O Narayama é um grupo de grind/power violence de São Paulo e eles há pouco fizeram uma apresentação em apoio à biblioteca comunitária de Itu, aqui abaixo tem um texto que está na página da banda:
"A Biblioteca Comunitária é uma iniciativa popular feita para e pelos vários mundos que compõe nossa sociedade . Com atividades de cineclube, oficinas de fanzine, rodas de debate e a constante manutenção do acervo, somos um espaço de formação e reflexão construído pelo povo, um local onde aqueles renegados à margem da sociedade sentem-se representados, com direito a voz e iniciativas próprias. Assimilando as vivências de cada pessoa, construímos nossa história, a de uma Biblioteca em que todas as personagens são protagonistas." -Biblioteca Comunitária de Itu
Em resposta à monocultura ideológica do capital, surgem espaços como a Biblioteca Comunitária de Itu que agora tem seu trabalho de formação política e de disseminação cultural ameaçada de encerramento de atividades por consequência de um despejo.
Solidarizar-se para com a biblioteca e sxxs militantes significa acreditar que ainda existe resistência, que podemos construir novos caminhos em meio a esse labirinto de lâminas em que vivemos.
A apresentação da banda tem uns 3 minutos aproximadamente, no fim tem uma fala sobre a importância do ato e também da existência do espaço, vale muito a pena conferir, só ressaltamos que o som é pura pancadaria sonora!
Download: http://narayama.bandcamp.com/track/em-apoio-biblioteca-comunit-ria-de-itu
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Inversão de valores e outras coisas reacionárias
Quem achou que o Terra Sem Lei tinha morrido está redondamente enganado!
Estamos de volta depois de um tempo sem postar, e vou logo dizendo, logo mais tem banda nova estreando por aqui, e do RJ de novo em?
Aproveitando as notícias dos últimos tempos vim aqui fazer um postzinho sobre o que tá rolando em duas das maiores faculdades do Brasil a USP e a UNB, parece mentira ou sonho, mas no Brasil uma onda imensa de protestos e ações está acontecendo, boa parte é vinda dos acampamentos contra o capitalismo que estão tendo no mundo inteiro, além disso o anonymous continua com suas ações, da última vez que soube o site do BOPE do Rio de Janeiro tinha sido atacado. Mas além disso, na USP existe uma manifestação que está sendo veiculada pela mídia de modo bem desfigurado dadas as circunstâncias.
Há um bom tempo, os estudantes, professores e funcionários estão protestando na USP contra as várias falcatruas que o reitor João Rodas tem participado e contribuído para a existência, uma delas é a polícia na USP, que como rola por aí está lá depois que mataram um estudante, fato que não é veiculado é que a polícia já agia no campus na época da morte do rapaz, não apenas isso, a polícia no campus só serve para garantir a segurança do próprio reitor e seus ideais, coibindo os protestos que são contra o próprio reitor que por acaso está sendo indiciado pelo ministério público por nomeações de cargos sem concurso público, acumulação ilegal de funções, lesões aos cofres públicos e improbidade administrativa, mas claro que essas informações não estão sendo veiculadas, o movimento de pessoas que estão sofrendo abusos policiais e com a falta de condições de vida no campus (um aluno negro, pobre, baiano e estudava Filosofia. Samuel morreu dentro da USP por negligência médica da reitoria em relação a uma política de saúde nos campi da USP. Também houve a morte de Cícera, funcionária da lanchonete da Pedagogia, assassinada na favela São Remo, decorrente de uma “bala perdida” disparada pela Polícia.)
Esses são apenas alguns aspectos que eu quis levantar aqui, existem muito mais fatos sobre o assunto que estão no manifesto da ocupação escrito pelos próprios ocupantes, não pela mídia sensacionalista que vive em prol do capital. Se você tiver mais interesse sobre o assunto leia aqui: http://ocupauspcontrarepressao.blogspot.com/2011/10/manifesto-da-ocupacao-na-usp-butanta.html.
