crashing into the walls, in the air, dropping to our knees.  It was an incredible gig, and the seeds were sown.  I had had my taste.  For the next show, Peter Kunst joined on second guitar and the band played one show as a 5 piece.  The band sounded powerful and more developed with the bigger sound but it only lasted the one show, Peter and Marco going off to form Dead Babies.  Friendships were broken.  It was hard but necessary.  The next time we were booked to play the Scout Hall the show was cancelled before we ever even got on the stage.  Rubin had been beaten up by local thugs during the support band’s set and shots were fired.  Things were changing.

How the internet is helping the band nowdays and how you see the digital piracy with the material of the band?

The internet has opened up the opportunities worldwide for the band.  It is an incredible marketing tool and way of making contacts and locating the source material, recordings, photo’s press etc.  Without the internet, social networking sites, blogs etc., there would be no Wild Youth CD.   

I do not have a problem with digital piracy, the sharing of files, mp3 etc.  

I am against piracy in the form of physical product for two reasons:  1. I do not think it is ethical to make money out of an artist’s work without paying royalties; and 2. I hold the source tapes so any pirate release will be of inferior quality which is not fair on the fans.  


Final message to the readers:

I do not think punk is relevant today. Punk is now the mainstream. Punk is meant to be outsider’s music and how can you be an outsider when everyone is like you. Rebellion was invented long before punk. Jazz, folk, beatnik, rock and roll, psychedelic, hippy were all counter culture and all were anti establishment. Just be yourself or find yourself. Play your music and forget the categorization.


Translations Notes:




Espanhol


Hola Michael, en primer lugar quiero darle las gracias por darle a la Lei Sem Terra un tiempo para contestar las preguntas, para nosotros es mucho más importante que hacer estas entrevistas y sabemos que usted reconoce esto también, así que, gracias de nuevo!

1 º Yo sé que usted es de derecha Reino Unido? ¿Qué te trae a SA?

Mi familia se mudó a Sudáfrica cuando yo tenía 5 años cuando mi padre tenía una oferta de trabajo. Era común en los años sesenta. Empresas sudafricanas reclutados en el Reino Unido y emigró mucha gente inglesa.
2 º Cuando llegó el contacto con la música rock punk?

Mi primer contacto fue en 1970 el LP Stooges ver por primera vez en Record King, una tienda de discos en Arcade Ajmeri en Grey Street Durban. A partir de ese momento me enganché.

3 º Cuando se dio cuenta de que hacer una banda de punk rock en SA era posible? ¿Y cómo se hace?

No pensamos acerca de si era posible o no. Era algo que queríamos hacer. Nunca soñé que sería un éxito. En 1977 fue todo joven y el punk fue una reacción contra las antiguas bandas internacionales establecidas que se habían vuelto aburridas e hinchado por el éxito. 1977 se convirtió en el año cero y el punk por su propia definición como una cultura juvenil no iba a durar mucho tiempo. La juventud salvaje de nombre y mi nombre artístico de Johnny Teen crearon su propia venta por fecha.
Al principio nos organizamos nuestros propios espectáculos en salas de la iglesia, comunidad centros etc., en cualquier lugar que pudimos, que culminó con varios conciertos en Caxton Hall en Durban. Era una sala resumen en el centro del centro de la ciudad, un lugar que si no sabían que estaba allí nunca sabrías que existía. Fue una época ingenua, todo era nuevo y repercusión fue fácil. Los conciertos eran ásperas y listo, PA pequeño, bombillas de colores para la iluminación y telón de fondo hecho en casa. Rápidamente ganó seguidores y la etapa inicial del punky Durban evolucionado en ese lugar, con miembros de la audiencia que forman sus propias bandas, sobre todo Powerage. Dentro de unos meses nos atrajo de administración y luego empezamos a tocar por todo el país.

4 º ¿El problema Wild Youth tuvo con la policía / la censura?


La censura nunca nos afectó como el tipo de lugares / programas que jugamos no estamos en los frecuentados por el policía o la generación anterior.
Tuvimos algunos incidentes con el policía nada serio. Nos vimos obligados a detener nuestra campaña de carteles y amenazó con multas enormes si continuamos. Tuve más problemas más adelante después de Wild Youth terminó, se detuvo en la calle, detenido a punta de pistola en el ensayo, puesto en la cárcel de máxima seguridad para el fin de semana. Cuando se mira diferente usted consigue una atención no deseada. Como la escena progresaba las cosas se pusieron más peligrosas. Cuando me fui SA en abril '83 Sabía que era hora de irse, mi carrera musical estaba por los suelos y que estaba siendo objeto de violencia por los miembros del público, por lo que fue el punto de más? Fue un alivio llegar a Londres y llegar a ser totalmente anónimo de nuevo. Fue la mejor decisión que he tomado. Una ha sido a la edad de 25. Si me hubiera quedado, habría ido cuesta abajo.
Wild Youth era una banda de rock and roll no una banda política, más T Rex de Bruce Springsteen. Había un elemento de Alice Cooper alter ego en nuestra persona. Yo no soy una persona violenta. Si yo hubiera vivido mi vida como lo hice en el escenario me habría muerto o acabado en la cárcel hace años. Yo coqueteaba con el peligro a veces, pero la mayor parte del tiempo mi vida era normal.
Políticamente tuve unos momentos. En mediados de los ochenta mi esposa y yo organizamos un concierto contra el Apartheid en los Boston Arms en Tufnell Park Londres a la que asistieron también, pero yo no creo que el público realmente entendía lo que estaba pasando. La canción "Fork Tongue", grabado en los años ochenta se trata de imágenes de televisión la noticia de que había visto a los manifestantes de ser víctima de gases lacrimógenos y sjambokked* por la policía. Creo que algunas de estas imágenes está en el Paul Simon "Under African Skies" documental.

