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terça-feira, 28 de abril de 2009

Delteitem-se

A instalação de um frigorífico para abate de jacaré, em Mato Grosso, impulsionou a atividade. Além de garantir um dinheirinho a mais, ela ainda ajuda na manutenção da espécie.

O Pantanal é uma das maiores planícies de inundação do planeta. Com 140 mil quilômetros quadrados de extensão, é notável pela riqueza e abundância da vida silvestre.

No final da década de 80, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estabeleceu regras e determinou sistemas de manejo adequados para a região. Jacaré é animal silvestre, protegido por lei.

Gastão Sharp e Gentil Gusmân, pecuaristas e fundadores da única cooperativa de criadores de jacaré de Mato Grosso, que fica no município de Cáceres, contam que no começo tudo era muito caro e difícil. Para viabilizar o negócio, tiveram que ir se adaptando.

"Com o tempo, nós fomos vendo que tinha uma série de dificuldades operacionais dentro do Pantanal, como alimentação. A gente dava gado nosso para o jacaré sobreviver. Ou seja, uma carne cara, em vez de conseguir miúdos nos frigoríficos. Então resolvemos em 1991 montar a cooperativa, trazendo estes animais para serem confinados em galpões fechados, com assistência técnica e outras coisas que faltavam”, conta Gusmân.

Com a cooperativa perto da cidade, eles fizeram acordos com frigoríficos que agora fornecem os restos de carne bovina para alimentar os jacarés. O custo diminuiu e o negócio começou a dar lucro.

Sistema - O sistema de produção mais usado no Pantanal ainda é o chamado ranching, ou recria em confinamento. Nesse sistema, técnicos do Ibama fazem um levantamento nas fazendas dos criadores credenciados e determinam quantos ovos cada um pode coletar.

Os ovos são colocados em incubadoras e depois que os jacarezinhos nascem, vão para tanques, onde permanecem até mais ou menos o terceiro ano de vida. Com cerca de quatro quilos, estão prontos para o abate.

Marcos Coutinho, biólogo que coordena o programa de crocodilianos do Ibama, explica que a recria em confinamento ainda é o melhor jeito de criar jacaré do Pantanal, mas o produtor tem que estar sempre atento aos custos.

“A grande vantagem do sistema ranching é que você tem os animais em confinamento e aí isso facilita uma estabilidade no fornecimento do produto. A desvantagem é que você tem que tratar todo dia, tem assistência veterinária, custo de produção, energia elétrica, alimentação que é o custo maior, todo esse manejo representa ônus que no final do dia tem que ser balanceado com a produção”, explica Coutinho.

Tanques - Nos tanques da cooperativa, ficam os jacarés de 20 criadores credenciados. Os ovos são coletados nas fazendas dos cooperados e levados para lá. São 11 galpões com 64 baias cada um.

Funcionários se revezam na manutenção dos tanques e no preparo da ração. Quando estão prontos para o abate, os animais são encaminhados para o frigorífico mantido pela cooperativa, o único da América Latina específico para jacaré.

Em julho do ano passado do ano passado, o frigorífico conseguiu o SIF, o Selo do Serviço de Inspeção Federal. A carne agora pode ser vendida para outros estados e até para o exterior. Para incentivar o consumo, o Sebrae elaborou até um livro de receitas.

Produtor independente - Selden Silva é hoje um dos únicos produtores independentes do município de Cáceres. Ele prefere manter os jacarés em tanques próprios. Há mais de dez anos na atividade, nem acha a tarefa tão difícil. “Jacaré quase não dá trabalho, de manhã lava todinho o tanque e na parte da tarde dá de comer porque jacaré gosta de comer é à noite”, diz.

Entre os jacarezinhos, há a presença de um jacarezão. Silva afirma que o animal está com ele desde o começo, é o mascote. “Esse foi o começo e o fim dele vai ser aqui, de velho. Quando ele quer, bota a cabeça aqui pra fora, os outros montam nele, ele é manso. Esse não vai para o abate de jeito nenhum."

