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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mais uma petição

Instituto Nina Rosa

26/11/2009

NÃO PERMITA ISSO! OS ANIMAIS PRECISAM DE VOCÊ!

Rejeite a impunidade! Diga não ao retrocesso!

Assine petição contra o Projeto de Lei Federal nº 4548/98, que quer legalizar os maus-tratos aos animais domésticos ou domesticados.


ENVIE PARA TODOS OS SEUS CONTATOS! PRECISAMOS AO MENOS DE 30 MIL ASSINATURAS!

Acesse:
http://www.petition online.com/ 9605x32/petition .html

Após clicar em "Previem Your Signature", você ainda deverá clicar em "Approve Signature", para votar precisa do seu número de R.G.

CASO VOCÊ JÁ TENHA ASSINADO A PETIÇÃO ANTERIOR, assine também esta nova petição.

Estamos já em 7541 falta muitas assinaturas, passe adiante se puder.

Livre, um pensamento





Por Cronicato

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Adote um Gatinho venceu!











Queridos amigos,

É com muita, muita, muita alegria que estamos aqui para contar que VENCEMOS!
A playlist da Pitty recebeu o maior número de votos no concurso do Sonora (canal de música do Terra) e o Adote um Gatinho receberá o prêmio de R$75.000,00!!!!!

Estamos super emocionadas com o empenho de todo mundo em nos ajudar. Não imaginávamos que fossemos mobilizar tanta gente e vencer!

Nossas maravilhosas voluntárias se organizaram em turnos, votaram inclusive de madrugada e durante o Natal sem parar, para abrir a maior vantagem possível em relação ao segundo colocado, que havia programado uma virada no final da competição, mas não conseguiu nos alcançar!

Adotantes, padrinhos e madrinhas dos nossos gatinhos, simpatizantes do nosso trabalho, e o pessoal que acessa diariamente o nosso BLOG e nossa comunidade no Orkut também ficaram com calos nos dedos, votando como loucos!

Recebemos nesse período de votação uma chuva de emails de gente conhecida e de pessoas que não sabíamos que acompanhavam o nosso trabalho, mas que se empolgaram em nos ajudar com força total. Emails carinhosos, com palavras de incentivo e alguns desabafos, desses que a gente guarda no coração apertado, de tanto ver bicho sofrendo, sendo judiado, sendo injustiçado.

Velhos amigos da proteção animal, outras ONGs e protetores independentes também votaram a ajudaram a divulgar o concurso. Sim, porque essa vitória não é apenas do AUG, é uma vitória dos animais, uma lavada na nossa alma! Nós, que somos minoria, que estamos cansados de ter nosso trabalho sem o devido valor!

Queremos agradecer IMENSAMENTE a todos que votaram e pediram votos para os seus conhecidos. A vontade que temos é de abraçar um por um e cair no choro. Choro de alegria, é claro! :D
Nós não só ganhamos, como ganhamos DISPARADO!!!! Foram mais de 900 mil votos!!!!!!!!!!

Consideramos o resultado da votação um marco na história da proteção animal, tão esquecida e discriminada.

Não somos melhores ou piores que as outras ONGS que participaram do concurso, e desejamos de coração que todas façam bom uso do dinheiro que ganaharam e ajudem os necessitados. Fazemos o nosso trabalho, fazemos aquilo que amamos, aquilo em que acreditamos, que é muito importante para a sociedade e para aqueles que são tratados com lixo ou objetos, e que só vivem em petição de miséria hoje por culpa do próprio homem.

Sobre o que será feito com o prêmio, gostaríamos de esclarecer que esse dinheiro não será usado para pagar as despesas normais e do dia-a-dia do Adote um Gatinho. Não queremos que ele desapareça rapidamente!
Além do mutirão de castração que prometemos, vamos usar o prêmio para fazer o AUG crescer, aprimorar, e desenvolver. Porque esse é o nosso sonho e a nossa meta para 2010: tornar o AUG maior, mais forte, mais estruturado para assim ajudarmos mais e mais e mais e mais animais! Um dia, anotem aí, conseguiremos manter o nosso trabalho sem desespero, sem nos preocupar se chegarão doações suficientes no mês!

O prêmio nos deve ser entregue em Fevereiro. Então no dia 30 de Janeiro mandaremos um novo boletim para contar para vocês o nosso planejamento, ou seja, como iremos usar os R$75.000,00 para beneficiar os animais e investir no projeto. Esse prêmio não é só nosso, todos vocês que votaram devem ser os primeiros a saber como dinheiro será usado. Vamos pensar nisso com muito carinho!


Amigos queridos, que vocês tenham um 2010 maravilhoso, com muita saúde e muita paz.
Que seja um ano melhor para os animais e se Deus quiser será!

PITTY, MUITO OBRIGADA, DE CORAÇAO !!!!!!!

Um beijo grande para cada um de vocês!!!
Susan, Ju e voluntários AUG

União das Espécies?


Muito se fala sobre libertação animal, agora isso é papo até de governante, eu fico pensando liberdade... Uma palavra fácil, boa de ser dita, mas é tão grande, que quando penso em sua imensidão me vem à cabeça a estrada que separa minha cidade da cidade minha namorada, longas 4 horas de viagem...
O que vem a ser liberdade então? Poder escolher? Poder se vender? Poder atacar ao outro?
Filosofando a respeito de conversas com pessoas muito mais maduras e sábias que eu sobre os caminhos da libertação animal me lembrei das várias espécies de libertadores que temos hoje, políticos verdes, vegetarianos de cozinha, punks de internet e tantos outros. Cada um vive sua ideologia e os que são “verdadeiros” mesmo seguem ela a risca, branco com branco por que é branco, negro com negro  por que é mano e um dos mais engraçados são os “anarquistas” que com seus jargões excluem os seus iguais simplesmente por eles terem erros não serem compatíveis com sua ideologia (!!), não importa se por exemplo, se unir com pessoas de visão diferente de mundo vá ajudar muito mais pessoas ou dar um grande empurrão na conscientização da massa, pois “só a anarquia salva”, o que era pra ser uma filosofia libertadora se tornou um rígido código de honra baseado em conceitos totalmente fora da realidade, onde deveria ser totalmente ao contrário por ser versátil a anarquia é uma filosofia que se adapta fácil a realidade de qualquer um pois ela não cobra das pessoas o que eles devem ser e sim as ajuda a ser mais coerentes,  um bom exemplo são anarquistas e socialistas, ambos almejam o mesmo fim que é o comunismo, durante toda a história temos registros de união dos dois para derrotar patrões/capitalistas, ao mesmo tempo temos dentro da história  casos de traição ou até mesmo ataque de “socialistas” contra os anarquistas, como saber qual é a notícia mais coerente? Basta o leitor ter conhecimento/discernimento irá ver o que condiz, o que pode realmente ser verdade, estadista1 travestido de socialista não é socialista, você pode falar mal do socialismo por isso acontecer? Depende, se for um ignorante sobre o ideal socialista sim,socialismo e anarquismo são idéias irmãs e assim serão pois ninguém pode destruir as virtudes de uma filosofia, por mais deturpado seja a pessoa que se intitula ser a-ista ou b-ista ela não vai conseguir mudar a história2.
Por fim venho relembrar, que o que vale de verdade é o que você faz para o seu meio social, e não o que você apenas pensa, pois como dizia Marx “Os filósofos criaram as teorias cabe a nós pô-las em prática”, não adianta ser um amontoado de conhecimento que vive pra si mesmo, pois seu conhecimento só vai servir pra encher seu umbigo junto com a sujeira que já se acumula naturalmente por lá.

