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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sampa, caos, novidades e coisas mais

Quando eu pensei em escrever esse post, eu tava chegando em Sampa, e me lembrei do caos (não diga!) do trânsito. Das pessoas querendo se matar e a gente ainda tendo que dar licença pra elas fazerem isso senão elas te levam junto. Mas percebi duas coisas muito boas nessa volta: muito mais ciclistas nas ruas (muito mesmo, impressionei, porém não encontrei nenhuma pedalina) e os motoristas estão começando a usar seus dotes como visão e modificando a forma como viam as pessoas na rua (não, elas não são cones da auto escola que a gente pode passar por cima a vontade! peraí, auto escola? ou melhor, elas não são aquelas do videogame que a gente vira o volante só pra passar por cima) e estão respeitando a faixa de pedestres (wow)! Eu, em pleno metrô, linha vermelha, 18h, sendo encoxada (porque que a gente não tem vagão especial mesmo?), fiquei emocionada com a propaganda da faixa de pedestre no telão (quase chorei) aí pensei: que bonito, a humanidade tem solução sim...
Poxa, tinha tanta coisa pra falar mas no afâ fui me esquecendo de várias. Mas uma coisa massa é a Semana de Estudos Literários, Letras e Linguística da Unicamp, (rolando do dia 26 a 30/09) colei lá na terça-feira pra ver a palestra e oficina da Lola, que tem um blog muito legal, o Escreva Lola Escreva, adoro o jeito irônico que ela conta as coisas, me divirto muito e mergulho em suas reflexões, principalmente sobre feminismo, que é a parte que me identifico com o pensamento dela. Ela é muito simpática e a prosa rendeu boas reflexões, a galera participou e rolaram uns debates massa (pena que o que eu anotei ficou no celular, que a bateria acabou e eu não tenho carregador aqui).Tudo bem que na mesa teve a palestra da professora Dina mas como cheguei atrasada (malditos ônibus lerdos de Campinas!) não pude assistí-la...
Joe Lally Trio
O legal de Sampa é que acontecem muitas-coisas-ao-mesmo-tempo-agora e você nem precisava estar sabendo pra conferir, vide sexta de noite uma música (coral?) na frente do Teatro Municipal, ou andando na Paulista quando trombei com um rinoceronte de uma exposição (meio Cow Parade, vocês lembram?), ele era bem curioso, pois não era só colorido, tinha uma história desenhada nele, com as pessoas virando rinocerontes também, bem surreal, prendeu minha atenção por uns momentos, coisas rara na correria dessa artéria. Hoje colei no Centro Cultural São Paulo e finalmente conheci a biblioteca gigantesca e com livros sensacionais que têm por lá, fáceis de pegar (só precisa de documento com foto e comprovante de residência pro cadastro, que vale pra todas as bibliotecas da cidade). Tem desde livros separados por temas até periódicos, gibis, livros sobre arte, arquitetura, música (incluindo aqueles que ensinam a gente a tocar) e dá pra ouvir vinis! Sem contar com o resto das coisas que acontecem no CCSP, como o show do Joe Lally Trio que vai rolar sexta-feira, exposições, a uma intervenção que inclusive eu participei =P, o Recolhedoresdebocados:

"Recolhedores de Bocados é um projeto de mediação que visa a integrar público, artista e objeto artístico em uma performance/instalação. Munidos de uma barraca móvel, os artistas comprarão, a um real, objetos variados de transeuntes do CCSP e formarão uma instalação, que ficará exposta no CCSP e poderá, no decorrer do processo, ter seus objetos trocados e, posteriormente, vendidos a um real, resultando em um amontoado de moedas expostas"
Troquei uma semente de pitanga (juro que se tivesse uma demo da Projétil na hora ou um zine eu teria deixado lá... mas a pitanga vai dar uma árvore com uns frutos bem doces, eu garanto =P) por um desenho bem bonito. Foi bem divertido ver coisas expostas com sua história, como lápis, uma foto, uma pedra, um rímel, uma palheta, um guia da cidade de Buenos Aires, um mapa do metrô, uma carta de amor...
Depois de uma quarta com cara de sábado, pensar em acordar cedo amanhã só me anima pois a programação da SELLL amanhã promete...

