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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Aonde Raios O Pop Vai Parar?

Bem, pelo título que é uma paráfrase do próprio nome do blog que inspira raiva e indignação pelo lugar onde vivemos, eu quero com esse texto fazer uma pequena análise sobre bandas de pop, isso pode não ser o problema de pessoas em cenas de capitais, mas por aqui, sim, é um problema e vou explicar logo abaixo.
Quando uma banda entra no ramo do “pop” o objetivo é claro, ganhar dinheiro, se não pelo menos fama ou o clamor da galera que com o passar dos tempos irá resultar em ganhar dinheiro, o plano é simples; bancar os humildes que fazem o favor de tocar de graça para que um dia alguém possa os contratar e finalmente poderem ganhar dinheiro tocando. Aqui também aqueles que são prostitut@s musicais, ou seja quem toca qualquer coisa desde que paguem, são músicos sem nenhum caráter definitivamente. Se você de alguma forma se sente ofendido com o texto, acho que só tem duas opções, uma é ignorar e a outra é repensar a proposta, não quero aqui comprar briga com ninguém ok?
Voltando ao texto, quando se leva a música como produto comercial nós vamos chegar ao ponto onde todo produto no capitalismo chega; a falta de qualidade e a massificação. As bandas que geralmente começam tocando pop rock tem aquele medíocre vasto repertório que varia entre, Legião Urbana, Engenheiros do Hawai, Raul Seixas, Charlie Brown Jr, RPM e é claro, Raimundos pois com uma sociedade tão machista nada melhor para fazer sucesso tão rápido.
Aqui vou entrar num exemplo mais particular, que vi acontecer de perto, para poder ilustrar essa trajetória decadente estelar das bandas de pop rock do undeground, como disse antes, quando a música é tratada como produto de comércio ela vai perdendo sua qualidade como arte e se transformando apenas em um objeto, e como no capitalismo a lei mór é a da oferta e a da procura as bandas cedem totalmente a isso desde o primeiro momento que elas se intitulam pop rock, particularmente fiquei até pasmo o que a procura não faz com um bandinha que quer aparecer cool na fita, em um certo show na UNEB, que inclusive mal organizado e extremamente panelinha, tocou uma banda que aqui chamaremos de Semi-Rurais, onde se tocou de tudo, desde plágios do Sublime a Polícia do Titãs, estava aquela coisa que todo mundo esperava, música comportada num meio intelectual, (ou intelectualizado?), até que dado certo momento a banda começou a tocar pagode por que a galera tava pedindo, nem eu esperaria isso deles, esperaria algo próximo, mas não tão baixo, a lei da oferta e da procura se tornou a lei da sobrevivência do nosso tempo, segundo o darwinismo social (coisa que não dou nem um real) eu não estou apto pra sobreviver nesta sociedade, (ainda bem!).
Um salve a tod@s que também não estão modificado para esta nova era de consumo e produção em massa!

2 comentários:

  1. Gostei do texto em pontos. eu gosto do pop.
    Mas onde o POP vai parar eu não sei ...

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  2. Já sei o que fazer pra ganhar muita grana, vou mudar meu nome para Hebert Viana!

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