1-      O socialismo crê no Estado, de fato, quando cito estadista me refiro ao estadista contemporâneo, que acredita em sua estrutura atual como a ideal
2-      Como já dizia Robert Nesta Marley que ilustra bem essa passagem -“Have no fear for atomic energy cause none of them can stop the time”  (Não tenha medo da energia nuclear pois eles não conseguem parar o tempo)

Tom Yorke, um intruso na COP 15

No dia em que a maior parte dos ativistas das organizações não governamentais foram obrigados a ficar de fora, o cantor Thom Yorke, líder do Radiohead, se passou por jornalista e "invadiu" a reunião da ONU sobre mudança climática em Copenhague.

Yorke afirmou à BBC Brasil que a decisão foi de última hora, para "manter a esperança" depois de ter ficado preocupado com o andamento das negociações, que atravessavam "uma grande nuvem espessa".

"Isso me irrita porque os princípios básicos são princípios básicos. É um monte de homens reprimidos de meia idade, que enxergam através das suas próprias esferas de interesses particulares, e não veem o processo como um todo", disse o músico britânico.

Conhecido por seu interesse em assuntos ambientais - Yorke foi editor convidado de uma edição especial sobre mudança climática da revista do jornal britânico "The Observer" -, o cantor criticou a atuação da delegação americana.

"Realmente fiquei irritado com a forma que o governo americano tentou ontem (quarta-feira) reduzir as propostas sobre a mesa. Achei isso absurdamente imprestável."

O cantor afirmou estar preocupado com o afastamento das ONGs da reunião de Copenhague. Nesta quinta-feira (17), em uma decisão muito criticada pelos ambientalistas, a organização da reunião autorizou apenas poucos representantes das principais organizações entrarem no Bella Center. "Fica muito fácil fazer um trabalho de marketing verde com elas do lado de fora", disse Yorke.

Apesar de tudo, Yorke disse estar otimista sobre um acordo na reunião. "Eles podem pelo menos fazer o básico", disse. Antes de se despedir, com seus cabelos desgrenhados e calça vermelha, Yorke brincou: "Vamos ver quanto tempo vai durar até eles me descobrirem..." (Fonte: Folha Online)

durante a I CONFECOM do Brasil...


O caso do "menino das agulhas"

Pouca gente nos demais estados do Brasil, certamente, sabia da existência da cidade de Ibotirama, um dos 417 municípios da Bahia. Pois bem, agora, depois do caso do menino que está internado, neste momento em Salvador, com cerca de 50, 42 ou 26 (cada dia um número novo) agulhas no corpo, o Brasil todo sabe.
Eu, no meu desprezo para com a programação global e com atenção voltada para a transmissão da CONFECOM (Conferência Nacional de Comunicação), nem sabia do ocorrido. Ao chegar numa comunidade da zona rural de Juazeiro, onde quem não tem antena parabólica em casa só assiste à Tv Globo, logo me perguntaram se eu estava acompanhando o caso do “menino das agulhas” que aconteceu no interior da Bahia, mas que havia repercutido nacionalmente. Me contaram o fato jornalístico, assisti Fátima Bernardes e William Bonner falando ao vivo com o repórter que estava em Ibotirama e, a partir daí, passei a acompanhar algumas das tantas abordagens feitas em todos os telejornais (locais e nacionais) da Rede Globo.
Ibotirama, que é uma das cidades baianas por onde passa o Rio São Francisco – trecho que por sinal encontra-se em total estado de degradação – hoje é conhecida de todo o Brasil. É, com a imensidão geográfica e cultural do  nosso páis e com a mídia convencional que temos, só mesmo acontecendo casos esdrúxulos como este para “o país se ver” na Tv.
O fato não é nada comum, realmente desperta a curiosidade, a revolta. Afinal, trata-se de uma criança de dois anos que está sofrendo as conseqüências de atos de três, ou sabe-se quantos, adultos. Entretanto, está sendo mais um caso de super exploração de pauta, como tantos outros que já acompanhamos neste país.
Algo que também tem incomodado bastante na veiculação do caso do “menino das agulhas” é a distorção religiosa, se assim pode-se dizer, que está sendo feita. O aparecimento das 50, 42 ou 26 agulhas no corpo da criança está sendo atribuído a um ritual de magia negra. O ocorrido é, inquestionavelmente , desumano, no entanto, as matérias e falas de apresentadores, na maioria das vezes, tem contribuído para o aumento da criminalização das religiões de matrizes africanas. A magia negra tem sido colocada como uma prática própria das religiões afro-brasileiras, quando, na verdade, não é possível generalizar, pois, assim como nas demais religiões, existem correntes. Embora todas adotem elementos da cultura religiosa africana, existem diferenças entre Candomblé, Umbanda e Quimbanda, tanto pela natureza das entidades cultuadas, como pelo procedimento do culto e uso das forças evocadas. Nem todas as correntes aprovam a prática da magia negra. Contudo, isso não tem sido evidenciado na cobertura jornalística do caso.
 É certo que uma das acusadas de cometer o crime parece se intitular “mãe de santo”, entretanto, o jornalismo brasileiro não tem procurado explorar a legitimidade do título. Hoje, o programa “Mais você”, de Ana Maria Braga, após receber e-mail de alguns telespectadores que questionavam algumas falas da apresentadora sobre o tema, trouxe um “pai de santo” pra falar sobre o assunto. Porém, a conversa não foi tão esclarecedora, a ponto de Ana Maria, ao iniciar o bloco após a entrevista, pedir desculpas a seu público e prometer explorar mais o assunto no próximo ano.
Só havendo crianças furadas de agulhas ou casos absurdamente semelhantes para o Brasil saber pela televisão da existência de cidades como Ibotirama, na Bahia. O que mais será preciso acontecer para ouvirmos falar de cidades como Marapanim, no Pará, Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, Boqueirão, na Paraíba e tantas outras que compõem o mapa geográfico e a diversidade cultural do Brasil, mas que não existem para a maioria dos/as brasileiros/ as, pois não aparecem na televisão aberta?