Silva mantém atualmente cerca de 8 mil animais. Na hora de abater, manda para o frigorífico da cooperativa. Assim, aproveita tanto a pele, quanto a carne. (Fonte: G1)

Bahia é campeã em dengue!


É isso aí pessoal, chegamos a 50 mil casos de dengue!!
Tivemos um aumento de 266% comparado com o ano passado.
Mais uma vez a Bahia passa na frente dos outros estados com mito furor e emoção! E para comemorar isso nada melhor que um bom churrasquinho, cerveja e é claro muita sacanagem music pro povão por que ele merece, esse mérito é todo nosso, vamos comemorar!
Veja essas palavras , é de encher os olhos de lágrimas de emoção!

Segundo o ministro, durante as eleições, no final do ano passado, o trabalho de combate ao mosquito da dengue foi interrompido na cidade de Itabuna apesar dos alertas do ministério. “O processo eleitoral lá parou o trabalho de combate ao vetor (mosquito Aedes aegypti). Quando a nova administração entrou, era tarde demais”, explicou.

Lutar pela liberdade é proibido, ser agredido é bom para o desenvolvimento

Como se segue na notícia abaixo vemos qual é lado do governo de seus bonecos de guerra , a hipocrisia facista mais uma vez age descaradamente nesse país de merda bunda, cerveja e babaquice, e você que que votou nessa última eleição (um burro em grande potencial) veja que tipo de monstro está financiando, se você não se indigna com isso, bem é evidente sua posição social.

Manifestantes desocuparam o canteiro de obras das eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, após uma operação policial, na manhã deste domingo (26). O grupo tinha invadido o local e expulsado os operários na sexta-feira (24).

Por volta de 6h30, cerca de 100 policiais civis e militares retiraram os manifestantes do local. Segundo a PM, a ação não foi de reintegração de posse, mas de flagrante delito, porque a área é de preservação ambiental e de segurança nacional.

Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MAB) e de associações de pescadores deixaram o local. Ninguém ficou ferido.

No total, 14 pessoas foram presas. Oito pessoas foram presas e encaminhadas para Belém. Outras seis pessoas foram detidas e levadas para a delegacia de Tucuruí. Após a desocupação, os manifestantes pretendiam organizar uma reunião para discutir as próximas ações.

O grupo reivindicava um acordo com a Eletronorte para beneficiar famílias que tiveram de sair de suas terras por causa da construção das barragens. Eles ainda pediam punição de envolvidos em assassinatos de sindicalistas na região. A assessoria de imprensa da Eletronorte informou que não existem indenizações em atraso. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=45202

Christiania: a prova de que anarquia não é utopia

Christiania: A Lenda da Liberdade No coração gelado do capitalismo europeu, na fria Copenhagen, Dinamarca, uma comunidade de 10 mil pessoas vive num outro compasso. Cristiania não tem prefeito, não tem eleição e funciona sem governo, sem imposição de leis que controlem a organização social. A lenda da cidade-livre da Dinamarca é real: inspirada no Anarquismo, Christiania resiste há mais de 20 anos, inventando um jeito novo de conviver com os problemas da vida comunitária. Limpeza das ruas, rede de esgoto, manutenção dos serviços básicos, tudo é decidido e feito a partir de reuniões entre os moradores da cidade.

Eles se definem como uma comunidade ecologicamente orientada, com uma economia discreta e muita autogestão, sem hierarquia estabelecida e o máximo de liberdade e poder para o indivíduo. Uma verdadeira democracia popular direta, onde o bom senso e o diálogo substituem as leis. No Brasil, poucos conhecem a história da cidade-livre.

Christiania começou a escrever sua história em 1971. Foi a partir das idéias de um jornal alternativo, o Head Magazine, que um grupo de pessoas, de idades e classes sociais variadas, decidiu ocupar os barracos de uma área militar desativada na periferia de Copenhagen. Era o início de uma luta incansável contra o Estado. A polícia tentou várias vezes expulsar os invasores da área, mas sem sucesso. Christiania virou um problema político, sendo discutida no parlamento dinamarquês. A primeira vitória veio com o reconhecimento da cidade-livre como um "experimento social", em troca do pagamento das contas de luz e água, até então a cargo dos militares, proprietários da área. O Parlamento decidiu que o experimento Christiania continuaria até a conclusão de um concurso público destinado a encontrar usos para a área ocupada.