Tanta coisa por causa da maconha, é surreal pensar nisso, surreal, ver um país inteiro acreditar que a maior universidade da América Latina está sendo ocupada simplesmente por que alunos querem fumar maconha. O pior é que as famílias que em sua grande parte é liberal quanto ao álcool, ao café, às aspirinas e analgésicos se voltam contra a maconha num preconceito já praticamente secular, e tão mal fundamentado baseado simplesmente no "é errado" ou "é crime", claro que o pai da familía pode beber, o filhão pode fumar pra tirar onda de rebelde, mas maconha nunca, até mesmo o espumante dos mais abastados com seu álcool é livre, mas a maconha não, pois a maconha não é como o álcool que é apenas popular ela pode ser produzida em casa, sem custo nenhum praticamente, isso que o Estado nunca vai liberar, por isso demonizar a maconha, vale lembrar que nos EUA no início do século XX o álcool foi proibido, resultado? O povo tava morrendo por ter que beber álcool etílico, depois de muuuitas mortes, o governo voltou atrás e assim surgiu nossa democracia linda.
Além da USP na UNB outros "maconheiros" estão em ação também (queria que os punks tivessem tanta atenção quanto os maconheiros, mas acho que esse tempo talvez já tenha passado) só que eles estão numa situação fisicamente bem pior, pois em Brasília se está sendo construído o setor noroeste onde o metro quadrado está previsto para custar 10 mil reais até, o mais caro do Brasil, claro, a empreiteira conseguiu muito fácil a papelada para poder construir o setor numa reserva indígena (pois a FUNAI só serve pra isso) como o DF já foi criado para dar vazão à especulação imobiliária não tem nada demais nisso aí, a única coisa é que não só os índios mas também os estudantes "maconheiros" da UNB estão lá apanhando de choque elétrico, cassetete e tudo que tem direito da polícia e dos seguranças da empresa que tá fazendo as obras por lá, já saiu matéria dizendo até que os índios estão reclamando dos protestos dos estudantes pois eles querem poder negociar melhor com a empresa (??).
No fim das contas temos aí, um país inteiro vivendo uma doce ilusão (mais fácil de se aceitar) sobre a maconha, maconheiros e militância social. Muita força pra quem está lutando e fazendo algo, por que aceitar o que vem de cima é fácil demais difícil é olhar pra quem está por baixo.
Estamos de volta depois de um tempo sem postar, e vou logo dizendo, logo mais tem banda nova estreando por aqui, e do RJ de novo em?
Aproveitando as notícias dos últimos tempos vim aqui fazer um postzinho sobre o que tá rolando em duas das maiores faculdades do Brasil a USP e a UNB, parece mentira ou sonho, mas no Brasil uma onda imensa de protestos e ações está acontecendo, boa parte é vinda dos acampamentos contra o capitalismo que estão tendo no mundo inteiro, além disso o anonymous continua com suas ações, da última vez que soube o site do BOPE do Rio de Janeiro tinha sido atacado. Mas além disso, na USP existe uma manifestação que está sendo veiculada pela mídia de modo bem desfigurado dadas as circunstâncias.
Há um bom tempo, os estudantes, professores e funcionários estão protestando na USP contra as várias falcatruas que o reitor João Rodas tem participado e contribuído para a existência, uma delas é a polícia na USP, que como rola por aí está lá depois que mataram um estudante, fato que não é veiculado é que a polícia já agia no campus na época da morte do rapaz, não apenas isso, a polícia no campus só serve para garantir a segurança do próprio reitor e seus ideais, coibindo os protestos que são contra o próprio reitor que por acaso está sendo indiciado pelo ministério público por nomeações de cargos sem concurso público, acumulação ilegal de funções, lesões aos cofres públicos e improbidade administrativa, mas claro que essas informações não estão sendo veiculadas, o movimento de pessoas que estão sofrendo abusos policiais e com a falta de condições de vida no campus (um aluno negro, pobre, baiano e estudava Filosofia. Samuel morreu dentro da USP por negligência médica da reitoria em relação a uma política de saúde nos campi da USP. Também houve a morte de Cícera, funcionária da lanchonete da Pedagogia, assassinada na favela São Remo, decorrente de uma “bala perdida” disparada pela Polícia.)
Esses são apenas alguns aspectos que eu quis levantar aqui, existem muito mais fatos sobre o assunto que estão no manifesto da ocupação escrito pelos próprios ocupantes, não pela mídia sensacionalista que vive em prol do capital. Se você tiver mais interesse sobre o assunto leia aqui: http://ocupauspcontrarepressao.blogspot.com/2011/10/manifesto-da-ocupacao-na-usp-butanta.html.