Por Érica Daiane da Costa Silva - Estudante de Comunicaçao Social - Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus Juazeiro) e militante da Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (ENECOS).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Gig Anarcopunk em Cruz das Almas

"Suas BOMBAS não matam nossa FOME, elas só ALIMENTAM nosso ÓDIO."
Com as bandas:
Amordazados (Hardcore/Crust - Venezuela) http://www.myspace.com/amordazados
Kastrados (Hardcore/Punk - Venezuela) http://www.myspace.com/kastradoz
Escato (Crustcore - Brasil) http://www.myspace.com/escato
Rancor (Crustcore - Brasil) http://www.myspace.com/rancorcrustcore
Exclusos (Punk Hardcore - Brasil) http://www.myspace.com/bandaexclusos

Local: Antigo Pesque e Pague (Fonte do Doutor - Sumáuma) - Cruz das Almas-BA
17 de janeiro de 2010
A partir das 14hs.
Ingressos: R$ 5,00 (cinco reais)

PARABÉNS CRUZ DAS ALMAS PELO EVENTO!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A verdade sobre o fim da Bosta Rala

Não é de agora que tem um boato na rede sobre o fim da Bosta Rala dizendo que eles morreram por causa da música Idiota que fala sobre a repressão policial, a letra da música realmente dá margem a esse pensamento, pois é altamente incisiva. Quando se ouve a banda lembrando desse boato, cria-se um espírito de lenda, a banda fica sendo muito maior do que ela é.
O que aconteceu na verdade com a banda foi que dois membros, o vocalista e o baixista estavam com uma galera fumando maconha, num local onde ali próximo aconteceria um acidente de carro e a polícia seria chamada, para chegar no acidente a polícia passaria por onde eles estavam, como não sabiam do acidente todo mundo achou que a polícia estava lá pra pegar eles por fumarem maconha, assustados eles saíram correndo mas só os caras da Bosta Rala, continuaram correndo um deles até parou mas a polícia atirou mesmo assim, tiro que levou os caras a morte e acabando com a esta lendária banda.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ajudando vidas com um click

O Terra, um portal de música e entretenimento fez uma capanha na qual alguns artistas fazem uma playlist e escolhem um ong para ser padrinhos dela, a playlist feita vai pro ar e vai ser votada, a playlist que for mais votada vai dar 75 mil R$ para a ong que foi apadrinhada pela(o) criador da playlist, nós do Terra Sem Estamos Apoiando a Adote um Gatinho que pretende fazer feira de castração, reformar o espaço físico da ONG, etc, para ajudá-los basta votar na playlist da Pitty.
Link>http://sonora.terra.com.br/#/vote

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Hipocrisia Acadêmica

É incrível ver como certos cursos em faculdades são tão voltados à ascensão e segregação social.
Ao mesmo tempo que temos mesmo sendo medidas paliativas para a situação ambiental, social, etc. Que nos encontramos hoje em dia ainda há faculdades e cursos que sem nenhuma cerimônia empurram com mãos de ferro a cultura burguesa capitalista em cima de seus (muitas vezes por não ter outra opção de ser) alunos despreparados.
Temos por aí cursos voltados à ecologia/ambientalismo que de ecológicos nada tem, indo contra até mesmo com a origem da palavra que nomeia o curso.
No curso de letras se estuda errôneamente a literatura da burguesia portuguesa com a desculpa que é a raíz de nossa língua, pura mentira, o português de portugal é algo que se difere em muito com o português do Brasil, que é a língua que falamos, nossas origens estão em línguas como o nheengatu, tupi-guarani e tantas outras que os povos do Brasil falavam, vale lembrar que esses povos não são apenas "índios" estou falando das pessoas que moravam aqui e até vieram de outros países, os próprios portugueses tiveram de falar essas línguas para poder ter um massacre mais bem sucedido. Por que então um curso que se diz voltado para a população a exclui da história, exclui seus métodos, sua cultura, por que? Por que ela é inculta? Por que sua cultura é inferior a de Portugal? Esse meio de opressão é só mais um entre vários que sustentam a sociedade com sua falácia e hipocrisia na qual a mesma se segue.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Revolta dos Malês

lá a todxs!
Tive em mãos uma revista idiota sobre "cultura baiana" onde é claro sempre esteriotipando a Bahia, mostrando as coisas clássicas, Salvador e recôncavo, afinal a Bahia não passa disso não é?
Enfim encontrei uma ótima matéria na dita cuja, fala a respeito de uma revolta a maior que já houve na história, se trata de um levante de escravos contra os brancos, esse episódio chama-se Revolta dos Malês
Segue os scans da revista.
(é só clicar na imagem para ver ela maior ou pra salvá-la.)








Ouvindo Pet Semetary

É, eu ouvi essa música, meu corpo diz que foi há muito tempo, agora ela toca e parece ser verdade, pois me remete a um gosto de infância que só eu sinto.
Velhos amigos? Professores? Cúmplices? Isso tudo na verdade, por mais que eles tenham feito coisas erradas, por mais que eu sei o quanto eles foram errados, eu gosto deles, respeito eles pois se não fossem por eles eu não estaria aqui, se isso não aconteceu com você, sorte ou azar seu, mas comigo foi assim e nunca vou negar: se não fosse pelos Ramones eu não estaria onde estou ou onde irei chegar pois cada passo rumo adiante está fortemente sustentado pelo passado.

Dedicado às almas:
Joey, Tommy, CJ, Dee Dee, Johnny, Marky e Richie.

Obrigado por tudo
Murilo Brandão Souza
Pessoal, o blog anda um tanto quanto parado, mas voltará, esperem, é o que posso adiantar.
Força na Luta
Abraços

Os Movimentos

Tantos dias passando numa velocidade singular
Tantas coisas vindo com seu doce impacto
Eu, parado como uma parede que recebe o carro
Espero o atrito para agir, dia após dia

Cada vez querendo ter mais movimento
Sempre querendo, espero poder ser melhor do que hoje amanhã.

Entrevista da ANA sobre cineasta brasileira anarquista

“Não quero prêmios, nem nada disso, o importante é exibir o filme”

[Vanessa Vendetta é uma jovem cineasta de São Paulo, autora do curta-metragem "Prisão", o único filme brasileiro exibido no 9º Festival do Filme Anarquista de Chicago, nos Estados Unidos. Ela falou à ANA, confira a seguir.]

Agência de Notícias Anarquistas > Você começou a se aproximar do cinema quando?

Vanessa Vendetta < Eu não sei delimitar exatamente quando ou como foi, mas já faz muito tempo. Sempre tive interesse por filmes B e aqueles que continham críticas a isso ou aquilo, isso me empolgava desde que eu tinha uns treze anos. Eu me inspiro muito no Cinéma Du Peuple, apesar de seguir uma linha diferente, Jean Vigo, Allan Parker, enfim, não é nenhuma novidade utilizar o audiovisual a fim de denunciar certas situações, e é também por esse motivo que vejo o cinema como uma ferramenta a ser explorada com finalidade libertária.

ANA > E a produzir filmes, quando foi?

Vanessa < Foi em 2006, mas escrevo roteiros desde 2004.

