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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Notícias Internacionais! 2ª Parte da Entrevista Punk in Africa (Com Ivan Kadey, banda National Wake)




National Wake é uma das maiores referências quando se fala em movimento punk na África. Sua carga política não se trata de uma crítica superficial ao sistema mas sim, à uma reflexão étnica de um país onde as diferenças raciais sempre foram a base mais forte para a segregação social. 


África do Sul teve uma formação histórica baseada em sangue e opressão como toda nação homogênica e nesse contexto, sempre houveram vozes que se colocaram contra essa situação. Como é de conhecimento de todos o movimentos punk é uma dessas vozes. Bem parecido com o contexto que o punk surgiu no Brasil, a África do Sul vivia o apartheid, mesmo assim aparece o National Wake uma banda que rompia isso, trazia a mensagem de liberdade em sua própria formação com negros e brancos, e consequentemente, aos shows também.
Ivan Kadey e Keith Jones
Continuando a série de entrevistas do Terra Sem Lei sobre o punk na África, trazemos hoje Ivan Kadey, membro do seminal grupo National Wake, que vai contar sobre suas experiências, dificuldades, sonhos, enfim, sobre sua vida nos anos 70, como membro de uma das maiores bandas de punk do continente africano.






Entrevista em Português

1- Primeiramente quero que você fale sobre o cenário político da África do Sul nos anos 70, como você teve contato com o punk e começou a tocar.

 Durante os anos 70 a África do Sul estava se tornando mais isolada do resto do mundo. A política do apartheid estava em total controle do país, e o partido governante estava com controle total do país, o partido que estava no poder caiu eles podiam implementar seu poder usando a força bruta.


 Houve uma contra cultura no país entre os jovens que estavam ligados nos anos 60; ligados à música, os movimentos pelos direitos civis, a resistência ao militarismo, à bomba (nuclear) e guerra. No nível político, houveram organizações desafiando as políticas do governo e as consequências foram mandatos de prisão sem julgamento, e encarceramento a longo prazo para todos que se envolvessem com ações políticas de desafio ao sistema do apartheid.


A indústria da música era muito restrita e o rádio era controlado e censurado pelo governo. Na maioria das vezes a música que os jovens brancos seguiam eram as tendências da América e Reino Unido. Haviam artistas que cantavam sobre a situação da vida na África do Sul, das injustiças de um sistema baseado na raça e na cor. O punk chegou na África do Sul através das lojas de discos – em cada cidade havia algumas lojas que importavam música direto dos EUA e R.U. Ignorando a seleção de álbuns das companhias a serem lançados. No fim dos anos 70 os primeiros álbuns de punk escorriam pelas ruas. Houve algo no espírito do punk que inspirou a convicção no direito de fazer nosso próprio palco, expressar nossa fúria e sentimentos sem referência para as tendências e gostos musicais prevalecentes da hierarquia musical já estabelecidas – rádios, clubes, concertos. Para o National Wake, aquele era o espírito que definia a banda como punk, mais do que a forma que a música tomou. Os membros da banda tinham um plano de fundo (cultural) que nos expôs a uma grande variedade de influências musicais e crescendo na África todos nós tivemos ritmos no sangue até os ossos. Todos nós estávamos unidos em nosso empenho de expressar uma visão alternativa da possibilidade de uma harmoniosa e feliz relação. Para levantar e tocar juntos inevitavelmente nos lançamos ao abismo dos riscos e perigos e de um jubiloso abandono.


2. Musicalmente, quais eram as influências da banda (tanto de dentro como de fora da África) e
 como isso influenciou vocês do N.W.?

Por favor, leia a nota na página do N.W. No facebook - letter to Arian Kagonoff. Eu falo sobre muitas influências.
Você pode ler a carta clicando aqui

3. Como foi ser punk nos anos 70 na África do Sul? Como o punk reagia ao racismo?

No National Wake eu não acho que nos identificávamos como “punks”. Nós reagimos ao racismo formando uma banda que desafiava o separatismo racial do apartheid onde pessoas de diferentes raças não eram permitidas a se misturarem livremente tanto em industriais e comerciais situações. Nossa atitude de resistência foi uma encoroporação da atitude punk.

Nota do TSL: a banda também tinha em sua formação membros brancos e negros, fazendo assim desde sua própria formação um ato de protesto, resistência e ameaça ao apartheid.

4. Vi uma vez que Panka (membro da banda) foi preso pela polícia, certo? Como foi isso? Ele ficou livre depois?
Ele foi preso por ser branco em um espaço para “brancos” sem um “passe”. O movimento dos Povos Indígenas Africanos na cidade era controlado pela lei que havia um tipo de passaporte interno que tinha de ser carregado todo tempo. Isso era um constante jogo de gato e rato como pois nós nos  movemos por dentro e fora de diferentes áreas. Em áreas “negras”, os membros não “Africanos” da banda eram requisitados a ter permissão. Isso era um absurdo, uma situação que muitas vezes resultou em complicações perigosas. Nós de alguma maneira nos gerenciamos para saber onde pisar na maioria desses obstáculos. Há magia na música e isso ajudava. No incidente onde Panka foi preso, ele foi pego numa sexta-feira, e nós só podemos libertá-lo na segunda-feira. Nós fomos postos em um interrogatório na ocasião – assim nos tornamos mais conhecidos, e especialmente depois que nosso álbum foi lançado, nós ficamos sob constante fiscalização e fomos visitados pela polícia duas ou três vezes diariamente. Não tinha prisões, mas, pressão constante.
5. O National Wake conquistou um espaço significativo na cena musica da África, certo? Você pode falar sobre como isso aconteceu?
Especialmente na África do Sul – Eu acredito que o espaço existiu para uma banda manifestar uma forma contrária para o dogma dominante. Nós preenchemos aquele espaço e tínhamos a música, as letras e o som para Acordar a Nação (Nota: parafraseando o nome da banda que significar Acordar Nacional). Nossos shows eram cheios de energia excitação, perigo e muita diversão através da dança. Vibrações positivas.

6. O que foi a pior e a mais valiosa coisa em ser punk naquela época?
Desafio enorme da conformidade da sociedade que era totalmente autoritária.

7. Fale sobre os membros e suas contribuições para a banda.
Gary Khoza esteve tocando profissionalmente desde os 9 anos de idade. Um verdadeiro prodígio. Ele começou como baterista na banda Flaming Souls da cidade de Alexander, mudou pro teclado com a banda que ele formou com seus irmãos, chamada Monks (monges). Quando o Wake foi formado, Gary assumiu o baixo e se tornou as raízes da banda. Seu irmão mais novo, Punka tinha aprendido a tocar bateria com Gary, e juntos formavam a base do ritimo do National Wake. Eles construiram juntos uma rica e inacreditável mistura de estilos e músicas que vieram a se tornar o som da National Wake.
Steve veio de uma tradição clássica na qual ele foi ensinado logo na infância. Sendo um rebelde por natureza, ele logo se voltou para a guitarra e explorou o rock/avant gard da época. Antes de entrar no Wake ele fundou o The Safari Suits na Cidade do Cabo em 1978, ainda teve uma breve passagem pelo Pop Guns. Ele trouxe estas influências e


um compromisso em explorar fronteiras – explorando um som único com uma veia experimental. Seu amor pela melodia e o ritimo contribuiram para o lado lírico do Wake.


