terça-feira, 5 de junho de 2012
Uma pequena homenagem aos 10 anos da morte do Dee Dee Ramone
Lá no começo da minha adolescência eu ouvia os boatos que lia na tão difícil de acesso internet, sobre uma banda que todos eram primos algo assim, sei que eles tinham o mesmo sobrenome; Ramone.
Eram os punks rockers mais famosos que já tinha ouvido falar na época, quando um dia, eu baixei meus primeiros mp3 na vida, eu fique muito extasiado por ter uma mp3 de blitzkrieg bop baixada no Kazaa.
Logo mais na frente um amigo que trabalhava numa escola de informática foi formatar um computador que tinha simplesmente o It's Alive! Quantas e quantas vezes eu já não pulei no meu quarto, suei, me sentido que estava ali, naquele reveiôn de 78 para 79 (se não me fala a memória).
E no meio daquelas figuras, lá estava ele, o junkie, o punk, o violento, o enérgico, a alma mais punk entre todas aquelas que compunham aquele quarteto bem-mais-que-fantástico, Dee Dee Ramone, aquele que saca uma faca, que quer que os nazis se fodam e que só quer ter algo pra fazer.
Me identifiquei muito com ele, pois apesar de não ser uma criança nascida no pós-guerra alemão e de não ter brincado com restos da guerra, eu já fui pro lixão da minha cidade e achava aquilo um paraíso. Eu me senti como o Dee Dee falava em todas músicas que ele compôs, e que por sinal a maioria são minhas preferidas do Ramones, enfim, hoje eu to aqui, tão distante da minha adolescência, mas ainda sou o lixão de Correntina, e "odeio escrotos como vocês".
Dee Dee Ramone nunca morreu, por que eu e muitos outros escrotos da sociedade estão vivos por aí, tocando, espalhando o punk onde vão, fazendo da vida alguma coisa que choque essa porcaria chamada sociedade.
Descanse em paz Dee Dee, do seu velho fã,
Xi Drinx
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