Por um mundo melhor, seja lá qual mundo você estiver


  Sabe quando bate um arrepio estranho? Você pede pra ser mentira o que acaba de ouvir, pois é, eu quase não tenho isso, mas juro que hoje, quando o Fábio do Sarjeta me disse, fui ver a notícia fiquei lendo por várias vezes, só pra poder ver se o final mudaria, numa tentativa irracional, de mudar o curso da natureza.    Isso tudo foi o que me veio na hora quando fiquei sabendo que o Redson do Cólera morreu de uma parada cardio-respiratória com 49 anos.Na hora liguei pro meu amigo Fudo, mal comecei a falar já fui chorando, não conseguia nem falar, dizer que uma lenda acabara de tombar, assim, um cara que foi inspiração pra tanta gente, como nós, mesmo que eu nunca fui a um show do Cólera, ou ter visto o Redson por perto, coisa normal de um suburbano de um interior do nordeste.
Segundo punk que morre em um mês, é muito triste saber.
  Uma voz que foi a voz de tantas gerações, um dos primeiros que levou o rock do Brasil pra fora do país, um ícone da atitude independente, agora é uma lembrança, um espírito do punk, da independência que vai cravou seu nome na história, junto com a marca de seu som.
 Ver as músicas do Cólera no dia de hoje, me faz pensar na frase que disse ontem pra minha namorada, que desistir não é uma escolha pra mim, “eles dizem que isso é fase adolescente, mas não, não vá se entregar!”. É seguindo os passos de gente como Ian Mackaeye, Redson, Jello Biafra que eu vou criando meu caminho e levando onde eu for, uma possibilidade de mudança, ser a semente do amanhã, da flor do dia.
Pelos animais de rua, pelos oprimidos, pelos sem teto, pela vida eu hoje e sempre irei gritar: EU ME IMPORTO!



 Pode ser que a globo não noticie, e se noticiar nunca terá o apego que nós temos, então, foda-se se eles não noticiarem a morte do Redson, aqui está nossa homenagem, e nossa certeza que onde for que o Redson esteja, que vai ser lutando por um mundo melhor como ele sempre fez, e nós, pequenas crianças se comparadas à grandeza dos atos heroicos deste homem, o faremos até o fim de nossas vidas.


Pela Paz Em Todo Mundo!!



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rock, ou a religião que se perdeu


Por Márvio dos Anjos

Vai-se um R.E.M., vem um Rock in Rio, e a certeza de que envelheci se aguça. Ir a um festival parece-me hoje sacrifício enorme – que há dez anos, tirava-se de letra. E a verdade é que cada vez menos bandas novas me tocam.

Outro dia, confessei minha falta de entusiasmo com as bandas novas a amigos que celebravam o novo momento. Para eles, finalmente o rock estava livre do culto ao rockstar;  temos obras cada vez mais “abertas”e assim não somos obrigados a levar 10 canções para ouvir a única de que gostamos (é só baixá-la). E ainda se pode escolher como ouvi-las: citavam-me o último do Radiohead, que diziam ser ainda melhor na encarnação remixada. Calei-me: nunca me vi prisioneiro de rockstar, nem achava que uma obra “fechada” fosse um mal em si. Havia, sim, discos ruins e discos bons.

Sinto falta de quando o rock, em qualquer língua, tinha mais a dizer. Não exatamente uma mensagem cantada, mas uma postura contestadora de qualquer coisa. Via no rock uma estranha forma de arte, apoiada no trio gravação-show-vida. Por vida, entenda-se tudo que fosse captado pela mídia: declarações, protestos, escândalos, tudo contribuía para reforçar ou até negar a obra. Eles viviam mais intensamente que nós, e isso era também uma forma de arte poderosa – que nos alterava a alma.

Hoje, as bandas não contestam. Ao contrário, elas endossam a vida como ela já está, além de algumas marcas. Propõem quase nada além de dançar. Nada errado em si, mas é como se o rock tivesse selado um pacto de não-agressão com o mundo – e o rock sempre foi perigoso, em qualquer década. Será que o surgimento da internet decretou o fim do tédio, o inimigo comum que o rock sempre enfrentou? Se sempre temos com o que nos distrairmos assim que nos conectamos,  contestar já era. Não há mais inimigos, e lugar de sonhar é na cama. 

Ser legal  não era suficiente para uma banda quando havia gravadoras. Triste é ver que a facilidade de produzir e divulgar rock não promoveu ambições autorais, ou vontade de dar ao público em doses generosas o fascínio dos velhos concertos de rock, que injetavam endorfina. O que tenho visto, salvo raras exceções, são grupos cool , atrás de um ou outro “hit”. Os heróis e os mitos da religião que se perdeu deram lugar a pessoas a quem não precisamos gastar muito de nossas atenções. Elas fazem shows porque gostam; afinal, se fosse apenas um disco tocando, o impacto em nossas vidas seria rigorosamente o mesmo.