ANA > E como surgiu a idéia para o filme “Prisão” e porque você escolheu fazer um curta-metragem sobre este tema?

Vanessa < Acredito que é preciso estar conectado com o cenário atual para escrever um roteiro, captar quais são as necessidades do momento. A visão lançada no filme sobre sociedade patronal e pedagogia autoritária é algo que reduz a vida a sobrevivência, precisa ser observado e combatido, e, através do filme, é possível o espectador iniciar uma reflexão sobre suas próprias questões e tomar consciência de sua vida, claro que não será apenas um único filme que mudará todo o conceito falido que foi incutido no individuou, mas acredito que a arte pode ser usada como ferramenta de conscientização, para auxiliar as pessoas a retomarem a vida que lhes foi usurpada.

ANA > O filme foi locado onde? Quantas pessoas participaram da produção?

Vanessa < O filme foi locado em diversos lugares, até na minha casa. (risos) Mas todas as locações foram feitas na capital paulista. Participaram em torno de 15 pessoas, sem contar outros colaboradores.

ANA > E foi totalmente custeado por você?

Vanessa < Foi sim, mas eu dependi de locações que foram concedidas para a gravação, isso ajudou muito, mas foi aí que deu rolo também.

ANA > Ele participou do último Festival do Filme Anarquista de Chicago, não? Como se deu este contato...

Vanessa < Sim. O contato se deu através de troca de e-mails, depois enviei o filme, eles aceitaram e o exibiram na 9ª edição. Após o pessoal do Festival me enviou uma carta e convidou para participar da próxima edição, mas ainda não tenho nada em mente para enviar, estou indecisa, não gostaria de enviar qualquer coisa, é preciso que a obra tenha um conteúdo que interesse as pessoas de todas as partes do mundo.

ANA > O filme foi exibido em outros festivais?

Vanessa < Ainda não e não sei se enviarei para outros festivais, no entanto vou exibi-lo em diversos lugares, algumas pessoas se interessaram em exibir o filme em alguns locais, e pra mim é isso o que importa, não quero prêmios, nem nada disso, o importante é exibir o filme, passar a mensagem.

ANA > Ouvi dizer que você teve dificuldades na distribuição do filme pela internet, que uma grande empresa estava querendo interpelar sua obra. O que se passou?

Vanessa < Não apenas na internet, na realidade era a distribuição em qualquer meio de comunicação que não poderia ser feita. O que ocorreu foi que uma pessoa se sentiu atingida pela obra e achou que a obra era uma crítica a uma instituição x, de fato não tinha nada a ver, porque a obra é genérica, mas se a carapuça serviu para essa determinada pessoa... Enfim, ela queria bloquear totalmente a obra, tive que conversar muito com pessoas da instituição e no final consegui que o filme não fosse “engavetado”, mas tive que fazer alguns cortes e alterações. Toda essa situação foi muito dolorosa.

Eu acredito que é preciso ir a fundo, não entendo porque essa pessoa fez de tudo para censurar, pois denunciar apenas uma pessoa ou instituição não era o objetivo. A obra é geral, e mais, vai além do fato de que os professores servem como reprodutores da ideologia capitalista, pois os mesmos são as ferramentas, o que há por trás é todo um sistema hierarquizado e é necessário evidenciar isso, e o que é preciso fazer é encontrar brechas para romper essa fortaleza.

Bom, a verdade é que não é a primeira vez que uma obra minha foi “censurada” e eu tenho certeza que não será a última infelizmente, mas eu acredito que é possível utilizar do próprio veneno “deles” como ferramenta as avessas para “atingi-los”, portanto, irei persistir, e tudo isso só me torna mais forte.

ANA > Quer dizer que outros trabalhos seus foram censurados? Explica isso melhor... (risos)

Vanessa < (risos) É engraçado falar isso, mas, no fundo, é triste, porque de fato dois roteiros que escrevi foram vetados, por assim dizer. Um deles é um documentário longa-metragem que eu pretendo levar adiante ano que vem, mesmo com zero de recursos, porque se eu não depender de nada ninguém vai me impedir. Esse documentário relata os males tecnológicos, mas é bem direto e, por isso, gera polêmica, porque é cru e vai bem na ferida, não faz rodeios, aqui eu acho que cabe bem o que falei anteriormente, usar o veneno “deles” contra “eles”.

Isso me recordou o que uma amiga me disse ontem sobre o livro dela (com o qual aconteceu coisa similar): “É mais uma vez o grande braço de ferro”, é complicado que até hoje tenhamos que nos deparar com esse tipo de situação, isso precisa ser denunciado, porque os reflexos da ditadura estão aí, camuflados.

ANA > E você tem outras produções?

Vanessa < Tenho, mas ainda há muita coisa que eu gostaria de tirar do papel. Sou jovem e não conto com muitos recursos, mas isso é o de menos, porque não me importa a técnica e sim o conteúdo.

ANA > Falando em recursos, como você avalia essa dependência que o cinema nacional tem das Leis de Incentivo do governo federal?

Vanessa < Desculpa, mas senti vontade de rir, porque o cinema nacional fica nessa vergonhosa dependência mesmo e fazer cinema com leis de incentivo no Brasil é muito complicado, primeiro porque essas leis são uma bagunça, segundo porque são sectárias e terceiro porque se você está a fim de transformar sua obra inicial numa outra coisa pode ir fundo, mas se você quer manter tudo conforme o original pode esquecer, ou você segue as regras ou está fora.

Sinceramente eu considero sem chances de rodar um dos meus roteiros pela lei de incentivo, estou consciente de que temáticas como essas não possuem espaço, a não ser que o Walter Salles quisesse apoiar. (risos)

ANA > E as idéias anarquistas estão inseridas nos seus trabalhos?

Vanessa < Sim, elas são visíveis nos temas que eu gosto de abordar, a maior parte dos filmes, tanto os que já foram rodados quanto os que ainda são apenas roteiros são voltados para a luta e a conscientização.

ANA > Há alguma história ou personagem anarquista que gostaria de transformar em filme?

Vanessa < Nunca pensei em algum específico, eu penso na história anarquista em si, ou em determinado momento dela, esse tipo de coisa, mas não em uma pessoa em especial, acredito que abordar de maneira coletiva, sem colocar “um cabeça” (o que para leigos corre o risco de se assemelhar com a figura de um líder), seja mais interessante. Apesar de sempre ter existido pessoas de destaque em todas as épocas deve ser bem claro que isso não deve jamais se sobrepor sobre o movimento, porque o importante na história anarquista é relatar e sentir a coletividade.

ANA > E quais atores da atualidade convidaria para as filmagens?

Vanessa < Nunca me passou pela cabeça convidar alguém assim famoso vamos dizer. Prefiro que a oportunidade seja aproveitada por pessoas que são talentosas e não possuem reconhecimento na mídia, por pessoas que entendem e estão de acordo com o que o filme deseja transmitir, pessoas que como atores querem fazer da arte de interpretar uma ferramenta que auxilia para libertar.