Ivan veio de uma tradição popular e de protesto. Ele se guiou em compor e expressar sentimentos relacionados à vida na África do Sul desde a juventude. Ele teve uma visão de banda com a experiência direta da vida na África do Sul, transcendendo as leis de separação de raças que eram vigentes naquela época. Para o Wake, as performances eram uma ação direta política. Ele trouxe para a banda uma habilidade para segurar o grupo junto através dos altos e baixos que aconteciam.
Kelly Petlange deixou uma carreira segura na juventude para poder perseguir seu sonho de tocar flauta e sax. Ele tinha uma base no jazz e no jazz distrital (um tipo de jazz local) em particular. Ele e Gary se encontraram muitos anos antes e sonharam em tocar juntos. Kelly entrou para a banda na época da gravação de seu álbum de estréia. Ele trouxe um forte som melódico para as músicas com uma caraterística bem africana.

8.  Por quanto tempo NW esteve ativo? E por que a banda acabou?
Telegrama do governo negando que uma banda de
 "raças misturadas" pudesse tocar em alguns shows.
Três anos ativos firmes numa guerra contra o absurdo, o racismo, mentes estreitas, crueldade.


A banda encerrou suas atividades por que nós estávamos quebrados; sem dinheiro, sem espaço nas rádios (airplay - termo usado pelo espaço nas rádios, já que veiculam o som pelas ondas do ar), muita pressão, espatifamos.

9. Em uma reportagem que você escreveu, você falou sobre como a Segunda Guerra Mundial influênciou na África, pode falar aos nossos leitores como foi isso?
Este denso e complicado momento histórico da ascensão do Nacionalismo Africâner e sua identificação através do histórico ódio dos ingleses e identificação com o Nazismo etc.

10. Nos dias de hoje como você vê as consequências do National Wake na cena punk da África do Sul e fora dela?
Ponto interessante; as consequências do NW na cena punk da África do Sul parece ser uma recente manifestação da perspectiva histórica moldando o entendimento presente: nunca foi realmente um pensamento da NW ser uma banda “punk”, ao mesmo tempo que sentiamos isso... Na verdade nós costumávamos chamar nossa música de de “gunk” (gunk quer dizer lamaçal, então essa definição soa como estilo rock da lama) rock -  difícil dizer, nós éramos dessa maneira, mais do que uma percepção chapada – Eu acho que isso era uma espécie de prenúncia pro “grunge” que veio surgir em Seatle mais tarde. Nós escrevemos e tocamos “Black Punk Rockers” (Punk Rockers Negros) e naquela música nós conseguimos retratar bem a nossa visão sobre o que nós mesmos representamos.



Entrevista en Español
*Créditos por la traducion a Pamela Alvarez

1. En un primer momento quiero hablar de la escena política de SA en los años 70 y cómo ponerse en contacto con el punk y empezar a jugar

Durante setenta sur de África era cada vez más aislado del mundo exterior. La política de "apartheid" era el control total del país, y el partido gobernante sentían que podían poner en práctica sus planes por la fuerza bruta. Había una contracultura en el país entre los jóvenes que estaban en sintonía con los años 60, la música, el movimiento de derechos civiles, la resistencia al militarismo, la bomba y la guerra. En el plano político, hay organizaciones que desafían las políticas de los gobiernos y las apuestas eran de alta detención sin juicio y el encarcelamiento a largo plazo son una consecuencia de la participación en la política de desafío.


La industria de la música era muy estrecha y la radio era el gobierno controlado y censurado. Sobre todo, la música entre la juventud blanca seguido las tendencias de América y el Reino Unido hubo artistas que cantaron de la situación de la vida en el sur de África, de las injusticias de un sistema basado en la raza y el color. punky llegamos en el sur de África a través de las tiendas de discos - en cada ciudad había unas cuantas tiendas que la música importaba directamente desde los EE.UU. y el Reino Unido, sin pasar por la selección de las compañías de discos para lanzar. A finales de los años 70 los álbumes Punk primero corrían.

Hay algo en el espíritu del punk inspirado en la creencia de que los correctos para hacer que nuestro propio escenario y expresar nuestra rabia y sentimientos sin hacer referencia a las tendencias y gustos predominantes de las jerarquías establecidas musicales - radio, discotecas, conciertos. Por Wake Nacional, fue este espíritu que define a la banda como Punk, más que la forma de la música tomó. Los miembros de los orígenes de la banda nos habían expuesto a una gran variedad de influencias musicales, y creciendo en África todos teníamos el ritmo en la sangre y los huesos. Estábamos todos unidos en nuestro deseo de expresar una visión alternativa de la posibilidad de relaciones armoniosas y felices. Para ponerse de pie y realizar juntos inevitablemente nos lanzó hacia el reino de riesgo y peligro y abandono gozoso.

2. Musicalmente, ¿cuál fue la influencia de la banda (de África y fuera) y cómo esta influencia a todos ustedes en NW?
Por favor, lea la nota en la página de Wake N - Carta a Kagonoff Arian. Hablo de las diversas influencias.
3. ¿Cómo iba a ser un punk en los años 70 en SA? ¿Cómo reaccionará el punk al racismo?
En Wake Nacional no creo que nos identifiquemos como "Punks". Reaccionamos con el racismo mediante la formación de una banda que desafía la separación racial del estado del apartheid eran personas de diferentes razas no podían mezclarse libremente, salvo en situaciones industriales y comerciales. Nuestra actitud de desafío era una encarnación de "Punk" actitud.

4. Vi aquella época, Punk fue arrestado por la policía, ¿no? ¿Cómo fue eso? Él era libre después?

Fue arrestado por estar en un área "blanca" sin un "pase". El movimiento de los pueblos indígenas africanos en la ciudad fue controlada por la ley que había un tipo de pasaporte interno que tuvo que ser llevado en todo momento. Era un gato y al ratón constante a medida que entraban y salían de las diferentes áreas. En las "zonas negras", los "africanos" no miembros de la banda estaban obligados a tener los permisos. Era una situación absurda a veces con consecuencias muy peligrosas. De alguna manera logró dar un paso a la ligera a través de la mayoría de estos obstáculos. Hay magia a la música y ayudó a esto. En el incidente en el que Panka fue arrestado, fue detenido el viernes, y que sólo fueron capaces de pagar su fianza el lunes. Nos detuvimos para ser interrogado en ocasiones - como lo hizo más conocido, y sobre todo después de nuestro álbum fue puesto en libertad, que fue objeto de vigilancia constante y fueron visitados por la policía dos o tres veces al día. No hubo arrestos, pero la presión constante.


5. Wake Nacional tuvo una conquista de un espacio significativo en la escena musical en África ¿no? ¿Puedes decir cómo sucedió esto?
Específicamente Sudáfrica - Yo creo que el espacio existente para una banda de manifestar la contra - forma al dogma dominante. Llenamos el lugar y tuvo la música, las letras, y el sonido para despertar a la nación. Los conciertos se llenaron de energía, emoción, peligro y mucho baile alegre. Vibración positiva.