5 º Informe sobre la Wild Youth, la formación, las letras...


Wild Youth se formó con Marco Pogo (verdadero nombre de Mark Dyson). Vivíamos cerca, fue a la misma escuela y ahorcados juntos. Andrew Peinke que había estado en mi clase en la escuela se ofreció para unirse al bajo y finalmente Rubin Rose nos fue presentado por una persona que pasa por nuestra sala de ensayo. Se encajó en su lugar natural.
Musicalmente y el rendimiento de Wild Youth sabio era el epítome del sonido más punk que cualquier otra banda SA de nuestra generación.
Wild Youth se acerca la mayoría de edad. Me estaba encontrando. Yo cantaba canciones sobre mis propios demonios, mi deseo de ser reconocido como una persona, que se da la oportunidad, para salir de mi nerdiness, angustia adolescente, el aburrimiento aburrido conservador de mi entorno, canciones sobre chicas, ropa, conseguir desperdicia, delincuencia, mis propias insuficiencias y sueños, mi miedo de crecer y tener un trabajo aburrido.
Yo era demasiado joven, analfabeta y sin experiencia en los caminos del mundo para escribir de manera efectiva la política. He hecho intentos, pero los resultados fueron vergonzosamente ineptos y nunca llegó más allá de la basura. He intentado varias veces para escribir una canción de amor a través de la barra de color. Era un tema difícil. Cuando estaba en la escuela primaria uno de los profesores varones desapareció y nunca lo volví a ver. Más tarde descubrimos que había sido capturado por la policía de estar con una mujer asiática. Fueron perseguidos, sino que inmediatamente perdió su trabajo y lo más probable es condenado al ostracismo por sus amigos y familiares. Hubo un escándalo, pero los niños tenían un gran respeto por él. Cuando tocamos en nuestros conciertos en el Cine Majestic conocí a unas chicas encantadoras de Asia, muy dulce talante y hermoso. Nada desarrollado. Era el miedo. Esto es lo que la canción trataba. Sabía en el interior de lo que quería decir, pero no sabía cómo expresarlo en palabras.
Sudáfrica fue una situación compleja. Ser de raza blanca que no son el enemigo, los chicos malos. Hubo una campaña de bombardeo y la gente donde está explotado.
Era confuso.

6 º Sé que tenía una banda paralela, The Gay Marines, informe sobre este proyecto:

The Gay Marines comenzó después WY rompió. Fue a partir de cero otra vez y los tiempos habían cambiado. Estaba confusa y sin rumbo y la banda no tuvo tiempo de desarrollar orgánicamente. Tuvimos algunas buenas canciones pero a la vez la posibilidad nunca llegó a realizarse plenamente. Mire este espacio.
Una observación: Tenga cuidado de alinearse con los movimientos, por ejemplo el punk. Los movimientos tienen reglas y que a la larga se constriñen. El nombre Gay Marines fue una declaración en la cara de las normas machistas de punk. Todavía tenía algunos puentes para cruzar musicalmente y líricamente, pero fue el comienzo de una nueva conciencia encontrado. Me agradó que el público aceptara el nombre. Ese fue un logro en sí mismo.

7 º Cuándo y por qué la parada de Wild Youth se juega?


El bajista Andrew dejó de hacer su propia cosa, pero también Sudáfrica se había aburrido del punk y se trasladó a la moda que viene. La mayoría de los adultos consideran punk como una broma. El ascenso más fácil podría relacionarse con la nueva ola. Joe Jackson, de la Policía, Bruce Springsteen, U2 etc cae más fácil con el **Pinotage en la cena contemplando hermosos cielos de África y ***Table Mountain.
Debe tenerse en cuenta que en Sudáfrica los negros tenían su propia música en el tiempo e incluso el reggae no era popular en su cultura, cerraduras terribles eran mal vistas y Rastas existía en los márgenes de la sociedad. Recuerdo haber visto a dos rastas negras en Durban como los años setenta se convirtió en los años ochenta y ser sorprendido e impresionado. Steve Fataar tenía rastas pero antes de eso fue una excepción. La gira de Jimmy Cliff y la creciente popularidad de Bob Marley tuvo una influencia pero llevó tiempo. Yo estuve en el show de Jimmy Cliff en Durban y fue un evento increíble para ser testigo. Las tensiones eran altas.
Fue difícil después de Wild Youth se detuvo. Para pasar de la emoción de estar en una gran banda a la rutina aburrida del día a día fue difícil para mí. Una banda es una combinación de los individuos y una vez que las obras de química, no es fácil de reemplazar a la gente. Las personas no son intercambiables. Escribí las canciones y las cantaba y tocaba la guitarra, pero Andrew y Rubin  cada uno añade algo a la ecuación, tanto musicalmente y como personas. Estábamos todos muy diferentes el uno del otro con nuestras propias personalidades, fortalezas y debilidades. Esto hizo la banda interesante. Y todos trabajamos duro.