ANA > Já pensou em fazer filmes infantis?

Vanessa < Tenho intenção de produzir filmes, livros e todo tipo de material voltado para as crianças. Percebo que não há muito material libertário voltado para as crianças, há material relatando a situação delas, mas não dirigido a elas, eu estou começando a me dedicar um pouco a esse tipo de material porque acredito que a criança precisa se conscientizar de suas questões e das que a cercam tanto quanto os adultos.

ANA > E há algum filme infantil que você assistiu que destacaria?

Vanessa < Eu destacaria algumas produções como “Olentzero e o Tronco Mágico”, apesar do tema meio natalino, o que não me agrada (apesar de o Olentzero ser uma figura pagã que foi “tomada” pelo cristianismo), eu acho que é uma produção que merece atenção, o foco principal é mostrar que os adultos perderam a noção de tudo e só pensam em dinheiro e mostrar também que, por conta de tanta ambição, destroem a natureza. Além desse há os básicos “Fuga das Galinhas” e “FormiguinhaZ”, existem críticas interessantes nesses filmes, mas acho que a informação neles fica muito pulverizada e que as crianças não conseguem captar exatamente o que há de melhor nessas produções.

ANA > As pessoas interessadas em exibir seu filme ou adquiri-lo, como devem proceder?

Vanessa < Bom, podem me enviar um e-mail [abaixo], mas eu não penso em comercializar o curta não, mas quem quiser exibir é só me enviar um e-mail para conversarmos, ficarei contente se houver mais interessados. É claro que se um coletivo ou espaço alternativo quiser exibir pode ficar a vontade.

ANA > A pergunta que não pode faltar. Porque você usa o codinome “Vendetta”? Alguma coisa a ver com o filme “V de Vingança”? (risos)

Vanessa < Sim e não. (risos) É porque eu não curto tanto o “V de Vingança” exatamente, porque eu acho que o filme possui uma imagem meio terrorista, mafiosa, estereotipada, entende, mas o nome é legal, porque combina com o meu, meu V de Vanessa é V de Vendetta. Mas Vendetta também tem um pouco a ver com a banda de thrash metal que eu curto muito e também tem a ver com o próprio sentido da palavra, porque o meu sobrenome é muito cristão e é de origem italiana também, então Vendetta foi uma boa troca, agora o resto, do porque da Vendetta, da vingança, fica por conta da imaginação das pessoas. (risos)

ANA > Mais alguma coisa?

Vanessa < O importante é ter consciência do que está acontecendo hoje ao nosso redor, o capitalismo é um “deus” em seus suspiros finais e se queremos driblar uma ditadura comunista e atingir a liberdade precisamos ir além e agir mais do que meramente para a finalidade artística, que apenas enaltece o ego do autor, porque toda a forma de arte também pode ser usada como um meio de conscientização, pois é possível mobilizar as pessoas utilizando a arte como uma ferramenta libertadora.

Quando as pessoas se conscientizarem, quando as opiniões mudarem, quando houver opiniões de fato refletidas pelas próprias pessoas e suas mentes estiverem livres, as massas estarão convencidas de que a sociedade de controle é desnecessária e maléfica, então, nesse momento, tudo voltará ao seu lugar natural. Haverá a harmonia coletiva desejada, fundamentada no respeito, no senso de comunidade e na liberdade.

Contato: vvendetta.cine@gmail.com

agência de notícias anarquistas-ana

Gaivota. Espuma instável.
Líquida turquesa: inunda os olhos
a marinha na parede.

Yeda Prates Bernis

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ajuda Ao Vivo no last Fm

O maior festival de contra-cultura do oeste da Bahia está na sua quarta edição, este ano com uma amplitude maior (como tem sido todos esses anos), estamos agora no last fm, quem usar a rede e puder acessar fica o link:

http://www.lastfm.com.br/event/1303584+Mucambo+at+Antigo+Lavoisier+Recicla+Bar+on+19+December+2009#

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista na RB

Bom, amanhã, quem estiver ao alcance de um rádio, sintonize na Rádio Barreiras às 11h, em que o GruVe estará presente dando uma entrevista sobre vegetarianismo no Espaço da MIQUEI - Movimento de Inclusão pela Qualificação do Especial Independente, no Programa Espaço Livre.
A MIQUEI é uma ONG que busca maior acessibilidade às pessoas deficientes da cidade, inclusive, como fiquei recentemente sabendo, irão ministrar cursos sobre Libras e braile para a sociedade. Quem quiser conhecer um pouco mais, acesse blogdamiquei.blogspot.com/

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A favor do MST?

Assine o Manifesto em defesa do MST:
http://www.petitiononline.com/boit1995/petition.html

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Poesia

Quando morre um anarquista
Se quebra uma lança
Uma flor seca
Choram os homens íntegros
...

Quando morre um anarquista
Algo se apaga
O ar desaparece
Se reúnem as estrelas

E o acompanham
Na última viagem

...

Quando morre um anarquista
A liberdade perde força
A justiça se afasta
A poesia se quebra
Adoece a esperança.
...


Quando morre um anarquista
Todos os párias do mundo
Morrem um pouco

A. Jimenez

Suicídio (!?) do anarquista Chrystian Paiva

Morreu um anarquista, ou...

“Nem o governo, nem pistoleiros, nem esses bandidos todos não vão conseguir acabar com a gente. Nosso povo nasceu índio, nasceu cheio de coragem, nasceu guerreiro!”

Tumbalalá

De coração partido informamos que o companheiro e amigo Chrystian Paiva, que tive a oportunidade de conhecer em Santos (SP), em meados da década de 90, de conviver, trocar idéias, compartilhar sonhos e lutas, morreu neste domingo (18), aos 34 anos, sob circunstâncias mui suspeitas, num balneário na cidade de Boa Vista, em Roraima, estado onde a taxa de mortalidade por homicídio é uma das mais altas do Brasil. Deixou dois filhos, Lennon e Gaia. E vários companheiros e companheiras, amigos e amigas. Foi enterrado ontem (20) em São Paulo, na capital.

Segundo a versão da polícia divulgada nos jornais locais ele se suicidou. Mas sua companheira, Adriana Gomes, diz que não acredita na versão oficial de que Chrystian tenha cometido suicídio.

Hoje (21) pela manhã, por telefone, ela disse indignada e aos prantos: “Nós simplesmente saímos para nos divertir com uma amiga dele que havia vindo de São Paulo nos visitar. Saímos todos juntos (Chrystian, sua amiga e eu). Nenhuma de nós duas estávamos próximas dele [na hora da morte uma estava dormindo e a outra estava tomando banho no rio]. Entramos em estado de choque, fomos maltratadas [moralmente] pela polícia, ela mais do que eu, pois ela chegou antes de mim e ficou detida. Não dá para acreditar na versão da polícia e da imprensa. Tenho plena convicção de que eles próprios atiraram nele, ele estava machucado no rosto, a mão esquerda estava machucada também. As testemunhas falam coisa com coisa e ninguém diz o que aconteceu, outros falam que os policiais atiraram nele. Não sei direito o que fazer, eu morri junto com ele, tudo um grande desastre, mas queria que me ajudassem. Estou meio transtornada".