6. ¿Cuál fue el más malo y lo más vicioso en el ser un punk en esa época?


Desafío escarpado de la conformidad de la sociedad que era totalmente autoritaria

7. ¿Qué es Wake Nacional?  De dónde viene el nombre, cuál fue el conceptual detrás de la banda, el espíritu y decirles acerca de los miembros, y contribuciones individuales a la banda.

Gary Khoza había estado tocando música profesionalmente desde la edad de 9 años. Un verdadero prodigio. Empezó como un baterista de Almas llameantes del municipio de Alexander banda ", se trasladó a los teclados con la banda que fundó con sus hermanos, llamados los monjes. Cuando el despertador formado Gary tomó el bajo y se convierten en la base sólida de la banda . Su hermano menor Punka había aprendido tambores de Gary, y juntos formaron la sección rítmica sólida roca de Wake Nacional. trajeron una gran experiencia y una increíble variedad de estilos de música a la mezcla que se convirtió en la música Wake.
Steve provenía de una tradición clásica que había sido educado en una edad temprana. Ser un rebelde por naturaleza, pronto se volvió hacia la guitarra y exploró la música rock y guardia vanguardia de los tiempos. Antes de unirse al Wake había fundado "los trajes de safari" en Ciudad del Cabo en 1978, y tuvo un breve período con los "Guns Pop". Él trajo estas influencias y el compromiso de ampliar los límites-de explorar un sonido único con un borde experimental. Su amor por la melodía y el ritmo contribuido al lado lírico de la Wake.
Ivan provenía de una tradición popular y la protesta. Fue conducido a componer y expresar los sentimientos relacionados con la vida en el sur de África desde una edad temprana. Él tuvo una visión de la banda como una experiencia directa de la vida en el sur de África que trasciende las leyes de la separación de las razas existentes en el momento. Para el Wake, el rendimiento fue una acción política directa. Él trajo a la banda de la capacidad de mantener unido al grupo a través de todos los altibajos de su lucha.
Kelly Petlange había dejado una carrera segura en una edad joven en busca de su sueño de tocar la flauta y el saxo. Él tenía una base en el jazz y el jazz "municipio" en particular. Él y Gary había conocido muchos años antes y soñaba con jugar juntos. Kelly se unió a la banda en el momento de su grabación del álbum debut. Trajo un elemento melódico fuerte para el sonido con un toque distintivo africano.



8. ¿Por cuánto tiempo el NW estaba activo? y por qué la banda se separó en marcha?


Tres años de servicio activo en la guerra contra el absurdo, el racismo, la suciedad de mente estrecha y la crueldad.
Se rompió para arriba porque nos rompió - no hay dinero. Rompió  - no AirPlay. Rompió - demasiada presión. Agrietado.




9. En un informe que se escribe, se habla de la segunda guerra y cómo este resultado en Africa, le puede decir a los lectores acerca de esto?


No estoy seguro de lo que quieres decir ... si es la Segunda Guerra Mundial ... esto es historia densa y complicada en la subida del nacionalismo Afrikaaner y su identificación a través del odio histórico de Inglés e identificación con la filosofía de la raza nazi etc.

10. En la actualidad la forma de ver las consecuencias de la Wake Nacional de escena punk SA (y fuera de ella)?
Interesante pregunta: consecuencia de Wake Nacional de escena punk SA parece ser una manifestación reciente de la perspectiva histórica la conformación actual comprensión: Nunca pensé en Wake Nacional como un "punk" banda como tal, aunque nos hizo sentir esto ... de hecho, utiliza para llamar a nuestra música "gunk" rock - hard decir que somos proviene de esta, que no sea la percepción apedreado - Creo que es una especie de prefigura el sentido de "Grunge" que salió de Seatle más tarde. Habíamos escrito y realizado "punk rockers negros" y en esa canción definitivamente retratar ese sentido de nosotros mismos...



Interview in English



1. At first moment I want you to talk about political scene of SA on 70's and how you get in contact with punk and start to play 

during seventies south Africa was becoming more isolated from the outside world. The policy of "apartheid" was fully in control of the country, and the ruling party felt they could implement their plans by brute force. There was a counter culture within the country amongst the youth who were tuned into the 60's; to the music, the civil rights movement, the resistance to militarism, the bomb, and war. On a political level, there were organizations defying the governments policies and the stakes were high- detention without trial and long term imprisonment were a consequence of involvement in the politics of defiance. 



The music industry was very narrow and radio was government controlled and censored. Mostly, music among the white youth followed trends of America and the U.K. There were artists who sang of the situation of life in South Africa, of the injustices of a system based on race and color. punk arived in South Africa via the record stores - in each city there were a few stores that imported muscic directly from the USA and the UK, bypassing the companies selection of albums to release. In the late 70's the first Punk albums trickled in. There was something in the spirit of Punk that inspired belief in ones right to make our own stage and express our rage and feelings without reference to the trends and prevailing tastes of the established music hierarchies - radio, clubs, concerts. For National Wake, it was this spirit that defines the band as Punk, more than the form the music took. The members of the band backgrounds had exposed us to a wide range of musical influences, and growing up in Africa we all had the rhythms in our blood and bones. We were all united in our desire to express an alternative vision of the possibility of harmonius and joyous relations. To get up and perform together inevitably launched us into the realm of risk and danger and joyous abandon.



2. Musically, what was the influences of the band (from Africa and outside) and how this influence all of you on NW?


Please read that note in the N Wake page - letter to Arian Kagonoff. I talk of the various influences.
You can read it by clicking here


3. How was to be a punk on the 70's on SA? How the punk react to the racism?


In National Wake I don't think we identified ourselves as "Punks". We reacted to racism by forming a band that defied the racial separation of the apartheid state were people's of different races were not allowed to mix freely other than in industrial and commercial situations. Our attitude of defiance was an embodiement of "Punk" attitude.

4. I saw that one time, Punka was busted by the police, right? How was this? He was free after?


He was arrested for being in a "white"area without a "pass". The movement of African indigenous people in the city was controlled by the law that there was a type of internal passport that had to be carried at all times. It was a constant cat and mouse game as we moved in and out of different areas. In "black" areas, the non "African" band members were required to have permits. It was an absurd situation with at times very dangerous implications. We somehow managed to step lightly through most of these obstacles. There is magic to music and this helped. In the incident where Panka was arrested, he was picked up on a Friday, and we were only able to bail him out on the Monday. We were pulled in for questioning on occasion - as we became more known, and especially after our album was released, we came under constant surveillance and were visited by the police two or three times daily. No arrests, but constant pressure.



5. National Wake had a conquest a significative space on musical scene on Africa right? Can you tell how this happened?


Specifically South Africa - I believe the space existed for a band to manifest the counter-form to the ruling dogma. We filled that place and had the music, the lyrics, and the sound to Wake the Nation. Our gigs were filled with energy, excitement, danger, and lots of joyful dancing. Positive vibration.

6. What was the baddest and the the most valious thing in be a punk on that era?


Sheer defiance of the conformity of the society which was totally authoritarian.



7. What is National Wake? From where comes the name, what was the conceptual behind the band, the spirit and tell about the members, and individual contribuitions to the band.