Em 73 houve troca de governo na Dinamarca e a situação de radicalizou: o plano agora era expulsar todos e fechar o local. O governo decretou que a área seria esvaziada até o dia 1º de abril de 1976. Na última hora, o Parlamento decidiu adiar o fechamento de Christiania. A população da cidade-livre tinha se mobilizado para o confronto com o Estado, mas a guerra não aconteceu. O dia 1º de abril tornou-se o dia de uma grande manifestação da Dinamarca Alternativa. Ao longo dos anos, a cidade-livre aprimorou sua autogestão: casa comunitária de banhos, creche e jardim de infância, coleta e reciclagem de lixo; equipes de ferreiros para fazer aquecedores a lenha de barris velhos, lojas e fábricas comunitárias de bicicletas.

A década de 80 foi marcada pelas drogas. Em 82, o governo começou uma campanha difamatória contra Christiania: a cidade-livre era considerada o centro das drogas do Norte da Europa e a raiz de muitos males. A comunidade teve então que organizar programas de recuperação de drogados e expulsar comerciantes de drogas pesadas, como a heroína. O mercado de haxixe continua funcionando normalmente. O governo dinamarquês nunca deixou Christiania em paz, Vários planos foram elaborados visando a "normalização e legalização" da área.

Em janeiro de 92, finalmente um acordo foi assinado. Christiania já tinha mais de vinte anos de independência e provara ao mundo que é possível viver em liberdade. Mesmo com o acordo, o governo ainda tenta controlar a cidade-livre. A resposta veio no ano passado, com o lançamento do Plano Verde, onde os moradores de Christiania expressam sua visão de futuro e que rumos tomar. A lenda de Christiania continua sendo escrita.


Christiania: uma cidade sem governo

Christiania II: Uma Cidade sem Governo Christiania tem provado ao mundo que é possível viver numa sociedade sem autoridade constituída, sem delegação de poder através de mandatos e eleições. A cidade-livre da Dinamarca criou um experimento social definitivo contra a idéia dominante de que a humanidade se auto-destruirá se não existir um controle sobre a liberdade individual.

Os habitantes de Christiania decidiram correr o risco de andar na contra-mão da história. Para eles, o governo, seja lá qual for, e seus mecanismos de administração pública são sinônimos de burocracia, abuso de poder e corrupção.

Vivendo sem a necessidade de leis que controlem a organização social, cada morador da cidade livre tem que fazer sua parte enquanto cidadão e confiar que todos farão o mesmo. É uma nova ética de convivência, baseada na honestidade e na solidariedade.

Em 23 anos de existência, a cidade-livre sempre esteve associada a rebelião contra a ordem estabelecida e experimentando novos meios de democracia e formas de autogestão da administração pública. Christiania se organiza em vários conselhos, onde todos os moradores têm direito a opinar e discutir os problemas comunitários. As decisões não são feitas por votação, mas sim através do consenso. Isso significa que não é a maioria que decide e sim que todos tem que estar de acordo com as decisões tomadas nas reuniões. Às vezes, contam-se os votos somente para se ter uma idéia mais clara das opiniões, mas essas votações não tem nenhum significado deliberativo, não contam como uma solução para os problemas da comunidade. Christiania é dividida em 12 áreas, cada uma administrada pelos seus moradores, para facilitar o funcionamento dos serviços básicos. As decisões tomadas sempre por consenso podem parecer difíceis para nós, brasileiros acostumados ao poder da maioria sobre a minoria (pelo menos, é assim que se justificam os defensores das eleições).