Em 15 de fevereiro de 2009, Chrystian comentou no blog do Movimento de Organização dos Trabalhadores em Educação (MOTE): “Componho e apoio o MOTE. Apesar de afastado por motivo de saúde, e não poder participar ativamente da luta. Tenho sofrido perseguição, desconto de salário indevido, humilhações, enfim, tudo aquilo que sofre um professor nesse estado. E tudo depois de ter lutado com unhas e dentes em uma greve que resultou nesse aumentozinho miserável e não mudou a estrutura do sistema em nada… Sinto vergonha quando encontro colegas do interior que me informam que a situação está pior, muito pior… Alguns me cobram, confundindo minha figura com a do sindicato… cansei de ouvir “vocês esqueceram-se da gente… e aquele monte de coisa, ar condicionado, melhoria das escolas, etc, etc…”. Um companheiro de Mucajaí recentemente afirmou que as escolas que fotografamos continuam na mesma, acrescido, agora, da infestação por ratos… Pois bem, as escolas de ficção continuam, a merenda ruim ou inexistente continua, o assédio moral continua, a ditadura dos diretores e sua incompetência continuam, as doenças do trabalho continuam, as salas com 45 graus continuam, as progressões mal pagas continuam. Até quando agüentaremos calados todo esse inferno? Será que lutar por mais 10 ou 15% é o que basta?”.

Além da luta na educação, dos professores, eles também estavam envolvidos no movimento contra a implantação da indústria da cana-de-açúcar em Roraima, pela Biocapital, empresa paulista recém-instalada naquele estado e que deseja montar a maior usina de etanol da região amazônica. Esta empresa possui uma grande usina de biodiesel em Charqueada (SP), no interior paulista, que funciona exclusivamente com sebo bovino e tem sua cadeia produtiva manchada por crimes trabalhistas e ambientais.

Na floresta amazônica, terra cobiçada por grandes interesses obscuros e inescrupulosos - um conluio de fazendeiros, empresas e políticos -, há anos o poder promove a violência, reprime e assassina, indígenas, populares, trabalhadores sem terra, ecologistas, todos e todas que lutam incansavelmente pela Vida Plena. Há anos o capital explora e destrói a Natureza, a diversidade da Vida naquela região.

São anos de ganância, arrogância, humilhações, imposições, impunidades, injustiças... São tantos anos de “terrorismo” democráticodemercadomidiático!
Fonte: ANA - Agência de Notícias Anarquistas e CMI - Centro de Mídia Independente

Veja a denúncia dos professores de RR aqui:
http://greveprofessoresrr.blog.terra.com.br/2009/01/28/professores-denunciam-caos-e-humilhacao-na-lotacao-de-servidores/
Mais coisas visitem aqui também:
http://pimentanegra.blogspot.com/
Poesias dele:
http://www.gargantadaserpente.com/toca/poetas/chrystianpaiva.php

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Em São Paulo


Anarquismo Cristão

Para quem quer conhecer mais sobre essa vertente, aqui vai uma ajudinha, é o link de um blog que contém muitas postagens a respeito do assunto.
Boa Leitura.
http://www.peplozine.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tributo.

Jovem libertário morre atropelado por um carro

“...que cada lágrima nossa caída seja um carro queimado na ruas...”

[Com tristeza e raiva relatamos que Oiran Formiga, jovem libertário que iria completar 20 anos no próximo mês, membro do Coletivo Cosmopolita AnarcoPunk, Movimento Passe Livre-Natal, morreu neste sábado (10) atropelado por trás por um carro quando voltava de bicicleta da cidade de Campina Grande (PB) para Natal (RN), depois de participar de um evento anti-autoritário naquela cidade paraibana. Ele morreu no local do acidente, no acostamento da BR-101. O condutor do carro não parou para prestar socorro. Ele foi enterrado dias atrás, num velório/enterro não-cristão, como desejava.]

Morreu nosso companheiro, irmão, amigo...

É com imenso pesar que tento escrever essas linhas. Ontem fui dormir sonhando com todo um filme que marcou minha vida, a história de amizade e militância de Bruno e Oiran, ou de um gato e uma formiga, como gostamos de sermos chamados no meio punk!

Quem era aquele jovem que mais escutava do que falava? Quando o conheci, estávamos juntos tentando achar uma solução pro transporte dessa cidade que leva uma vida sobre rodas. De lá pra cá, muita coisa aconteceu, fomos ficando cada vez mais amigos, e aquele jovem calado começou a se soltar e nos encher de alegria com sua energia contagiante!

Oiran, companheiro de todas as horas... Falou em ação ele estava no meio, o cara mais de luta que eu já vi, juntos, tocamos fogo nos nossos corações, deixamos a anarquia explodir nas ruas!

Passamos por várias situações, e não queríamos parar, o movimento anarcopunk que conhecemos nas ruínas, viveu e viverá, porque a formiga nos levou ao formigueiro!

Nós, punx, fascinados com a bicicleta, com a autonomia que ela pode nos dar, pedalamos com coragem nesse mundo civilizado e doentio; com Oiran não foi diferente, ele foi além, e quis romper as fronteiras! Fomos pra Campina Grande, lá tomamos a cidade a falar sobre a crueldade para com os animais, fomos para lá gritar contra a vaquejada.

Formiga me disse o quanto estava maravilhado com a bike e que não via a hora de voltar pedalando a favor do vento para chegar mais rápido em casa, "pedale, e rápido, e morra jovem", foi uma frase que escutei certa vez. Oiran nos diria isso sorrindo e é essa a imagem que quero guardar, da sua felicidade e do seu abraço de amizade.

Até que a morte nos encontre amigo, nunca te esquecerei!

Do teu amigo, irmão e companheiro...

G@to Punk – Natal, Rio Grande do Norte.



Email divulgado pela A.N.A.



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Suas investidas não nos atacam!

Há um bom tempo que o estado com suas forças de brutalidade repressora do povo (polícia) vem atacando e invadindo centros de cultura anarquista ao redor do mundo com o intuito de mostrar sua superioridade fajuta quanto aos que realmente não sustentam essa fonte de miséria e fome chamada estado.

As ações seguiram, carros serão queimados, jornais invadidos, vidraças quebradas,  bancos atacados, panfletos serão distribuídos, zines serão feitos, bandas tocaram, tudo será feito até que o conceito pré concebido não se torne lei, até que a humanidade  se encontre em uma unidade divina e real, unidade que nos foi dada quando chegamos ao planeta.