Gary Khoza had been playing music professionally since the age of 9 years old. A true prodigy. He started out as a drummer with the Alexander Township band 'Flaming Souls", moved to keyboards with the band he founded with his brothers, called the Monks. When the Wake formed Gary picked up the Bass Guitar and become the solid root of the band. His younger brother Punka had learnt drums from Gary, and together they formed the rock solid rhythm section of National Wake. They brought a wealth of experience and an unbelievable range of music styles to the mix that became the Wake music.
Steve came from a classical tradition which he had been schooled in at an early age. Being a natural rebel he soon turned to the guitar and explored rock and avant guard music of the times. Before joining the Wake he had founded "the Safari Suits" in Cape Town in 1978, and had a brief period with the "Pop Guns'. He brought these influences and a commitment to pushing the boundaries- of exploring a unique sound with an experimental edge. His love of melody and rhythm contributed to the lyrical side of the Wake.

Ivan came from a folk and protest tradition. He was driven to compose and express feelings related to life in South Africa from a young age. He had a vision of the band as a direct experience of a life in South Africa transcending the laws of separation of races operative at the time. For the Wake, performance was a direct political action. He brought to the band an ability to hold the group together through all the up and downs of their struggle .


Kelly Petlange had left a safe career path at a young age in pursuit of his dream to play flute and sax. He had a grounding in jazz and "township" jazz in particular. He and Gary had met many years before and dreamt of playing together. Kelly joined the band at the time of their recording the debut album. He brought a strong melodic element to the sound with a distinctive african feel.

8. For how long the NW was active? And why the band broke-up?


Three years active duty in the war against absurdity, racism, narrow minded ness, cruelty.
Broke up because we were broke - no money. Broke- no AirPlay . Broke- too much pressure. Cracked.

9. On a report that you write, you talk about the second war and how this result on Africa, can you tell to the readers about this?


Not sure what you mean...if its the Second World War ... this is dense and complicated history on the rise of Afrikaaner Nationalism and it's identification through historic hate of Englishn and identification with Nazi race philosophy etc.


10. On nowdays how you view the consequences of the National Wake on SA punk scene (and outside of it)

Interesting question: consequence ofv ationalmWake on SA punk scene seems to be a recent manifestation of historical perspective shaping present understanding: never really thought of National Wake as a "punk" band as such, although we did sense this...in fact we used to call our music "gunk" rock - hard to say we're this comes from, other than stoned perception - I think it sort of foreshadows the sense of "Grunge" that came out of Seatle later. We had written and performed "Black Punk Rockers" and in that song definitely portray that sense of ourselves...












domingo, 25 de novembro de 2012

I Festival Do Filme Anarquista E Punk De São Paulo


A quantidade de filmes inscritos superou nossas expectativas, e o I Festival do Filme Anarquista e Punk de SP ganhou mais um dia: acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de dezembro no Centro Anarquista Ação Direta.

Serão 3 dias de uma verdadeira maratona, com 30 filmes em duas salas de exibição, oficinas, debates, exposições de fotografias, sarau e mais.Segue abaixo a lista completa dos filmes que estarão na programação desta primeira edição do festival, com sinopses e detalhes!
Vale lembrar que será exibido o documentário Noite do Horror produzido pela cena punk de Barreiras.
Veja a programação completa: http://anarcopunk.org/festival/?page_id=56

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Derrotista - banda da Paraíba



Capa do registro
Ao fim de mais um dia de gravações, continuo sentado em frente ao computador, e me pego pela lembrança de uma tarefa; escrever sobre o EP de estreia da Derrotista.
Neste momento eu estou em casa, ao lado do meu violão, olho para ele com uma cumplicidade sonora, ouvindo a música Cego, que fala sobre uma vida de escravidão forçada que vivemos no capitalismo, sem refrões ela é tão doce e ao mesmo tempo tão densa, cortante. A Derrotista começa o seu registro de maneira bem clara, o som bem definido, letras reflexivas sem ser longas, guitarras trabalhadas, mas nem tanto, apenas uma coisa: sinceridade. Sinceridade e um swing punk que continua na segunda faixa. As vozes intercaladas entre Ri e Abu mostram uma sintonia grande que se perpetua entre o baixo e a guitarra, e ao fundo a bateria de Bené marcando e segurando o som.
ao vivo
Falar sobre uma melhor música é praticamente impossível, visto que todas tem uma exatidão bem subjetiva, as críticas que esse registro traz são preocupadas, são pensadas, não são apenas letras no papel, nem mesmo uma obrigação em levar velhos jargões adiante, falam sim, de velhos problemas mas com um carinho bem grande ao expô-los, e até ao gritá-los, buscando dar importância e dizer de várias maneiras que “Não existe verdade absoluta, quando outras vidas estão em jogo, sua liberdade te condena a viver”, e viver não é apenas existir, viver é ser e estar, verbos que se transmutam enquanto as músicas vão sendo tocadas. Tanto assuntos como o feminismo quanto a libertação animal não-humana também estão presentes compondo o repertório de assuntos abordados nas 7 músicas. Seria repetitivo escrever todos os momentos que as guitarras estão excelentes ou que o dueto das vozes ficaram ótimos, são simplesmente tocantes. O encerramento do EP com a música Sépia deixa realmente um clima de despedida, mas ainda sim levantando observação muito introspectivas sobre viver lutando ou existir, fazendo com que a  frase “Agora sou eu contra o mundo, sem mais ilusão” seja a última coisa a se ouvir.
Então, que tal sair de sua bolha e ouvir essas músicas que te convidam a pensar um pouco mais sobre a vida?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Zines foda pra baixar

Vou criar essa postagem permantente, que apesar que não 'subir' com as atualizações, vai estar sempre marcado e flutuante no conteúdo.

A proposta é colocar zines que possuo tanto em meio virtual como físico, que vou escaneando aos poucos, e difundir cada vez mais informação, de temas que focam princialmente feminismo, anarquismo e agroecologia, e outras coisas relevantes... quem quiser colaborar com mais material publique nos cometários ou fale diretamente comigo...

Por favor se acharem links quebrados nos avisem, que iremos tentar repor o que foi perdido.

No site do Multiupload, para não se perderem, simplesmente cliquem em "Download File" na frente de um link, é o botão menor cinza.