Mas para os habitantes da cidade-livre, o consenso só é impossível quando existe autoritarismo, quando alguém tenta impor uma opinião sem dar abertura para que outras idéias apareçam e até prevaleçam como melhor solução. A experiência tem ensinado aos moradores de Christiania que cada reunião deve discutir só um assunto, principalmente na Reunião Comum, que decide sobre os problemas mais importantes da comunidade. E, contrariando o pessimismo dos que não conseguem imaginar uma vida sem governo institucional, a utopia está dando certo: a vida comunitária de Christiania preserva a liberdade individual e constrói uma eficiente dinâmica de relacionamento social, livre do autoritarismo e da submissão. A cidade-livre vive o anarquismo aqui e agora.


Ação Direta

Os moradores da Christiania fazem questão de ser uma pedra no sapato do capitalismo. Eles não se contentam apenas em incomodar os valores tradicionais da sociedade européia com a vida alternativa que levam. Christiania também desenvolve várias atividades com o objetivo de contestar o sistema capitalista e divulgar as idéias anarquistas.

Durante os primeiros anos, a cidade-livre se tornou conhecida por suas ações no teatro e na política. E quem conseguiu maior sucesso nessa área foi o grupo Solvognen. Uma de suas ações diretas mais famosas foi em 1973, quando a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma espécie de braço armado dos Estados Unidos na Europa, realizou um encontro de cúpula em Copenhagen. Inspirados no programa de rádio "Guerra dos Mundos" de Orson Welles, que simulou uma invasão de marcianos colocando em pânico a população norte-americana na década de 40, centenas de pessoas, lideradas pelo grupo de teatro de Christiania, fizeram parecer que um exército da OTAN tinha ocupado a Rádio Dinamarca e outros pontos estratégicos da cidade. A impressão que se tinha era que a Dinamarca estava ocupada por forças estrangeiras. Durante várias horas, o país inteiro ficou em dúvida se a invasão era teatro ou realidade. A ação foi uma dura crítica a intervenção dos Estados Unidos na vida dos países europeus.

O Solvognen também usou a critividade para contestar o comércio da maior festa do cristianismo. Em 1974, o grupo organizou o primeiro Natal dos Pobres da Dinamarca. Milhares de presentes foram distribuídos por um batalhão de Papai Noéis. Detalhe: os presentes eram artigos roubados das lojas de Copenhagen. Resultado: foram todos presos, mas o escândalo ganhou as manchetes dos principais jornais da europa, com fotos de dezenas de Papais Noéis sendo carregados pela polícia. Até hoje o Natal dos Pobres continua sendo organizado como uma tradição e todo ano aproximadamente 2 mil pessoas recebem uma grande ceia em Christiania. Vote Nulo.

retirado da página http://www.brnpunk.cjb.net/

Zine Profecia

Centro Boldrini faz parceria nojenta com Rodeio de Jaguariúna

Se você não concorda com as crueldades praticadas aos animais e à exploração dos peões nos rodeios promovidos por estes empresários carrascos e da atitude do Boldrini em se associar com este tipo de parceria abjeta ajude a protestar (instruções abaixo)

O Centro Infantil Boldrini (Campinas) que cuida mulheres e crianças com câncer e doenças sanguíneas está fazendo uma parceria asquerosa com o Rodeio de Jaguariúna. O Boldrini receberá uma pequena porcentagem da venda dos ingressos e ainda levará as crianças ao “Fazendeiros do Futuro” onde serão doutrinadas para aceitarem o sistema capitalista, a se calarem diante da exploração dos mais fracos que explora os animais e peões e a se conformarem com a concentração latifundiária no Brasil. As crianças do Boldrini poderão “aprender” (de forma resignada) como se explora e tortura animais em benefício de uma elite que lucra na “lógica” do sistema capitalista onde animais e peões são tratados como escravos e sugados. As crianças do Boldrini terão oportunidade de aprender a não ter compaixão dos animais e a se divertirem com a dor e o sofrimento dos indefesos animais.