Postado originalmente em: http://nobrefarsa.blogspot.com/2011/09/rock-ou-religiao-que-se-perdeu-no.html?showComment=1316735755266

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista Com Nem, da banda Cama de Jornal (Vitória da Conquista-BA)









Vamos começar diferente de uma entrevista comum. Que tal falarmos de cara sobre os shows que rolaram em Brasília e Goiânia?
Nem - Imagine vc ter uma banda de rock no brasil. Agora imagine uma banda de Punk rock, da Bahia, ou melhor, do interior da bahia, sair de
sua cidade e embarcar pra tocar em Goiânia e Brasilia? totalmente fora dos padrões...e cama de jornal é isso...uma banda fora dos padrões comerciais, que consegue atraves da sua simplicidade e honestidade, espaços pra poder mostrar seu trabalho de maneira independente. E foi assim que fomos pra essa mini turnê, com a cara e a coragem, mostrar nosso som e pelo que vi lá, existe uma cena underground forte e unida. E ficamos surpresos com a receptividade ao nosso trabalho, foi muito foda!! Só vendo os videos pra saber o que estou dizendo...

http://www.youtube.com/watch?v=gDRFroiSCGc


Já tocaram quantas vezes no centro-oeste?
Nem - Foi nossa primeira vez fora do estado. Já tocamos várias vezes em salvador e no interior. Sábado passado tocamos num evento só de punk em Poções-BA. E pra gente sempre foi diferente, e podemos perceber que mesmo sendo longe de casa, muita gente já conhece a nossa historia.


Como é a diferença de tocar na capital do país, comparada com a cena do interior da Bahia (apesar de Conquista ser uma cidade
relativamente grande)? É muito contrastante?
Nem - Rapaz, por incrivel que possa parecer, os shows aqui em conquista são bem organizados. A diferença dos eventos aqui pros shows de Goiania e Brasilia é que lá, é pra um publico mais específico de Punk HC. Aqui os shows são mais misturados os estilos. Já tocamos com bandas de metal, pop, alternativo, rock and roll...tudo misturado e não rola nenhuma treta entre a galera, todo mundo se respeita.


Vocês também organizam gigs, eventos, têm zine, distro ou algum outro tipo de atividade para suportar a cena punk, além de tocar? Qual a importância dessas atividades na opinião de vocês?
Nem - Acho importante pra cena sobreviver. No inicio tinhamos uma certa dificuldade em tocar num bom horario em eventos aqui, aí passei a organizar meus proprios shows, fiz vários: o "autonomia é o caminho" era uma gig que rolou em 3 edições e gerou um dvd ao vivo da cama de jornal e uma coletânea com várias bandas daqui gravadas ao vivo no evento e foi lançados pelo meu selo de divulgação "Tosco Todo". Depois passei a produzir eventos com bandas de estilos variados: "Conquista Underground" tambem em 3 edições e gerou um dvd split ao vivo com Cama de Jornal e UZT(salvador). Alem disso todos os discos da Cama de Jornal foram lançados pelo Tosco Todo. e recentemente lancei mais uma coletânea chamada "Material Reciclado" com as bandas Cama de Jornal, Horda Punk(SC), Repúdio C.G.(MS) e Blas Femea(BA). E Lázaro, nosso guitarrista mantem um zine chamado "A Célula", que tambem já lançou uma coletanea só com bandas baianas de punk, hc e grind/noise chamada "A outra face da Bahia".


 
O que mais vocês tem visto de mudança desde quando começaram a tocar? Desde público/cena até a questão pessoal, como a banda se manteve e foi evoluindo?
Nem - Ah, muita coisa mudou, hoje é raro ver a galera das antigas colar em show, tem muita garotada...a gente é que não mudou praticamente nada. Continuamos sem saber tocar...eheheheh...a gente se mantem com nossos trabalhos, não dá pra viver de rock, imagina de punk rock...ehehehh


O que motiva vocês continuarem tocando, mesmo com toda a fodeção que é estar nesse meio underground que é difícil pra caramba?
Nem - a gente se mantem pelo tesão de fazer, de tocar, trocar idéia, conhecer gente e lugares novos...isso que nos mantem na cena nesses 10 anos.


Apesar de ser difícil, como vocês descrevem a história dos 10 anos da banda?
Nem - Tem gente que diz que no inicio é dificil...eu digo que até hoje é dificil pra gente manter a banda em atividade. Desde o inicio sempre recebemos criticas sobre nosso trampo, mas nunca nos abalamos com isso, pelo contrario, usamos essas criticas para nos manter mais fortes e unidos, e durante esses 10 anos percebemos que apesar da tosqueira que fazemos, somos importantes pra muita gente, muita garotada nos acompanha, e isso faz com que a cobrança seja maior sobre a banda...mas até agora soubemos lidar com isso de maneira responsável...não podemos ser uma má influencia...pelo contrario, queremos conscientizar essa garotada.

Como é a organização de eventos em Conquista? Vocês tem toda aparelhagem pra poder tocar?