Tanta coisa por causa da maconha, é surreal pensar nisso, surreal, ver um país inteiro acreditar que a maior universidade da América Latina está sendo ocupada simplesmente por que alunos querem fumar maconha. O pior é que as famílias que em sua grande parte é liberal quanto ao álcool, ao café, às aspirinas e analgésicos se voltam contra a maconha num preconceito já praticamente secular, e tão mal fundamentado baseado simplesmente no "é errado" ou "é crime", claro que o pai da familía pode beber, o filhão pode fumar pra tirar onda de rebelde, mas maconha nunca, até mesmo o espumante dos mais abastados com seu álcool é livre, mas a maconha não, pois a maconha não é como o álcool que é apenas popular ela pode ser produzida em casa, sem custo nenhum praticamente, isso que o Estado nunca vai liberar, por isso demonizar a maconha, vale lembrar que nos EUA no início do século XX o álcool foi proibido, resultado? O povo tava morrendo por ter que beber álcool etílico, depois de muuuitas mortes, o governo voltou atrás e assim surgiu nossa democracia linda.
No fim das contas temos aí, um país inteiro vivendo uma doce ilusão (mais fácil de se aceitar) sobre a maconha, maconheiros e militância social. Muita força pra quem está lutando e fazendo algo, por que aceitar o que vem de cima é fácil demais difícil é olhar pra quem está por baixo.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Sampa, caos, novidades e coisas mais
Quando eu pensei em escrever esse post, eu tava chegando em Sampa, e me lembrei do caos (não diga!) do trânsito. Das pessoas querendo se matar e a gente ainda tendo que dar licença pra elas fazerem isso senão elas te levam junto. Mas percebi duas coisas muito boas nessa volta: muito mais ciclistas nas ruas (muito mesmo, impressionei, porém não encontrei nenhuma pedalina) e os motoristas estão começando a usar seus dotes como visão e modificando a forma como viam as pessoas na rua (não, elas não são cones da auto escola que a gente pode passar por cima a vontade! peraí, auto escola? ou melhor, elas não são aquelas do videogame que a gente vira o volante só pra passar por cima) e estão respeitando a faixa de pedestres (wow)! Eu, em pleno metrô, linha vermelha, 18h, sendo encoxada (porque que a gente não tem vagão especial mesmo?), fiquei emocionada com a propaganda da faixa de pedestre no telão (quase chorei) aí pensei: que bonito, a humanidade tem solução sim...
Poxa, tinha tanta coisa pra falar mas no afâ fui me esquecendo de várias. Mas uma coisa massa é a Semana de Estudos Literários, Letras e Linguística da Unicamp, (rolando do dia 26 a 30/09) colei lá na terça-feira pra ver a palestra e oficina da Lola, que tem um blog muito legal, o Escreva Lola Escreva, adoro o jeito irônico que ela conta as coisas, me divirto muito e mergulho em suas reflexões, principalmente sobre feminismo, que é a parte que me identifico com o pensamento dela. Ela é muito simpática e a prosa rendeu boas reflexões, a galera participou e rolaram uns debates massa (pena que o que eu anotei ficou no celular, que a bateria acabou e eu não tenho carregador aqui).Tudo bem que na mesa teve a palestra da professora Dina mas como cheguei atrasada (malditos ônibus lerdos de Campinas!) não pude assistí-la...
O legal de Sampa é que acontecem muitas-coisas-ao-mesmo-tempo-agora e você nem precisava estar sabendo pra conferir, vide sexta de noite uma música (coral?) na frente do Teatro Municipal, ou andando na Paulista quando trombei com um rinoceronte de uma exposição (meio Cow Parade, vocês lembram?), ele era bem curioso, pois não era só colorido, tinha uma história desenhada nele, com as pessoas virando rinocerontes também, bem surreal, prendeu minha atenção por uns momentos, coisas rara na correria dessa artéria. Hoje colei no Centro Cultural São Paulo e finalmente conheci a biblioteca gigantesca e com livros sensacionais que têm por lá, fáceis de pegar (só precisa de documento com foto e comprovante de residência pro cadastro, que vale pra todas as bibliotecas da cidade). Tem desde livros separados por temas até periódicos, gibis, livros sobre arte, arquitetura, música (incluindo aqueles que ensinam a gente a tocar) e dá pra ouvir vinis! Sem contar com o resto das coisas que acontecem no CCSP, como o show do Joe Lally Trio que vai rolar sexta-feira, exposições, a uma intervenção que inclusive eu participei =P, o Recolhedoresdebocados:
"Recolhedores de Bocados é um projeto de mediação que visa a integrar público, artista e objeto artístico em uma performance/instalação. Munidos de uma barraca móvel, os artistas comprarão, a um real, objetos variados de transeuntes do CCSP e formarão uma instalação, que ficará exposta no CCSP e poderá, no decorrer do processo, ter seus objetos trocados e, posteriormente, vendidos a um real, resultando em um amontoado de moedas expostas"
Troquei uma semente de pitanga (juro que se tivesse uma demo da Projétil na hora ou um zine eu teria deixado lá... mas a pitanga vai dar uma árvore com uns frutos bem doces, eu garanto =P) por um desenho bem bonito. Foi bem divertido ver coisas expostas com sua história, como lápis, uma foto, uma pedra, um rímel, uma palheta, um guia da cidade de Buenos Aires, um mapa do metrô, uma carta de amor...