Valeus

Terra Sem Lei (o zine que deu origem ao blog):

Feminismo:
Água #5 - http://www.4shared.com/zip/KsDy0IP9/gua5.html
Alice - http://www.4shared.com/zip/EMyd6meF/Alice.html
Ao Ataque #1 - http://www.4shared.com/zip/uRwPiSTs/Ao_Ataque_1.html
Ao Ataque #2 - http://www.4shared.com/zip/n2nyA0ix/Ao_Ataque_2.html
Ao Ataque #3 - http://www.4shared.com/zip/cwbtgLhI/Ao_Ataque_3.html
Ao Ataque #4 - http://www.4shared.com/zip/xIH898XF/Ao_Ataque_4.html
Auto-Libertação #1 (2002) - http://www.4shared.com/office/1hczE0jy/Auto-Libertao_01_2002.html
Avessa n° 0 - http://www.multiupload.nl/CB1TATXRZ0
Booty (quadrinhos, em inglês) - http://www.4shared.com/office/ewcN-Bnq/zine_booty.html 
Zine do CAF (Coletivo de Ação Feminista de Curitiba) - http://www.4shared.com/office/yK3yTS5B/Zine_CAF_Curitiba.html
Dois Corpos - http://www.4shared.com/zip/agaEfu6r/Dois_Corpos.html
Estridente #1 - http://www.4shared.com/office/rh5O-SnG/Estridente01.html
Feminismos (panfleto) - http://www.4shared.com/zip/NG4qicNY/feminismos.html 
GRML (grito de Revolta das Mulheres Libertárias) #1 (2002) - http://www.4shared.com/office/0HibP0ZA/GRML_01_2002.html
Histérica #1 - http://www.4shared.com/zip/s2XR2XnU/Histrica_1.html
Informativo do CAF (Coletivo de Ação Feminista de Curitiba) - http://www.multiupload.nl/YRJZS1AFHU
Jubiladxs #1 - http://www.4shared.com/office/rxFbHvpa/Jubiladxs_1.html
Learnig Good Consent #2 (inglês) -  http://www.4shared.com/office/jnJgjl1c/learning_good_consent2.html
Libertárias #3 (199X) - http://www.4shared.com/office/YkSJfI8X/Libertrias_03_199X.html
Libido #1 (2003) - http://www.4shared.com/office/GG7aXXZS/Libido_01_2003.html
Libido #2 (2004) - http://www.4shared.com/office/evxLH48y/Libido_02_2004.html
Ms Direction (em inglês) - http://www.4shared.com/office/4mzw3nzU/zine_ms_direction.html
Nem Escravas Nem Musas - http://www.multiupload.nl/UV1V7FQR65
Starfish #1 (2012) - http://www.4shared.com/office/-ElVoAp0/Zine_Starfish_-_nmero_1_-_agos.html
Starfish #2 (2012) - http://www.4shared.com/office/1QjtSzOR/Zine_Starfish_-_nmero_2_-_outu.html
Torres más grandes hemos visto caer (espanhol) - http://www.4shared.com/zip/54qnrf2K/Torres_ms_grandes_hemos_visto_.html

Bruxaria:
Cândida - Faça você mesma a saúde do seu corpo - http://www.multiupload.nl/FUJYOP6AKY
Cartilha de Métodos Contraceptivos Naturais - http://www.4shared.com/office/cSsuZOyD/cartilha_de_metodos_contracept.html
Hot Pantz (Ginecologia Autogestionada - em inglês) - http://www.4shared.com/office/FMI8UZcm/hotpantz.html
La Bruja - http://www.4shared.com/office/jL-QqoU0/La_Bruja.html
Medicinal Zine - Temperos que curam - Parte II - http://www.multiupload.nl/6TBWPKHPH9

Anarquismo:
Catarse - http://www.4shared.com/office/goO-HrZO/Zine_Catarse.html
Infinite Relationships - http://www.multiupload.nl/6XEGRXOV6A

Agroecologia:
A Hortaliça - http://www.4shared.com/rar/vPpnnb2J/zine_a_hortalica.html
GAO - Grupo de Agricultura Orgânica - http://www.4shared.com/zip/0T-yydPg/GAO.htm

Transsexualidade:
Kafeta trans #1 - http://www.4shared.com/rar/BKlrouMt/Kafeta_trans_1.html?
Kafeta trans #2 - http://www.4shared.com/rar/nHxupi3t/Kafeta_trans_2.html?

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Relato da banda Os Maltrapilhos do seu show na Colômbia


Quando fiquei sabendo que Os Matrapilhos iam tocar na Colômbia, fiquei muito feliz, ao ter notícias da chegada deles entrei em contato com a banda para fazer um relato para publicar aqui no blog, com muita disposição o Clebão respondeu o recado e enviou um email com essas palavras, espero que você esteja assim como eu, muito ansioso para ler isso, esse relato que não se trata só de uma conquista da banda ou da cena do DF, mas sim do punk como um todo, América Latina se unindo na resistência!


Cartaz do evento


Relatos por Clebão (Maltrapilhos)


Para nós tocar na Colômbia por si só já seria fantástico, haja visto que Os Maltrapilhos ainda não tinham rompido as fronteiras tupiniquins, motivação maior não teria.Estamos todos ainda em êxtase por essa viajem, fomos muito bem recepcionados tanto em Bogotá quanto em Medellín tivemos todo o suporte necessário dado pela FAMÍLIA GATO NEGRO ( Organizadora do festival).No primeiro show tocamos em Bogotá em um bar de rock chamado OZZY CAFÉ BAR ROCK, com as bandas LIBRE ELECCION, SIN PUDOR, C.D.O.,LOS SUZIOX., casa lotada muita energia e o que mais me chamou a atenção o pogo de lá é extremamente nervoso e forte as minas punks de lá batem em muito marmanjo por aqui.Nosso show foi bem visto e recebido pelas pessoas, acho que agradamos.Em medellín foi onde ocorreu o FESTIVAL INTERNACIONAL PUNK HARDCORE, 2 dias de muito pogo, cerveja e intercâmbio cultural, pois além da bandas locais estavam: OS MALTRAPILHOS (Brasil), RETAQUE (Equador), EMERGENCIA (México) e VIEJA ESTIRPE (Porto Rico).O interessante é que o festival ocorreu em um antigo cemitério da cidade em dois dias tocando 25 bandas por dia.A cena punk em Medellín é enorme e muito forte é como São paulo, é onde se concentra a maior quantidade de bandas.Em relação ao festival foi do caralho tudo tranquilo, sem problemas técnicos até porque a aparelhagem era excelente, o local ficou cheio.No geral a cena Punk colombiana é parecida com a nossa do Brasil, claro que com algumas particularidades, a experiência de participarmos de um evento dessa proporção é espetacular, além de podermos divulgar o punk Rock do Brasil, também conhecemos muito as bandas de lá desconhecidas aqui no Brasil e o que percebemos é que as bandas da Colômbia são muito técnicas.Enfim para muitos que pensam que somente a europa possui bandas e cena forte,reveja seus conceitos, pois aqui em nosso continente sul americano tem muita coisa boa que infelizmente devido uma série de fatores ficam escondidos.

Caso queria conhecer a página do coletivo punk da Colômbia acesse:  http://www.facebook.com/colombianpunkoficial?fref=ts
Acesse a página d'Os Maltrapilhos no facebook:
http://www.facebook.com/osmaltrapilhos.punkrock?fref=ts
Clipe da música Punk Rock Nacional da banda:

Atualizações: lançamentos, divulgações, downloads!


  • No próximo dia 10 acontecerá mais uma edição do Boteco Poético. Para quem não conhece a iniciativa, o Boteco é um encontro de poesia totalmente livre, para acontecer basta apenas algumas pessoas juntas com anseios de recitar e fazer arte de modo libertário, nada mais nem menos que isso. É uma ação popular da cidade de Guanambi. Traga seus instintos de liberdade, suas poesias e participe desse sarau!