O Sangue, que o estado derrama é o que irá o afogar.
Nós estamos nas ruas para incendiar;
Nós estamos nas escolas e universidades para lutar;
Nós estamos nas fábricas para subversivar;
Estamos onde existe humanidade, pois somos a premissa do futuro paraíso previsto por profetas durante toda a história, somos os construtores do plano das idéias;
São pessoas como nós, como eu, como você, ele e ela que impedirão que 1984 nunca exista e que  1964 não volte.

Verdurada!


Verdurada é o maior evento de hardcore do país e possívelmente o maior da América Latina, esse evento é uma grande reunião de culturas undegrounds, mas que se seobressai a Vegan e Straight Edge, originalmente, o evento rola em São Paulo, mas hoje em dia outras capitais já começaram a fazer o Verdurada.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Policiais Ameaçam Estudantes na UNEB Campus XIII


“Quem tem uma metralhadora nas mãos imagina que porventura poderá usá-la...”

É com grande preocupação que vimos expor a todos, sobre os acontecimentos ocorridos na UNEB - CAMPUS XIII (Itaberaba), envolvendo policiais militares ( alguns deles estudantes da instituição) e estudantes do movimento estudantil.
Entre os meses de agosto e outubro, verificou-se a presença de PMs, fardados e portando armas de fogo nas dependências da Universidade, fato tratado como algo natural pelos seguranças, funcionários, e parte da comunidade acadêmica. Aos estudantes, o fato provocou a insatisfação. Questionávamos num dado momento o fato dos PMs estarem usando o carro policial, gastando a gasolina paga com o dinheiro da sociedade, para fins pessoais. Não estavam realizando NENHUMA ATIVIDADE Policial, nem sequer foram solicitados para estarem no âmbito universitário. Outra motivação perpassa uma conotação ideológica que perfaz a seguinte reflexão: O símbolo da policia, da arma de fogo numa unidade de ensino opõe-se ideologicamente a emancipação. Pressupomos que a repressão não garante a educação. A universidade dispõe de seguranças próprios, qual a necessidade da policia? Ao que querem reprimir?
Ao percebemos a naturalidade que a farda e arma encontravam neste espaço acadêmico, e movidos pelos inquietantes questionamentos, sugerimos a reflexão aos próprios policiais, sobretudo aos que embora alunos da universidade, estavam fardados e armados, em serviço, roubando da sociedade a presteza dos seus serviços quando estavam em outro espaço senão aquele para que foram contratados. Sugerimos a reflexão que é epigrafe deste texto: “Quem tem uma metralhadora nas mãos imagina que porventura poderá usá-la...”  Só então, depois da reflexão, e do conflito existente com a força policial que não esta acostumada com o diálogo, o diretor do departamento Ariosvaldo Novaes, convocou os estudantes para uma sindicância na tentativa implícita de criminalizar o movimento estudantil. Escolheu dois dos estudantes, mas a tentativa foi de fazer ecoar aos nossos pares que as nossas inquietações não são válidas, tentando calar o movimento estudantil. Cabe pontuar que depois da tentativa de diálogo com os policiais, a presença dos pm´s acentuou-se perversamente dentro da universidade, mesmo tendo o conselho departamental garantido deliberações para sanar o desconforto gerado aos estudantes em dividir espaço com fardas e armas. Os policias, viram a tentativa de diálogo com uma afronta ao poder que desfrutam “fardados e armados”, e fizeram disso mote para presença constante no departamento, chegando ao ponto de ameaçar o coordenador do diretório de pedagogia, quando numa dessas visitas o mesmo questionou novamente, e foi respondido pela sugestão de um dos policias em chamar a viatura, caso insistisse em questionar sua presença no campus, emergindo a possibilidade, através do seu discurso, de prisão por desacato a “autoridade”.
 O abuso da policia militar em Itaberaba contra estudantes não é um fato novo, testemunhamo- os em muitos momentos, seja no fato ocorrido em 2008 envolvendo um jovem e um estudante da uneb numa abordagem violenta que tomou a proporção de espancamento, seja nos fóruns em que o movimento estudantil se articula para discutir e propor idéias ao estado, sendo recepcionados com armas, gás , balas de borracha, seja nas festas em que sem serem chamados aparecem para “averiguar”, seja no dia-a-dia intimidando com  cara “amarrada”, farda e arma toda a tentativa de diálogo que buscamos estabelecer, deixando claro a repressão prometendo reagir contra as reclamações dos estudantes. Na ultima sexta feira (09/10/2009) , fomos surpreendido com a informação, por um dos militantes do movimento estudantil,  de que os policiais virão na próxima quinta-feira (15/10), no intuito de testar se os estudantes vão questionar a presença deles para “partir pra cima”. Deste modo, em virtude das afrontas estabelecidas, reafirmamos que o movimento estudantil desde sempre buscou o diálogo como forma de intervir nas situações que envolvem a dicotomia posta PM X ESTUDANTES. Assim, convocamos a tod@S companheir@s para combater essa ação canalha, arbitrária, autoritária, repulsiva, desta estrutura falida de estado burguês. Precisamos garantir um espaço que homens e mulheres sintam-se livres para pensar, agir, sonhar e promover o ideário da emancipação humana. 
Por uma Universidade sem repressão! A Policia não é a solução. 
Karinne Nascimento – (Letras)
Priscila Natividade – (História)
Vinicius Oliveira – (DA pedagogia)


mais carne




Só dêem uma conferida na tabela ao lado da página, pois mostra que consumimos muito mais do que imaginamos...

Em Piracicaba


I Conferência Livre de Comunicação

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vento frio uiva nos meus ouvidos
Não estou tão só hoje
As estrelas me olham e me protege
Talvez  seja meu último dia de liberdade
O sonho de derrubar aquela teia-consumo se concretiza
Essa noite só eu e você, Molotov

Relacionados e enquete

Atenção fantasmas leitores, nossos blogs recomendados e a enquete do blog sumiram, estamos refazendo a lista aos poucos, pedimos desculpas, mas logo sanaremos esse transtorno.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mais uma enquete...

Dessa vez é a Folha quem está promovendo.
http://polls.folha.com.br/poll/0924601/results

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Apresentação de trabalho

Pois é, que estiver de "boréstia" sexta de tarde, apareça na UNEB, pavilhão de letras, e prestigie a apresentação do trabalho de Murilo sobre Zines, essa nossa querida cultura underground. Fica o convite, e quem quiser levar seus zines para distribuir será muito bem vindo!

Semana Vegetariana em Barreiras



http://www.guiavegano.com.br/vegan/eventos/
Nesse link você encontra o calendário do Brasil todo nessa semana.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Petição

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N5

Dessa vez não é em prol dos animais-não humanos, mas sim exigindo que os filhos de políticos estudem em escolas públicas, uma vez que eles dizem que são uma maravilha... (isso me lembra Jacques Wagner... ahushausuas)

Semana Vegana: O GruVe- Barreiras também faz parte!

De 1 a 7 de outubro rola no mundo inteiro a semana vegetariana, o GruVe (Grupo de Vegetarianos) da cidade de Barreiras vai fazer uma programação local, que será postada logo em breve aqui no blog.
Faça movimentação em sua cidade, não deixe passar essa oportunidade de divulgar essa idéia livre de sangue derramado!