Nem -
não temos nem um estudio de ensaio, pagamos pra poder ensaiar, e como não temos grana, então quase não ensaiamos...eheheheh


Como vocês encaram as famosas 'tretas', ou richas, enfim essas picuinhas que sempre rolam no underground?
Nem - Cama de Jornal acredita na união entre as pessoas, independente de qualquer coisa. Tem várias músicas da gente que diz isso.
Em "Punk Rock de Conquista" dizemos: "Não quero violência/só quero protestar/não quero repressão/só liberdade pra Gritar" e em "Bandeira Mundial" gritamos "Levantar uma bandeira/uma bandeira mundial/um mundo sem fronteira/todo mundo igual"..acho que é por aí...


Que mensagem o Cama tem pra dizer para bandas de outros interiores não só da Bahia, mas de outros lugares do nordeste e cidades que ficam distantes de grandes meios?
Nem - Faça você mesmo!!! Não fique esperando as coisas cairem do céu...do céu só cai chuva...ehehehhe...faça suas próprias músicas, grave essas músicas, e principalmente faça o que vc gosta, independente do que os outros vão achar!!!


Nem, o entrevistado

O Terra Sem Lei agradece a disposição para responder as perguntas, e deixa o espaço para vocês passarem a mensagem pro pessoal, ou falar sobre algo que as perguntas não deram espaço, enfim, o espaço é de vocês, e muito obrigado!
Participação do Redson do Coléra
          Nem - Quero agradecer em nome da Cama de Jornal e dizer que nunca deixe de fazer o qe você quer por causa de alguma critica ou dificuldade, corra atras dos seus sonhos, por que se vc for merecedor, vai se realizar...fortaleça o underground, apóie as bandas da sua cidade...procure se informar, não acredite em tudo que vc ver na mídia...e principalmente, seja você!!! acredite em você!!! Faça você mesmo!!!
e pra quem quiser conhecer um pouco mais sobre nossa história, pode acessar www.camadejornal.com.br e se quiser conhecer bandas undergrounds bacanas acesse www.geocities.ws/toscotodo.
E convido pra irem em nossos próximos shows: dia 30 de outubro aqui em conquista no festival suiça bahiana com o ratos de porão, e dia 06 de novembro no festival feira noise, em feira de santana.
É isso, valeu galera!!! tudo de bom procês!!!


Ao Vivo Em Vitória da Conquista (cidade natal da banda)

sábado, 17 de setembro de 2011

Coletânea de Coca a Cola Vol. 7

Aqui venho anunciar que a Projéil Paralelo, a Radicaos e a Poluição Sonora entraram pra coletânea de Coca a Cola Vol. 7 juntamente com outras bandas da Bahia e a até de da Costa Rica.
Quem quiser sacar a coletânea basta baixar.

http://www.4shared.com/file/r4J_-w_J/Coletnea_de_coca_a_cola_-_vol_.html



Rep de Barreiras

Com atraso venho aqui falar sobre a apresentação de rep que rolou na praça das corujas dia 2 desse mês.
A apresentação foi bem digna do verdadeiro sentido do rep, pois foi um grito contra a manifestação da burguesia de Barreiras que houve um dia antes, o ato deles que foi com o intuito de paz nas ruas foi contra-atacado com rimas e argumentos como, "quer paz? dê boas escolas e condições de trabalho para a periferia".
A cidade de Barreiras vem com muita hipocrisia se manifestar contra a violência quando eles mesmos nunca olham pras condições que seus empregados vivem.
O evento teve várias apresentações, filmei várias mas infelizmente tive problemas para poder upar os vídeos com o tempo vou estar colocando na net mais vídeos.
Aqui vão dois vídeos que conseguir por.
Grupo Visão Periférica


Soldado da Pirataria -  Em Busca da Paz

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Notícias sobre Barreiras

Com 150 focos de incêndio, algumas dezenas de pessoas sem energia e 5 meses sem chuva, Barreiras segue em frente. Na mesma data do evento de ciclismo aqui Barreiras os punks vão organizar um show no velho e resistente beco do rock. Najla da banda Las Víboradoras deixou a banda, que nos deixa incert@s sobre sua existência. Em troca temos uma banda que pelo visto não é tão boa quanto a Víboradoras, mas tem muita força de vontade que é a Anarcophobia, a organização do evento conta com a Repugnantes, que ainda tem tem coragem pra organizar shows por aqui já que todo mundo está deixando a cena morrer, parabéns pro pessoal pela atitude mostrando aí que o punk ainda não morreu por aqui.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em Barreiras

Passeio ciclístico de 14km pelas ruas de Barreiras, BA, Brasil, alertando as pessoas sobre os problemas ambientais que assolam nossa cidade, nosso Estado, nosso país e o nosso mundo.