A ideia desse sarau nasceu através do grupo do Facebook, depois ela saiu do virtual e se transformou em encontros periódicos. Se você quiser conhecer o grupo, as publicações e o Manifesto do Boteco Poético acesse: http://www.facebook.com/groups/245988332162959/members/


  • Acaba de sair a primeira coletânea brasileira do Punk Across The Globe, uma ação que serve para difundir as cenas punks de vários lugares do mundo, nessa primeira coletânea a Projétil Paralelo banda de Correntina-BA participou, juntamente com outras bandas como a MarmitexSA de Brasília que tocou no Festival Correnteza. Para baixar essa e todas as outras coletâneas já lançadas pelo PATG acesse: http://punkacrosstheglobe.blogspot.co.uk/



  • Essa semana foi lançado o 7 way split Mbakara, um split sobre o massacre dos índios guarani, esse split tem músicas inclusive com nomes em idioma indigena. Essa iniciativa é um grito punk um modo de trazer a celebração de um olhar para a situação alarmante que vivemos tanto uma celebração do caos em que o ser humano se põe na sociedade atual. Não espere refrões no estilo "temos que lutar", esse split traz um som experimental ao mesmo tempo macabro, tormentoso  tão quanto a realidade da situação que se encontra os povos nativos brasileiros é, portanto, não espere desse split o punk rock de sempre, e sim um massacre punk progressivo auditivo.

"Esse trabalho tem como objetivo, divulgar mais a calamidade que ocorre no Mato Grosso do Sul com os Índios Kaiowá, uma vez que é importante usar todos os meios de divulgação, onde alguns fazem vista grossa como se nada acontecesse, como se o único problema no Brasil se limitasse a Avenida Brasil, e não mais que isso. "


  • No último dia 31 a banda Amplexos lançou seu segundo disco intitulado Música da Alma, um registro com uma linha bem característica, batida afro e com um lirismo que sempre permeia o título/conceito do álbum; a música da alma está presente em todas faixas, se apresentando de várias maneiras. O disco traz em si todas as faixas do EP anteriormente lançado, o Manifesta! O disco tem letras que vão do intimo ao social, e seu som é tão pulsante quanto as cores da capa do álbum. É um disco completo em sua conceitualização, tudo que pode estar envolvido na temática está presente aqui, seja musical ou liricamente.

Por fim te convido a abrir sua mente e deixar-se ser invadido pela Música da Alma.

  •    Além disso a soteropolitana Sbórnia Social acaba de lançar um clipe, muito bem feito por sinal, mostrando que o punk baiano continua muito bem vivo, sobrevivendo nas artérias poluídas das cidades. Confira o clipe da música Cultura de Massa:






segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Novidades da Região

This post isn't translate because it is more important to local people.


Bom, para começar as atualizações, para quem não sabe o Rock in Rio São Francisco, que acontece em Bom Jesus da Lapa, tradicional evento de rock/cultura alternativa da região Oeste da Bahia, está de volta em sua 5ª edição, sob uma nova equipe na organização prometendo fazer valer o nome do evento que tem caído muito em suas últimas edições. O evento já teve várias edições que marcaram a memória de todo@s que pegaram ou ouviram falar do evento.
As inscrições para as bandas que se interessam em tocar no evento já estão abertas, basta ter um perfil no site Toque no Brasil (TNB) e se inscrever através da página do evento: http://tnb.art.br/oportunidades/rock-rio-sao-francisco-5%C2%B0-edicao/

Outra novidade é que agora dia 10 de novembro em Santa Maria da Vitória irá acontecer a primeira edição do evento Rock 01x0 Fome que terá um formato parecido com o Ajuda Ao Vivo - Rock Vs Fome, evento de Correntina, onde a entrada do evento servirá de doação à pessoas necessitadas. No line up do evento terão as bandas Bastard (death metal) de Santa Maria da Vitória, a clássica do punk rock da região, banda Vomitos da cidade de Barreiras-BA, a Road Warriors banda santamariense de metal clássico, além de covers a banda tem algumas músicas autorais, de ótima qualidade por sinal.  Por último, temos a banda headliner do evento a Kaos e Afins da cidade de Guanambi-BA que tem vários covers em seu repertório.
Venha prestigiar a cena local!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Interplanet Comunication

Hello everybody, this post is just about to tell the people that speak english that now you can feel free to keep contact with us from the blog Terra Sem Lei, in wich, your language is "Outlaw Lands", and the adress the blog that is Aonde Raios Eu Vim Parar means "Where The Hell I End Up" or something like that. Sorry for the english, but is all that I know...
We're will be posting more translates, and we'll be very glad to receive comments from people of other countries.
So, the Terra Sem Lei is yours! Take a piece!
This a punk-anarchist-vegan-cyclist-zine-alternative-counter culture blog, so, if you enjoy or wants to know about this, here is the place!

sábado, 20 de outubro de 2012

1º Videoclipe de uma banda de rock da região é lançado!

Olá pessoal, quem não sabe a banda Vomitos gravou seu 1º clipe, da música Facada, a música é inspirada na violência contra os homossexuais da parada gay, segundo a banda a música foi composta depois que mataram um um homossexual que saia da parada gay de Salvador. Facada também é o primeiro videoclipe gravado por uma banda de rock da região (oeste da Bahia). Sem mais delongas, o clipe:
____________________________________
English:
Hey buddies from now the blog will be one translation to the posts whenever it will be possible, today I bring to you the 1º videoclip from a band of the region (west of Bahia), the band's name is Vomitos, and this video is from the music Facada, the music is a irreverent way to bring a warn about the violence against the homossexual people.
Check the video:

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Punk in Africa também é Terra Sem Lei!

Keith Jones, diretor do documentário
É com muito orgulho que depois de termos passado dos 100 mil acessos no blog e acabarmos de ter postado uma entrevista com a banda Estamira, agora vamos publicar nossa primeira entrevista internacional, e em 3 idiomas! Sim, isso mesmo! Para melhor ajudar a acessibilidade do blog. Estamos muito felizes por comemorar nossos cem mil acessos com a entrevista com Keith Jones  um dos diretores do documentário Punk in Africa que concedeu ao Terra Sem Lei uma entrevista exclusiva (e até agora a única entrevista em português) sobre o documentário que traz o lema "3 acordes, 3 países uma revolução" retratando a cena punk tanto em seu começo nos anos 70/80 quanto hoje em dia em 3 países da África, sendo deles, África do Sul, Moçambique e Zimbábue. Essa é a primeira de uma série de entrevistas relacionadas ao Punk na África. Antes de postar a entrevista, queria agradecer muito à todo mundo que ajudou essa entrevista acontecer, ao Keith que deu uma força enorme, ao brother Felipe Prado e a Marcela que revisou a entrevista em espanhol e à todo mundo que acessa o blog. Sem delongas aqui vai nossa primeira entrevista internacional, e viva o punk!