Depois de uma quarta com cara de sábado, pensar em acordar cedo amanhã só me anima pois a programação da SELLL amanhã promete...
Poxa, tinha tanta coisa pra falar mas no afâ fui me esquecendo de várias. Mas uma coisa massa é a Semana de Estudos Literários, Letras e Linguística da Unicamp, (rolando do dia 26 a 30/09) colei lá na terça-feira pra ver a palestra e oficina da Lola, que tem um blog muito legal, o Escreva Lola Escreva, adoro o jeito irônico que ela conta as coisas, me divirto muito e mergulho em suas reflexões, principalmente sobre feminismo, que é a parte que me identifico com o pensamento dela. Ela é muito simpática e a prosa rendeu boas reflexões, a galera participou e rolaram uns debates massa (pena que o que eu anotei ficou no celular, que a bateria acabou e eu não tenho carregador aqui).Tudo bem que na mesa teve a palestra da professora Dina mas como cheguei atrasada (malditos ônibus lerdos de Campinas!) não pude assistí-la...
Joe Lally Trio |
"Recolhedores de Bocados é um projeto de mediação que visa a integrar público, artista e objeto artístico em uma performance/instalação. Munidos de uma barraca móvel, os artistas comprarão, a um real, objetos variados de transeuntes do CCSP e formarão uma instalação, que ficará exposta no CCSP e poderá, no decorrer do processo, ter seus objetos trocados e, posteriormente, vendidos a um real, resultando em um amontoado de moedas expostas"
Troquei uma semente de pitanga (juro que se tivesse uma demo da Projétil na hora ou um zine eu teria deixado lá... mas a pitanga vai dar uma árvore com uns frutos bem doces, eu garanto =P) por um desenho bem bonito. Foi bem divertido ver coisas expostas com sua história, como lápis, uma foto, uma pedra, um rímel, uma palheta, um guia da cidade de Buenos Aires, um mapa do metrô, uma carta de amor...
Por um mundo melhor, seja lá qual mundo você estiver
Sabe quando bate um
arrepio estranho? Você pede pra ser mentira o que acaba de ouvir,
pois é, eu quase não tenho isso, mas juro que hoje, quando o Fábio
do Sarjeta me disse, fui ver a notícia fiquei lendo por várias
vezes, só pra poder ver se o final mudaria, numa tentativa
irracional, de mudar o curso da natureza. Isso tudo foi o que me veio
na hora quando fiquei sabendo que o Redson do Cólera morreu de uma
parada cardio-respiratória com 49 anos.Na hora liguei pro meu amigo Fudo, mal
comecei a falar já fui chorando, não conseguia nem falar, dizer que
uma lenda acabara de tombar, assim, um cara que foi inspiração pra
tanta gente, como nós, mesmo que eu nunca fui a um show do Cólera,
ou ter visto o Redson por perto, coisa normal de um suburbano de um
interior do nordeste.
Segundo punk que morre em um mês, é muito triste saber.
Segundo punk que morre em um mês, é muito triste saber.
Uma voz que foi a voz
de tantas gerações, um dos primeiros que levou o rock do Brasil pra
fora do país, um ícone da atitude independente, agora é uma
lembrança, um espírito do punk, da independência que vai cravou
seu nome na história, junto com a marca de seu som.