No dia 24 de setembro, pessoas do mundo inteiro se reunirão e ocuparão as ruas onde quer que estejam para ir além dos combustíveis fósseis e em direção a bicicletas, transporte público eficiente, energia eólica e energia solar mostrando que o direito dos seres vivos e a saúde do planeta devem ser prioridades permanentes nas agendas dos líderes mundiais.

Ultrapassamos a marca de mil ações registradas no mundo e esse número não para de crescer!

E Barreiras também estará se manifestando. Pegue sua bicicleta ou peça uma emprestada e venha, chame seus parentes e amigos e venha “Pedalar por uma Barreiras Melhor” num passeio ciclístico pelas ruas de Barreiras.

Quando?

Sábado, dia 24 de setembro de 2011

Saída da Praça Castro Alves às 7:30h

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Na Bahia, trabalhador rural sem-terra é assassinado em frente à família


Os conflitos no campo fizeram mais uma vítima na última terça-feira (6), no povoado de Mandassaia, localizado na cidade de Monte Santo (BA). O trabalhador rural Leonardo de Jesus Leite, de 37 anos, foi assassinado por pistoleiros, em frente à esposa e dois filhos. Ele era liderança regional do Movimento de Trabalhadores Acampados e Assentados (Ceta).
De acordo com o Movimento, há cerca de quinze dias, Leonardo era ameaçado por pistoleiros, a mando de latifundiários. Essas ameaças foram denunciadas para a Polícia Civil e o Ministério Público, que não tomaram providências. Também segundo a organização, nos últimos três anos, cinco trabalhadores rurais foram assassinados no município.
A vítima fazia parte de um grupo de sem-terra que atua há mais de dez anos na região. Uma de suas principais lutas é pela desapropriação para fins de reforma agrária da fazenda Jiboia, na cidade de Euclides da Cunha, propriedade do ex-prefeito, José Renato.
A região Nordeste apresenta crescimento de 37,5% nos índices de violência no campo, entre 2009 e 2010, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). No último ano, foram 440 casos. No estado da Bahia os conflitos aumentaram 89,6%, com 91 casos.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
08/09/11

Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/10143-na-bahia-trabalhador-rural-sem-terra-e-assassinado-em-frente-a-familia

Facismo da mídia, e um luto por um punk


Anteontem vi no twitter uma notícia de mais um punk que tombou. Lembrei do show que ia acontecer na Cardeal, que até tinhamos comentado - ih, vai acabar dando treta - sabe como é, Cock Sparrer, skinhead e punk junto, sempre tem alguém que não entende alguma coisa e começa a bagaceira.

  Pior nem era isso. Eu não conhecia o cara, e as primeiras notícias divulgadas foram quase dados de IML só: nome completo, idade, nada realmente informativo pra mim. Hoje descobri quem era o cara, novinho, filho do vocalista da Excomungados, uma banda das antiga muuito fodona, formada na USP, pessoalmente não sou fã da musicalidade mas sim da ideologia e reconheço toda a importância da mesma no contexo formador do movimento aqui no Brasil.

  Mas tudo isso pra chegar na parte nojenta da história, que foi ver a reportagem que saiu no Diário de São Paulo com o título de "Punk encrenqueiro é espancado até a morte por grupo skinhead". Se eu não fizesse idéia do que era punk ou skin e fosse bem aleatória eu pensaria várias coisas, como: essa juventude barraqueira têm que apanhar pra ver se aprende mesmo, ou os skinheads bem que deram uma lição nesse encrenqueiro, ou qualquer outra bobagem que não chega a lugar algum. Mas ainda bem que ser humano inteligente vai atrás das coisas e não fica só na primeira fonte, que afirma contraditoriamente o seguinte: diz que o guri faz parte de uma gangue, que é suspeito de assassinato, que ele tinha o corpo tatuado e costumava andar com roupas de couro e cabelos pintados (só isso já é motivo de tomar um baculejo, né? que de ameaçador de verdade outras coisas mais discretas me dão muito mais medo), e depois fala que ele esteve presente em atos políticos (sim, do lado não conformista e não mantenedor da estrutra dominante). A reportagem do dia de hoje do mesmo jornal (retratação?) conta com a análise de um mestre em antropologia e estudioso da cultura skin, então são apresentadas as diferentes divisões, uma coisa um pouquinho mais pensada, aí conta direito da vida do guri, que ele era anti-nazi e tava junto com o povo da SHARP, então tipo assim: o ódio que ele possuia (afirmado na primeira reportagem, com direito a interpretação de expressão facial no momento em que o mesmo era levado pela polícia numa manifestação) não era contra negros, gays ou sei-lá-o-quê, mas sim àqueles que incitam esse ódio. Aliás, isso ficou até redundante porque punk já é anti-nazi. Mas enfim, pra quem não manja, quanto mais explicação, melhor.
  Pra gente ver como a imprensa ajuda a manter os velhos preconceitos e ainda coloca fatos mentirosos e absurdos, ainda mais pra uma ideologia tão perigosa quanto o punk, onde a própria imprensa é ameaçada, por não denunciar quem são os verdadeiros "vilões" (interprete como quiser, porém lembre que a palavra não foi usada de forma a se generalizar nem simplificar a verdade, e sim pra não prolongar muito o texto). Assim, quem luta contra o sistema, seja com um protesto pacífico como o pessoal do Movimento Passe Livre fez uns tempos atrás e juntou muitos estudantes (e ainda assim a imprensa, ao invés de problematizar a falsa necessidade do aumento, se concentrou em fazer críticas banais), seja por meio de outros tipos de luta que creio não valer a pena mencionar e discutir agora mas vamos só dizer que não estão dentro de uma forma considerada aceitável legalmente (vide nossas leis incríveis feitas de modo a beneficiar a todos né, como a liberação de transgênicos sem estudos suficientes quando a Europa e o resto do mundo estão proibindo, o novo código florestal que mesmo com estudos afirmando o contrário a toda argumentação, está sendo aceito, enfim), são calados e tachados de loucos, perigosos e sem razão, quando estão em busca da verdadeira liberdade que não pode ser comprada nem vista na televisão.