Entrevista em PT-BR

1. Qual é o seu contato com a cena desses 3 países?

Eu sou interessado em todas as formas do underground e da música alternativa, particularmente da África onde eu trabalho frequentemente, também da Europa onde vivo, Meu contato com a cena punk nestes três países foi muito inspirada no processo de fazer o filme – em particular a pesquisa abriu espaço para uma história que que não tinha sido contada antes, e mostrou que mesmo existindo várias diferentes gerações nós não estávamos cientes de cada uma delas. Então eu me tornei um dos primeiros à sistematicamente traçar todas essas pessoas das diferentes eras do punk Sul Africano e suas ramificações, desde os anos 70 até agora. Meu sócio de negócios e de criação Deon Maas foi participante de primeira mão em todas cenas na Cidade do Cabo, Durban e Joanesburgo durante os anos 80, então isso foi um começo. Também, muitos dos meus amigos são músicos, assim eu meio que já conhecia os caras da 340ml e Hog Hoggidy Hog.
Deon tinha trabalhado com Fuzigish, Powerage, The Genuines e várias outras bandas então nós conhecíamos gente suficiente para ramificar e encontrar o resto. Zimbábue foi o país mais difícil como a Internet não segue as mesmas regras de compartilhamento de informação lá, e também por lá não ter muitos espaço abertos para bandas dissidentes tocarem. Mas Deon e eu temos algo da história do Zimbábue e gostamos de visitar lá, então nós encontramos todo mundo que precisávamos. De fato, uma das minhas bandas preferidas da nova geração punk da África é Chikwata 263 de Harare.
(trailer do documentário em inglês, trailer en english)


2. Quando você viu que era possível fazer um documentário sobre o punk na África?

A ideia cresceu do nosso documentário anterior Durban Poison sobre o teatro de protesto na África do Sul, meu trabalho com um filme no festival de documentários de música em Praga na mesma época e várias conversas entre Deon e eu, também nosso produtor assistente na África do Sul, que é uma espécie de empresário da cena punk que ajuda as bandas e os produtos de toda cena. Eu penso que que ideia final veio junto quando eu comecei a pesquisar isso propriamente (veja a entrevista comigo e Deon no site Read Write para mais detalhes no processo todo).

3. Como foi o processo de produção do documentário?, os investimentos, todas as coisas para produzir, como você conseguiu?

Nós recebemos inicialmente apoio da National Film (Nacional Filmes) e Video Fundation of South Africa (Fundação do Vídeo da África do Sul), como nós tinhamos uma boa relação de trabalho com eles depois de completar vários documentários políticos em cooperação com eles, e então nós lançamos a ideia num fórum em Berlin no fim de 2009, onde nós encontramos nosso agente de vendas da Alemanha e atraímos interesse do grupo Red Bull Medien na Áustria. Isso nos permitiu fazer o filme – Eu também investi dinheiro por minha conta, Deon colocou os fundos de sua companhia por trás disso, basicamente fizemos um filme FVM (faça-você-mesm@), embora, nós fomos cuidadosos para não comprometer artisticamente e trabalhamos com profissionais sérios de filme. Mas nós aproximamos tudo em um espírito independente.

4. Quanto tempo durou o processo de produção do documentário?

Levou aproximadamente um ano para juntar o dinheiro e fazer a pesquisa para começar a filmar propriamente, apenas depois um ano para filmar tudo (dez de 2009 – jan de 2011), e então vários meses de pós-produção na República Tcheca. Que não é incomum para um documentário que tem um orçamento, tipo e ambição dessas.

5- Como será o processo de distribuição do documentário? Será postado no youtube ou algum canal na internet para as pessoas assistirem? O que as pessoas no Brasil que não podem ir nos locais onde o doc vai ser exibido pode fazer para assistir o filme?

Nós trabalhamos com uma companhia de vendas internacional baseada na Alemanha e fazemos vários contratos de distribuição em vários países. Nós discutimos a possibilidade de exibição com um canal de TV do Brasil e temos exibido o documentário em alguns festivais por aí – o próximo será um festival punk-anarquista-feminista em dezembro em São Paulo. E nós temos planos para um lançamento do filme em dvd de baixo custo para vendas internacional mais para o fim do ano.

Link do festival de filme anarquista: http://anarcopunk.org/festival/

Agradecimentos:

É sempre com grande prazer que apresentamos o documentário em países luso-falantes, não somente pela nossa grande afinidade com a cultura DIY em Moçambique mas também pelas relações que existem entre o Brasil e África e pela história colonial comum aos dois países e com a qual o documentário se inicia..
Assim, estamos muito alegres pelo facto de a segunda estreia do documentário ter tido lugar no Brasil, logo após África do Sul. Estamos sempre disponíveis para responder a todos os interessados no filme; Brasil e África do Sul têm muito em comum, em particular no que concerne o multiculturalismo e a abordagem diversificada para captar o som da música rock alternativa – nós, PIA, apreciamos e abraçamos o local como uma parte essencial do global.
Planeamos apresentar o documentário na cidade de São Paulo em Dezembro assim como noutros lugares no Brasil. Convidamos todos os interessados a adicionarem-nos no Facebook onde regularmente partilhamos informação sobre o tema em todas as línguas que figuram no documentário, incluíndo Português!

Xau!

Interview in English:

1. What is your contact with the punk scene from these 3 countrys?

I am interested in all forms of underground and alternative music, particularly from Africa where I work frequently, also in Europe where I live. My contact to the punk scene in these three countries was mainy inspired by the process of making the film - in particuar the research opened up a story that had not been told previously, and showed that even the different generations were not aware of each other. So I became one of the first to systematically trace all these people from the different era of the Southern African punk scene and its offshoots, from the early 70s until now. My business and creative partner Deon Maas was a firsthand participant in those scenes in Cape Town, Durban and Johannesburg during the 1980s, so that was a start. Also, many of my friends are musicians, so I just kind of already knew some of the guys from 340m and Hog Hoggidy Hog. Deon had worked with Fuzigish, Powerage, The Genuines and several other bands so we knew enough people to branch out and find the rest. Zimbabwe was the most difficult as the Internet doesn't play the same role in sharing information there, and there are not a lot of venues for openly dissenting bands to play in anyway.But Deon and I have something of a history with Zimbabwe and like to visit there, so we found everyone we needed to. In fact, one of my favourtite new african punk bands in Chikwata 263 from Harare.


2. When you see that was possible to make a documentary about the punk in Africa?

The idea grew out of our previous documentary Durban Poison about protest theatre in South Africa, my work with a film festival of music documentaries in Prague at the same time, and many conversations between Deon and myself and also our assistant producers in South Africa, who were sort of punk entrepreneurs and products of that whole scene. I think the final idea came together when i started researching it properly  (see the interview with me and Deon at the site Read Write Web for more detail on this whole process).
(HD trailer, trailer em alta qualidade, alta definicion trailer)
3. How was the process of make the documentary, the investiments, all the stuff to produce this, how did you get?

We received initial support from the National Film and Video Foundation of South Africa, as we have a pretty good working relationship with them after completing several political documentaries in cooperation with them, and then pitched the idea at a forum in Berlin in late 2009, where we met our sales agent from Germany and attracted interest from the Red Bull Medien group in Austria. That allowed us to make the film - I also invested money of my own, Deon put his company resources behind it, basically we made a DIY film, although we were careful not to compromise artistically and worked with serious film professionals. But we approached everything in an independent spirit.