Na prática, este atitude hipócrata dos empresários do ramo do rodeio simulando uma atitude de “bons samaritanos” em ajudar “criancinhas doentes” é apenas uma estratégia de marketing para aumentar o lucro do rodeio e tentar criar uma imagem positiva para quem promove um evento grotesco de crueldade (os rodeios) e que coloca em risco a vida dos animais e dos peões (muitos peões já ficaram inválidos, paraplégicos, etc…) Infelizmente, o Centro Boldrini aceitou participar desta farsa e receberá dinheiro de origem antiética.
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AÇÃO URGENTE: Se você não concorda com as crueldades praticadas aos animais e à exploração dos peões do rodeio promovida por estes empresários carrascos e da atitude do Boldrini em se associar com este tipo de parceria abjeta ajude a protestar:

Envie mensagens ao Centro Boldrini solicitando que não faça mais parcerias com o rodeio.
Mensagens para: comunica@boldrini.org.br (comunica arroba boldrini.org.br) com cópias para ouvidoria@boldrini.org.br ouvidoria arroba boldrini.org.br
Enviem cartas para o jornal ?Correio Popular? leitor@rac.com.br leitor arroba rac.com.br
Para reforçar seus argumentos contra os rodeios veja este site: www.odeiorodeio.com
tes, brutalizados desde o nascimento? Por dinheiro? (…)

FONTE

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Abrigo da ONG Quintal de São Francisco vai fechar

PORQUE O ABRIGO VAI FECHAR?

“Não dá para esperar que uma sociedade que exclui parte expressiva de animais por ela produzidos, vá tratá-los de maneira adequada quando eles adoecem ou necessitam de cuidados especiais. Não é automático e imediato, pelo contrário, é gradativo e, portanto, necessita de tempo, investimentos e vontade política para que possa existir e funcionar adequadamente.”

Memória das ações do Abrigo Quintal de São Francisco em Parelheiros nos últimos 47 anos:

Desde 1.961 o recolhimento de gatos e cães abandonados se deu na comunidade.
Em 1.996 falece a fundadora que por 35 anos deu asilo aos animais numa comunidade que mantinha cães e gatos em vida livre.
No mesmo ano de 1.996 nova diretoria é formada e outra realidade local é experimentada.
Em 1.997 a primeira pesquisa com os moradores do entorno do Abrigo foi realizada para avaliar o potencial dos proprietários a fim de dar início a uma nova forma de conviver com a comunidade e o Abrigo.
Doutrinamento dos comerciantes local para compreenderem a problemática do abandono de animais e não os maltratarem e/ou envenenarem.
O controle da população de animais abrigados começou em 1.998 e passou a ser meta do Quintal de São Francisco buscar condições de expandir para os animais da comunidade em conjunto com ações de orientação e ajuda.
Construção de novos canis e gatis e melhorias no terreno desde 1.998, os investimentos superaram R$ 420.000,00 em 10 anos.
Construção de clínica veterinária ampla, substituindo o ambulatório, acompanhada de espaços para isolamento em 2003/2004.
Registro nos órgãos públicos do município e Utilidade Pública no ano de 2.000.
Em 2001 já se percebia o desejo da comunidade por acesso ao método cirúrgico de castração o que passou a ser compromisso do Abrigo em avançar para o controle reprodutivo de maneira mais objetiva.
Fornecimento de vacinas e castração gratuitas de cães e gatos para a comunidade, trabalha em educação e promoção de eventos anuais – “bazar da comunidade” onde a população do entorno se favorece ao comprarem variados produtos, roupas, sapatos e brinquedos, frutos de doações, por R$1,00 desde o ano de 2001.
Em 2005/2006 a construção do espaço de “Cãovivência” que demonstrou ser a forma mais correta para manter animais abrigados.
Instalação do minibiodigestor no terreno para não impactar o ambiente com as fezes dos animais e investimentos em cisternas de captação de água de chuva a fim de exercitar o reuso da água.
Atendimento emergencial de centenas de animais da comunidade gratuitamente desde quando montamos nosso primeiro espaço veterinário em 1998.
Investimentos que ultrapassam 1 milhão e 800 mil reais, nesses 10 anos, com uma parcela importante de cada um dos diretores, colaboradores e voluntários, que construíram o caminho até aqui.