Johni, descanse em paz cara.

Ao contrário da mídia corporativa, temos referência e respaldo para dizer o que foi dito nessa postagem.
Aqui vai a matéria chamando o punk de encreiqueiro: http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/133475-punk+encrenqueiro+e+espancado+ate+a+morte+por+grupo+skinhead.html
Matéria de "Retratação": http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/133768-punk+esfaqueado+disse+nome+do+assassino+pouco+antes+de+morrer.html
Aqui mais uma matéria (bem melhor sobre o assunto no mesmo jornal: http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/134073-pm+monitora+gangues+no+feriadao.html )



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comunicado do Squat Taboca

Mais uma vez o poder demonstra sua verdadeira face. Mesmo entre aqueles que se dizem "revolucionários sociais", se estão atrelados à ânsia e ao fetiche pelo poder, os resultados não poderiam ser outros. A história nos mostra, o cotidiano confirma.
Recentemente em Natal/RN passamos por uma experiência política muito interessante: diversos setores de lutas sociais saem da realidade virtual (Orkut, Facebook, Twitter) para agir diretamente nas ruas, denunciando e protestando contra a atual administração municipal, encabeçada pela prefeita Micarla de Sousa. Nasce então o Movimento #ForaMicarla.
Como forma de pressionar e adiantar esse processo de luta o Movimento #ForaMicarla decide ocupar a Câmara Municipal de Natal (CMN), até que se instalace um CEI (Comissão Especial de Inquérito) para investigar as irregularidades da gestão municipal e sua prefeita.
O movimento também assumiu um caráter de autogestão, horizontalidade e pluralidade. Não existiam nenhum centro de poder, que decidia e organizava tudo, mas tudo era decidido e organizado por todos, através de plenárias horizontais e comissões descentralizadas. Participavam estudantes, trabalhadores, desempregados, artistas, socialistas, comunistas, anarquistas, tanto pessoas partidárias, como apartidárias, etc.
E como estavamos em processo de ocupação de um prédio público, o poder constituído da CMN, fez todas as tentativas para desocupar o prédio, fosse por bem, fosse por mal, através de acordos frajutos, provas falsas para tentar desarticular e desmoralizar o movimento, colaboração da mídia corporativa, a eminente repressão policial, etc. Todos nós gritavamos: "ocupar, resistir produzir!", ou então, "daqui não saio, daqui ninguém me tira!".
Para tanto, ensaiamos formas de resistência pacífica e com o apoio de uma boa comissão jurídica, conseguimos permanecer no prédio até que os principais objetivos da ocupação fossem cumpridos: a audiência pública e a instalação da CEI.
Foram 11 dias de resistência, tensão, aprendizado, diversão, conflitos e coragem. O Movimento #ForaMicarla continua se organizando e lutando pela derrubada de uma prefeita corrupta e comprometida.
Agora, nós do Squat Taboca - Centro Social Okupado - estamos ocupando a antiga sede da UMES (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas) que estava abandonada há vários anos,pela própria falência da instituição, pelas rixas partidárias e pela burocracia.
Depois que iniciamos essa nova ocupação, desde Julho/2011, todos os partidos políticos, principalmente aqueles que se dizem "socialistas" e "revolucionários", voltaram suas atenções para nossa ocupação.
Nesse pouco tempo que estamos lá, demos vida a esse espaço, oferecendo oficinas diversas, como oficinas de macramê, grafite, poesias, muay tay, entre outras, sempre contando com a participação e apoio da vizinhança.
Mas obviamente, os partidos não poderiam perder um prédio de uma instituição tão importante, não podiam perder o controle das massas estudantis, pois eles querem impor seu poder em cada segmento, em cada brecha, seja onde for: sindicatos, associações estudantis, conselhos de bairros, movimentos sociais, etc.