4. How long take process of making the documentary?

It took approximately one year to raise the money and do the reseacrh to begin shooting properly, just over one year to shoot everything (Dec 2009 - Jan 2011), and then several months of post-production in Czech Republic. Which is not uncommon for a documentary of this type and budget and ambition.

5. How will be the process of ditribuition of the documentary? Will be posted on Youtube or some channel on internet to people watch? What people in Brasil that can't go to the festivals can do to wacth the film

We work with an international sales company based in Germany and do numerous deals for distribution in various countries. We have had discussions with a TV station in Brazil and have already shown in some festivals there - the next one will be a punk-anarchist-feminist festival in December in Sao Paolo. And we also plan to release a low-cost international DVD later in the year.

Final Words:
Message to those in Brazil interested in Punk in Africa: we are always very happy to show out film in Portuguese-speaking countries due to our strong affinity with the DIY culture in Mozambique, and also deeper connections between Brazil and Africa due to a shared history of colonialism, which our film itself starts by mentioning...
for this reason we were also very happy that Brazil was in fact the second country in the world where we screened the film, after our world premiere in South Africa.
We always have time for those in Brazil interested in the film and find many similarities between the country and Southern Africa, especially in terms of multiculturalism and a diverse approach to localizing the sound of alternative rock music - we at PIA appreciate and welcome the local as an essential part of the global.
We are making plans to be able to show the film in Sao Paolo in December, and hopefully elsewhere in Brazil. We welcome all Brazil friends to follow us on FB where we post regularly in all of the languages of the film, including also Portuguese!
ok talk to you soon then!

Bye!

Entrevista En Español:

01- Cual és su contacto con la escena de estos 3 paises?
Yo soy un  interesado en todas las formas del underground y de la musica alternativa,   particularmente de   Africa, donde yo trabajo   frecuentemente, tambien de Europa, donde vivo. Mi contacto con la escena punk en estos tres paises fue muy inspirado en el proceso de hacer la película  en particular el estudo abrio  espacio para una historia que no habia sido contada antes, y  mostro que aun asi existiendo varias   generaciones nosotros no estavamos concientes de cada una de ellas. Entonces yo me torne en uno de los primeros en indagar a  todas esas personas de las diferentes generaciones del punk sul africano y sus ramificaciones, desde los años 70 hasta ahora.
Mi socio de negocios y de   creación Deon Mass fue participante de la primera mano de todas las escenas en la Ciudad del Cabo, Durban y Joanes burgo durante los años 80, entonces eso fue un comienzo. Tambien muchos de mis amigos son musicos, asi yo ya conocia a la gente de 340ml y Hog Hoggigy Hog.
Deon ya habia trabajado con Fuzigish, Powerage, The Genuines y varias otras bandas, entonces nosotros conociamos gente suficiente para ramificar y enco ntrar al resto. Zimbabue fue el país   más difícil, ya que Internet no sigue las mismas normas para compartir las informaciones por alla, y   tambien porque no hay muchos espacios abiertos para que toquen bandas disidentes . Pero Deon y yo sabiamos algo de la historia de Zimbabue y nos gusto ir allá encontrando   a toda la gente que precisabamos. Es mas, una de las bandas favoritas de la nueva geración de punk en Africa és Chikwata 263 de Harare.


02- Cuando usted vio que era posible hacer un documental sobre el  punk en Africa?
La idea surgió de nuestro documental anterior Durban Poison, sobre el teatro de protesta en Africa del sur, mi trabajo en una película en el festival de documentales de musica en Praga en la misma epoca   muchas conversaciónes entre Deon y yo, tambien nuestro productor asistente en Africa del sur, que és como una espécie de empresario de la escena punk que ayuda las bandas y los productos de toda la escena. Yo pienso que la idea final vino cuando yo comenze a pesquisar  mas adecuadamente. (ver la entrevista de Deon conmigo   en el  sitio Read Write para obtener más informacion  y detalles de  todo el proceso)

03- Como fue el proceso de produción del documental? Lós investimentos todas lãs cosas para produzir, como lãs conseguiste   Nosotros recibimos inialmente apoyo de la National Film y Video Foundation of Sout Africa,  como nosotros teniamos una buena relacion de trabajo con ellos después de hacer varios documentales politicos en cooperación con ellos, y entonces nosotros sacamos la ideia en un foro en Berlin a finales de 2009, donde nosotros encontramos nuestro agente de Alemania y atrajimos el interes  del grupo Red Bull Medien en Austria. Eso   nos permitió hacer la película  yo tambien   inverti  dinero por mi cuenta, Deon puso los fondos de su compañía detrás de esto, básicamente hicimos una pelicula HTM (Hazlo Tu Mism@),en todo caso    nosotros tuvimos cuidado para no comprometer artísticamente,y  trabajamos seriamente en la película  . Pero nosotros hicimos todo con un espiritu independiente.

04- ¿ Cuanto tiempo duro  el      proceso de produción del documental?
llevo aproximadamente un año para juntar dinero y hacer la investigación para empezar las tomas de imagenes correctamente, sólo después de un año para filmar todo (diciembre de 2009 - enero 2011), y entonces varios meses de póst-producción en la República Checa. Esto no es raro para un documental que tiene un presupuesto y ambicion de este tipo  .  
05- Como sera   el proceso de distribuición del documental? Será publicado en youtube o algun sitio de   internet para que las personas puedan ver? O La gente de Brasil que no puede asistir a lós lugares donde será exibido, donde puede ver      la pelicula?
Nosotros trabajamos en una compañia de ventas internacional ubicada en Alemania y hacemos varios contratos de distribucion en varios paises. Nosotros discutimos la posibilidad de exibición en un canal de televisión en Brasil y hemos exibido el documental en algunos festivales por ahi  el  proximo será en un festival punk anarquista feminista en diciembre en San Pablo. Y   tenemos planes para un lanzamiento   en dvd de bajo costo para ventas internacionales más para   finales de año.

Link del festival Anarquista: http://anarcopunk.org/festival/

Agradecimentos

Message to those in Brazil interested in Punk in Africa: 


És siempre con mucho gusto que apresentamos el documental en paises que haban portugues y otros idiomas, no sólo por la grande afinidad con la cultura Hazlo Tu Mismo en Mozambique pero tambien por las relaciones que hay entre Brasil y Africa y por la historia de la colonial común a de los dos paises y en la cual el documenta empieza.
Asi, estamos muy alegres por el fator de la segunda exibicion ocorrir en Brasil, después de Sudáfrica. Estamos siempre disponibles para contestar a todos los que tienen interese por la película, Brasil y Sudáfrica tiene mucho en común, particularmente en lo que respecta el multiculturalismo y el enfoque de a diversidad para recoger el son de la musica rock alternativa_ nosotros, PIA, abrazamos el local como una parte esencial del global. Planeamos apresentar el documental en a ciudad de Sao Pauo en diciembre, asi como en otros locales en Brasil. Invitamos a tod@s los interesados a que nos agregen   en facebook donde compartimos informacion  acerca del tema en todos los idiomas que estan en documental, incluso el portugues. 

Facebook:  http://www.facebook.com/PunkInAfrica?fref=ts
Twitter: @PunkInAfrica