Ver as músicas do
Cólera no dia de hoje, me faz pensar na frase que disse ontem pra
minha namorada, que desistir não é uma escolha pra mim, “eles
dizem que isso é fase adolescente, mas não, não vá se entregar!”.
É seguindo os passos de gente como Ian Mackaeye, Redson, Jello
Biafra que eu vou criando meu caminho e levando onde eu for, uma
possibilidade de mudança, ser a semente do amanhã, da flor do dia.
Pelos animais de rua,
pelos oprimidos, pelos sem teto, pela vida eu hoje e sempre irei
gritar: EU ME IMPORTO!
Pode ser que a globo
não noticie, e se noticiar nunca terá o apego que nós temos,
então, foda-se se eles não noticiarem a morte do Redson, aqui está
nossa homenagem, e nossa certeza que onde for que o Redson esteja,
que vai ser lutando por um mundo melhor como ele sempre fez, e nós,
pequenas crianças se comparadas à grandeza dos atos heroicos deste
homem, o faremos até o fim de nossas vidas.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Zine Compendix (Anarcopunk.org)
Trazendo mais subversão pro recinto, dessa vez de São Paulo do coletivo anarcopunk.
O e-zine Compendix já está na sua segunda edição, aqui vai o link para leitura e download:
O zine fala sobre o Rude Boy o filme do The Clash, o Rock Against The Racism, entre outros tópicos, se você conhece e quer saber ou não conhece e quer ter mais conhecimento sobre o assunto basta clicar no link que já tá postado e ler o zine.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ataque de skinheads na Jornada Anti-Fascista, em São Paulo
Comunicado:
O último dia de atividades da Jornada Anti-Fascista 2011, sábado, 26 de fevereiro, organizada pelo Movimento Anarcopunk de São Paulo, foi marcado pelo ataque de um grupo de cerca de 10 skinheads nas imediações da Praça da Sé, em São Paulo.
Pela manhã foi organizado um ato público contra o fascismo na Praça da República, e um dos skinheads agressores (foto em anexo) já havia feito uma saudação nazista para os manifestantes quando por ali passava.
Durante a tarde, no Espaço Ay Carmela, acontecia uma atividade com bandas e denúncias contra o fascismo e a intolerância quando nas proximidades ocorreu a agressão. 4 companheiros foram feridos com facadas no braço, barriga e cabeça; um deles sofreu perfuração no crânio e será submetido a cirurgia.
Foram detidos pela polícia 5 skinheads com punhais, soco inglês, machadinha, espingarda de chumbinho, e facas - uma delas com inscrições nazistas. Os 5 skinheads continuam detidos no 1 DP (Distrito Policial), na Liberdade, e segundo a polícia dois deles já possuem antecedentes criminais.
Há algumas semanas atrás skinheads nazistas também haviam pixado uma suástica em frente ao espaço Ay Carmela.
Fica mais uma vez evidente a necessidade urgente de um combate efetivo a ação violenta destes grupos skinheads. Este tipo de violência contra anti-fascistas, negros/as, nordestinos/as, imigrantes e outros/as é cada vez mais recorrente e não pode ser encarado como “briga entre gangues”, como muitas vezes a imprensa insiste em noticiar, e muito menos como casos isolados e sem relevância. Tem de ser combatidos com toda a força e amplamente discutidos e problematizados. Minimizar a gravidade deste tipo de ação fascista que ocorre há tempos em todo o mundo atingindo uma série de grupos é fechar os olhos para um problema que coloca em risco a liberdade de todos/as nós!
Todo apoio e solidariedade aos companheiros e força na luta anti-fascista!
Avante o/as que lutam, nem um passo atrás!
Infos atualizadas:
Veja outras matérias na mídia:
Vídeo:
agência de notícias anarquistas-ana
moleque maroto
sobe na perna de pau
para tocar o céu
sobe na perna de pau
para tocar o céu
Paladino
Impossível não deixar de adicionar alguns cometários pessoais a isso tudo, hoje não estava em sampa, e também não sabia do ato, mas mesmo assim não poderia ter ido. O que queria levantar aqui é, onde é que estavam os RASH nessa hora, que se dizem organizados contra o facismo contra essa "deturpação do movimento".O foda é saber que a mamãe vai tirar eles da cadeia e tudo vai ficar bem pois a polícia não passa de uma instituição nazi-facista.
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