Campanhas Nina Rosa

Além desse cartaz lindo sobre desaleitamento, há várias outras imagens no site. Dê uma conferida!
http://www.institutoninarosa.org.br/cartazes

Adote em SP

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Clique Alimentos

http://www.cliquealimentos.com.br

O Banco de Alimentos é uma instituição comprometida com o combate à fome no Brasil. Somente em Porto Alegre, já foram doados mais de 12 milhões de quilos de alimentos em apenas oito anos. Na cidade, são doadas 250 toneladas por mês, beneficiando creches, asilos, associações comunitárias e instituições de caridade dos mais variados tipos, sempre com o compromisso de ajudar as pessoas mais carentes das suas comunidades. E este trabalho agora se espalha por várias regiões do RS e do país.

O funcionamento do site Clique Alimentos é simples: após acessá-lo, o internauta clica no prato com a inscrição “clique e doe” e assim doa 1 kg de alimento para o Banco de Alimentos. A doação é realizada porque uma empresa patrocina a sua doação, quem clica não gasta nada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Algumas coisas

Não sei de fato se rio ou choro quando recebo certas notícias.
Gisele Büdchen é agora embaixadora da ONU (http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=48397). Acharam um novo peixe na costa da Bahia, e o que fizeram?
Tiraram fotos e depois mataram é claro, agora empalharam! É incrível como esses cientistas são, esse novo peixe não tem nem escama nem pele, é envolto numa espécie de gordura, a comunidade científica comemora a razão de seu novo orgasmo assassino.
Assim caminha a humanidade rumo à desgraça final, como diria o Morrissey "Come armagedon, come".

Entrevista com Ativista da Frente de Libertação Animal



[EUA] Entrevista com o ex-preso animalista Peter Young
[Entrevista com Peter Young, nas ruas desde 2007, sobre seu caso e seu atual compromisso com a luta pela libertação animal.]
Pergunta > Comecemos com uma pequena apresentação, para quem não está familiarizado com Peter Young.
Peter Young < Comecei a me envolver no movimento pela libertação animal entre finais de 1995 e princípios de 96, durante o tempo que estive morando em Seattle. Em 1997 seis fazendas de pele no Meio-Oeste foram visitadas por ativistas em um período de duas semanas, resultando em 8.000 a 12.000 visons e 100 raposas liberadas, além de perdas de informações sobre o registro genealógico dos animais em cada fazenda. Em 1998 uma outra pessoa e eu fomos acusados destas seis ações. O FBI me perseguiu durante sete anos e meio antes de finalmente me prender na Califórnia, no ano de 2005. Enfrentando uma condenação acumulativa somada em 82 anos de prisão, meu advogado teve a sorte de conseguir que a seção de “delito grave” de minha condenação fosse rechaçada, e daí finalmente fui condenado há dois anos em uma prisão federal. Logo me acusaram novamente de outra libertação de visons na Dakota do Sul, e me fizeram essa acusação quando restavam apenas 6 dias para sair em liberdade. No final, saí às ruas em 2007.
Pergunta > Para aquele/as que nunca experimentaram, e provavelmente nunca vão experimentar a sensação de libertar um animal, poderia definir como se sentia quando abria essas jaulas?
Peter < Era tudo o que sou e para tudo o que vivo se cristalizando em um instante. E aquilo provava que a vida vivida sem permissão é a que melhor se pode viver.
Pergunta > Na sala de julgamento não somente não pediu desculpas aos fazendeiros cujas propriedades atacou, mas também você leu um discurso dirigido a eles no qual garantia sentir orgulho de ter liberado os animais de suas propriedades. Provavelmente foi muito difícil dizer tudo aquilo num ambiente tão intimidatório, não?
Peter < Trinta minutos antes de entrar na sala de julgamento eu estava preso numa cela com uma pessoa acusada de assassinato e outra que ia ser condenada também por assassinato, vários casos de violência doméstica e um monte de agressões. Depois de seis meses, acordando na mesma cela, nada mais parece tão intimidatório. Sobre meu discurso: palavras são palavras. Faz-nos sentir bem, mas sentir-se bem nunca deve ser confundido com atuar bem. É fácil cair sob o feitiço das palavras, operar sob a ilusão de ser efetivo porque temos as “opiniões corretas” ou escrevemos as coisas adequadas, que alguém te cative porque é capaz de organizar as palavras de uma forma sedutora. No entanto, seguiremos condenando o mundo a um final em curto prazo se seguirmos confundindo o ato de falar sobre fazer coisas com o ato de fazê-las realmente. Gostaria que minhas palavras ecoassem nas cabeças daquelas pessoas pelo resto de suas vidas, para que a cada noite se sentissem perseguidas por esse que tem conseguido se converter em seu pior inimigo, e que é o defensor daqueles cujo sangue eles derramam todos os dias. Se consegui, então não há desculpas.
Pergunta > O apoio que você recebeu enquanto estava na prisão foi muito grande, tanto por parte do movimento de libertação animal como da cena hardcore, todos buscando te dar uma mão, apoio econômico e te ajudar da melhor maneira possível. Isto tornou a tua prisão um pouco mais suportável?
Peter < Os efeitos de todo esse apoio foram numerosos. Desde conseguir a liberdade de poder comprar um monte de produtos veganos adequados à incredulidade dos outros presos ao verem a grande quantidade de cartas que recebia. Pessoalmente foi muito benéfica e espero que sirva de exemplo para aquelas pessoas que decidiram atuar segundo sua própria consciência, e não segundo a das leis; que seja uma mensagem clara de que se algum dia te seqüestrarem, você terá um monte de pessoas para te apoiar. Espero que esta mensagem seja realmente ouvida.
Pergunta > Da tua sentença, passando por tudo que tem enfrentado, você se arrepende de alguma de tuas ações?
Peter < Só me arrependo de cada momento que perdi pedindo permissão para fazer coisas, cada momento em que pensei pouco ao invés de atuar muito, e de cada animal que deixei para trás.
Pergunta > Desde quando saiu da prisão você tem permanecido ativo pelos animais, dando palestras etc. Em algum momento passou pela tua cabeça que o melhor seria deixar o movimento e descansar? Você sentiu medo de voltar a ser preso novamente?
Peter < Fiz-me essa mesma pergunta há dez anos, e creio que a resposta que dei a mim foi revelada de maneira bem pouco ambígua durante os últimos anos.
Pergunta > O que o futuro aguarda?
Peter < Um livro, levar minha voz onde ela seja necessária, sem nunca deixar de colocar meu grão de areia.
Pergunta > Algo a acrescentar?
Peter < Pense grande!

Fonte: La Cizalla Ácrata
Tradução > Marcelo Yokoi
agência de notícias anarquistas-ana
no alvorecer
uma colcha azulada
pintando o céu


Mar.zakhia