8 º En esa época, ¿cómo fue el contacto de la escena punk, SA tenía con otros países / continentes.


Muy poco. Hemos recibido una carta de aliento de la Generación X, pero eso fue todo. Después de Wild Youth se separó, la banda Powerage inició una campaña de correspondencia con personas de otros países y esto mantiene viva la llama.

9 º Recomendar a un poco acerca de lo que has hecho hoy en día, el impacto de los tiempos de la Wild Youth tiene en estos días de tu vida:


Wild Youth fue un cambio de vida la experiencia. Sigo escribiendo y grabando canciones para el día de hoy. Estoy dispuesto a hacer un show si la oferta es correcta. Tengo buenos músicos que lo hacen, pero en todo cuesta dinero, tiempo, equipos de ensayo, camionetas, vuelos y alojamiento, etc.
Tengo algunos planes interesantes para 2013.

10 º Este espacio es para usted para hablar de cualquier cosa que las preguntas no tenían espacio, saludos y esas cosas, estamos muy contentos de permanecer en contacto con usted Michael!

Me han preguntado por varios periodistas para describir un espectáculo Youth Wild típico o favorito. Uno importante para mí era la primera vez que tocamos en el Salón de Scouts cerca de Ridge Road con vista a Durban en 1979. Era la primera vez que hice la voz principal de Wild Youth y la banda nunca se quemó tan brillante. Marco había caído enfermo, por lo que canté en su lugar. Yo había escrito las canciones y conocía todas las partes de atrás, así que fue muy fácil para mí. Tuve frustración reprimida hasta tanto dolor en mí que lo dejen salir. 
Estábamos en llamas desde el momento en que se encendió y el ritmo nunca cedió. Se estaba muy caliente y estábamos chorreando de sudor desde el principio. El lugar era una habitación rectangular con ventanas, sin rasgos distintivos y en el frente que habíamos creado nuestro pequeño y amplificadores PA baratos. Hicimos todas las primeras canciones, "So Messed Up", "Anti You", Wot About Me ", etc. El movimiento era incesante, los dos guitarristas chocando contra las paredes, en el aire, cayendo de rodillas. Fue un concierto increíble, y las semillas se sembraron. Yo había tenido mi gusto. Para el próximo show, Peter Kunst se unió a la segunda guitarra y la banda tocó en un show como una pieza 5. La banda sonó potente y más desarrollado con el sonido más grande, pero sólo duró el show una, Peter y Marco irse a formar bebés muertos. Las amistades se rompieron. Fue difícil, pero necesaria. La próxima vez que nos habían hecho reservas para jugar el Scout Hall , el show fue cancelado antes de que alguna vez subió al escenario. Rubin había sido golpeado por matones locales durante la actuación del grupo de apoyo y hubo disparos. Las cosas estaban cambiando. 
Cómo Internet está ayudando a la banda hoy en día y cómo ves la piratería digital con el material de la banda?
El Internet ha abierto las oportunidades mundiales para la banda. Se trata de una herramienta de marketing increíble y la forma de hacer contactos y localizar el material original, grabaciones, foto de prensa, etc. Sin Internet, las redes sociales, blogs, etc, no habría ningún CD Wild salvaje.
Yo no tengo un problema con la piratería digital, el intercambio de archivos, mp3, etc
Estoy en contra de la piratería en la forma de producto físico por dos razones: 1. Yo no creo que sea ético para ganar dinero con el trabajo de un artista sin pagar derechos de autor, y 2. Yo tengo las cintas de origen por lo que cualquier pirata liberación será de calidad inferior que no es justo para los fans.


Mensaje final a los lectores:

No creo que el punk es relevante hoy en día. Punk es ahora la corriente principal. Punk está destinado a ser música forastero y cómo puede ser un extraño Cuando todo el mundo es como tú. La rebelión fue inventado mucho antes de punk. Jazz, folk, beatnik, rock and roll, la cultura psicodélica, contador de hippy y todos fueron todos eran antisistema. Sólo sé tú mismo o buscar tú mismo. Reproduce tu música y olvidarse de la categorización.


Notas de Traducion:




*Sjambok es un tipo de látigo que puede ser usado para azotar explosión tanto por su duro aquí Michael ha transformado la palabra en verbo conjugado, que en español sería algo así como sjambokkado.
** http://en.wikipedia.org/wiki/Pinotage
***http://es.wikipedia.org/wiki/Monta%C3%B1a_de_la_Mesa

Contato: http://www.facebook.com/hewhoneversleepsthevampirethecount?ref=ts&fref=ts