Stalinistas, Trotskistas, Sociais Democratas, todos são adoradores do poder, (assim como a Direita) e não podem permitir a autonomia e a independência dos movimentos sociais, podendo correr o risco de perder suas credibilidades, seu controle e sua massificação sobre os grupos de lutas sociais (geralmente objetivando a conquista nas eleições políticas). Obvio, que sempre tem aqueles que realmente se empenham em fazer uma luta honesta e verdadeira, estes merecem meu respeito, mas também minhas críticas.
Esses "heróis" dos partidos, farão de tudo para tomar o prédio de volta, assim como aqueles opressores que queriam nos desalojar da CMN. Para isso, os partidos já deram os primeiros passos: a realização do 16 Congresso da UMES (CONUMES), para se rearticularem e tomar o prédio de volta.
O interessante desse congresso é que a UMES é uma entidade apenas para atender as necessidades dos estudantes secundaristas, e não temos nada contra os estudantes se auto-organizarem e utilizarem de sua sede para suas lutas, entretanto, este congresso estava repleto de marmanjos de partidos (majoritariamente partidários da UJS) e por uma massa de estudantes secundaristas (pré-adolescentes e adolescentes sem nenhum tipo de posicionamento político e sem saber sequer porque estavam ali, a não ser pelo "oba oba"), a maioria doutrinados e manipulados pela UJS.
A UJS - União da Juventude Socialista (Juventude ligada ao PCdoB) exibiu um show de oportunismo, manipulação, doutrinamento e massificação, que além de usar os estudantes como "laranjas" para seus fins políticos sujos e oportunistas, ainda não deu voz à nós, ocupantes do prédio, e cerceou nossa participação nesse congresso.
Assim, como a UJS conseguiu utilizar massivamente os estudantes "laranjas" a seu favor, sairam ganhando a diretoria da UMES. Agora eles estão tentando a todo custo retomar o prédio para eles.
Nós, okupantes do Squat Taboca, não queremos tomar o prédio dos verdadeiros estudantes secundaristas, estaremos sempre abertos para o diálogo e suas propostas.
Entretanto, devemos questionar: se a UMES é uma instituição dos estudantes auto-organizados ou é uma instituição controlada por um partido manipulador, que utiliza as lutas estudantis e sociais para seus fins? Quantos estudantes sabem o que é, e para que serve a UMES?
Exigimos a autonomia e a independência dos estudantes em relação à todas as formas de poder, inclusive das cúpulas partidárias.
Assim, em respeito aos verdadeiros estudantes, decidimos no final do mês de setembro entregar o prédio de volta. Mas que fique registrado nossa indignação contra o aparelhamento dos partidos e que os verdadeiros estudantes combatam esses pelegos dos partidos.
Não vemos nossa atitude como fracasso, mas pelo contrário, nossa resistência não foi nula, pois mostramos na prática que podemos construir outras novas formas de viver e lutar.
Okupações são zonas autonomas temporárias, nunca se tem a preocupação de durar para sempre, pois se tornaria algo estático, e queremos uma vida fluída, que se dure enquanto for necessária, mas que nunca dar uma continuição artificial.
Outras okupações estão vir, não só de espaços abandonados, mas okupações de tempo, de espaços, de pensamentos, de nossas próprias vidas, com liberdade, autonomia, solidariedade e socialização.
Por Bio Panclasta

Achei também essa programação no site:

Dia 08/09 (quinta) as 18:00 hs - Debate: Pós-identidade Queer, com Lucas Altamar e a realidade das transsexuais em Natal, com Jéssica. Exibição do vídeo: Trans América.
Local: Squat Taboca, Rua: '(in)Voluntários da Pátria', 802, Centro (antiga sede da UMES, próx. a Cosern) - Entrada livre.

Dia 09/09 (sexta) - as 18:00 hs - Debate: Anarquia e Anarquismos, com Rogério Nascimento. Exibição do vídeo: CicloVida.
Local: Squat Taboca, rua (in)voluntários da pátria, 802, Centro (antiga sede da UMES, próx. a Cosern) - Entrada livre.

Dia 10/09 (sábado) - as 19:0 hs - Gig com as bandas:

- NeKoni (PB);
- CUSPE (PB);
- Derribar Tus Muros (PE);
- Angustia No (PB);
- Projjeto Macabro (PE);
- D-zakto (CE);
- Sem Trégua (RN);
- Tapuia No Ganza (RN);

Local: Let's Rock Bar - Rua das Virgens - Ribeira (próx. ao Bar Buraco da Catita);
Entrada: 5,00 conto (beneficente ao CSO Taboca).

sábado, 3 de setembro de 2011

Uma breve história sobre a Radicaos

Xi Drinx
  Com já 3 anos de estrada a Radicaos, vem do interior da Bahia, trazendo idéias bem pertinentes e ao mesmo tempo inéditas em toda região. A banda defende uma postura anti-drogas no underground, bem como o não consumo de qualquer coisa advinda da exploração animal, atitudes essas, que eu tenho registro vão ter só em cidades próximas à capital do Estado e Vitória da Conquista que tem a segunda maior cena da Bahia.
Volmer
  Com uma demo gravada a Radicaos lançou na net suas 3 primeiras músicas em seu myspace, alguns shows na estrada, esses que foram poucos, devido primeiramente à dificuldade que a banda encontra por ter seu guitarrista, Volmer morando em Brasília, a banda também não tem um baterista fixo, o que as vezes é uma dificuldade e as vezes facilita na hora de transportar-se, uma outra dificuldade encontrada pela banda é que algumas pessoas não são receptivas ao ideal livre de drogas, fazendo com que a banda sofra boicotes. Em seu histórico a banda já tocou em Correntina (sua cidade natal), Santa Maria da Vitória e em Barreiras.
Banda Ao Vivo em Barreiras 
  A banda hoje em dia já tem um repertório de aproximadamente 13 músicas autorais e alguns covers como Serviço Militar e Papai Noel Velho Batuta dos Garotos Podres, no repertório dos covers também tem Holiday in Cambodia que a banda tem planos de fazer uma versão própria quando voltarem para estúdio.
 Além disso a banda participou da organização do evento 2ª Noite do Horror evento que acabou dando origem ao primeiro documentário sobre rock no oeste da Bahia.

 No dia 23 de julho a banda fez uma apresentação em Correntina no 1º Escola de Rock, aqui vão todos os vídeos que foram filmados da apresentação da banda. Também um arquivo winrar com 2 bootlegs da banda e a demo para download.
Demo: http://www.4shared.com/file/0pQrfzLo/Radicaos-Demos.html?
Bootlegs: http://www.4shared.com/file/egiUDpaS/Radicaos_Escola_de_Rock.html?


Tem Gente 

Meddley Reggae (Papai Noel, O Profeta, Get Up Stand Up)

Meios de Informação

Holiday In Cambodia (Dead Kennedys Cover)

Comprebeba
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Escravos são encontrados em fazenda de dono de TV na Bahia


Essa não deve sair na TV: o governo federal flagrou 22 trabalhadores em condições análogas à de escravo na fazenda Rural Verde, em Sítio do Mato, município baiano próximo a Bom Jesus da Lapa. A área, segundo a equipe responsável pela operação, pertence a Sílvio Roberto Coelho, proprietário da TV Aratu, afiliada ao SBT, e irmão de Nilo Coelho, ex-governador da Bahia.
De acordo com auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprefo Inês Almeida, coordenadora da ação, 17 pessoas atuavam na derrubada de árvores e produção de mourões e outros cinco erguiam cercas para a fazenda de gado. A maior parte se encontrava na área desde maio, sem salário regular. Recebiam produtos alimentícios que eram descontados da remuneração. “A situação era de servidão por dívida”, explicou Inês.
Os auditores fiscais constataram que o local do banho era um tanque de água suja, que os trabalhadores dividiam com o gado – que lá ia beber. Toras de madeira eram usadas para montar as camas nos barracos de lona que serviam de alojamento.
A fazenda recusou-se a pagar os trabalhadores e a reconhecer o vínculo empregatício, afirmando que não eram seus empregados e sim do empreiteiro contratado para o serviço. O “gato” (contratador de mão-de-obra a serviço do fazendeiro) teria fugido. Eles receberão três parcelas do seguro-desemprego – benefício a que os libertados também têm direito. A dívida com os trabalhadores foi de cerca de R$ 80 mil.
O proprietário, por telefone, informou não haver problemas na propriedade, que afirma possuir há 35 anos. Disse ainda que não “teve nada” de trabalho escravo e que os 32 empregados da fazenda são registrados. O presidente da afiliada ao SBT informou que “às vezes tem um cerqueiro que faz serviço por empreitada”. De acordo com a fiscalização, o gerente informou que a Rural Verde conta com aproximadamente 400 quilômetros de cerca construída.
Quando questionado mais uma vez sobre a fiscalização, mandou a reportagem “para o inferno” e desligou o telefone.
(Colaborou Bianca Pyl, da Repórter Brasil)
Fonte: http://t.co/hOeZAQv