A nossa realidade:
Os abrigos de animais brasileiros, na sua maioria, são “sonhos” de pessoas que nutrem pelos animais um sentimento de piedade e de inconformismo ao perceberem a indiferença das autoridades e da sociedade em geral. O abandono de animais e as suas conseqüências impulsionam essas “alternativas” (abrigos improvisados) que acabam se transformando em locais desordenados pelo excesso de animais, ultrapassando sempre a sua capacidade, prejudicando assim a qualidade e o bem-estar dos animais, cuidadores e funcionários.
O Quintal de São Francisco nessa estrada experimentou alguns momentos e situações difíceis que apontaram para uma “reflexão” bastante explícita - qual proteção está se dando a esses animais? Qual exemplo se está oferecendo à sociedade quando aprisionamos por tempo indeterminado, recebendo somente alimentação e medicamentos de funcionários que mal conseguem tocá-los quando estão na tarefa diária de limpeza e higienização de seus compartimentos?
Qual a resposta positiva estamos dando quando questionamos e exigimos da sociedade um comportamento digno com os animais, se alimentamos o descaso dessa mesma sociedade que acredita sermos nós o final de seus problemas? E as autoridades? Estão acomodadas e não avançam, uma vez que, indiretamente, fazermos a sua função!
Para sustentar o Abrigo nossas despesas estão na casa dos R$ 25.000,00 por mês. Como manter esses números a cada mês pedindo ajuda – pedindo doações para uma sociedade assustada e, hoje, prejudicada com a CRISE econômica mundial e falta de emprego?
Por essa compreensão e por estarmos enfrentando muita dificuldade, decidimos deixar definitivamente de alimentar a “ilusão do abrigo ideal”, somada a ilusão de sermos auto-suficientes ou de encontrarmos abnegados que possam assumir e dar continuidade ao Abrigo do Quintal de São Francisco.
Amigos, com a mesma DIGNIDADE com que chegamos aos 50 anos nessa luta, pretendemos finalizar as atividades do Abrigo do Quintal de São Francisco e contamos com a sua derradeira AJUDA, a mesma que sempre compartilhamos em benefício dos animais.

Como você pode AJUDAR:
Manter as atividades durante os próximos 12 meses, tempo em que está previsto para doarmos de todos os cães doáveis. (perguntas e respostas www.quintaldesaofrancisco.org.br).
AJUDA para sustentar o Abrigo e mantermos alimentação, salários, pequenas reformas, energia, telefone, medicamentos e demais necessidades.
Indicação de um amigo que possa ADOTAR um cão e ser responsável por ele até o fim.
Estar mais próximo do Quintal de São Francisco, visitando, indicando, comprando nossos produtos e acompanhando todas as nossas atividades.
Divulgar o nosso site e compartilhar dessa ação até o dia da Assembléia Geral que registrará o encerramento DIGNO de um Abrigo de animais abandonados que existiu por quase 50 anos na cidade de São Paulo.

A nossa Verdade:
O Quintal de São Francisco trabalhou muito, mas não conseguiu oferecer aos animais abrigados condições de bem-estar devidas e preconizadas. Foram inúmeras as tentativas de melhorias, com investimentos e dedicação, porém, os animais recolhidos e abrigados, reconhecidamente não gozam dessa máxima. Mesmo dedicando empenho nas adoções, animais envelhecem e permanecem no Abrigo, especialmente os deficientes, idosos e doentes controlados, mas incuráveis!Se existem culpados pela existência e pelo final dessa história, teremos de avaliar em cotas de responsabilidades. A queda nas doações, agravada em 2007, após denúncias injustificadas sobre as ONGs que mantinham parcerias com a Prefeitura de São Paulo, os exorbitantes reajustes dos produtos do mercado animal e as especulações do mercado financeiro são, sim, possibilidades de recessão econômica e intimidação ainda maior dos doadores.Portanto, todos nós que estivemos juntos nesses anos e fizemos o máximo, dedicamos nosso amor e atenção pelos animais, honra em representarmos o Quintal de São Francisco, não nos isentamos da responsabilidade de termos tentado, e tentado muito, porém sem o êxito esperado.Com imensa gratidão, Diretoria e Conselho agradecem aos Colaboradores, Padrinhos, Apoiadores e Voluntariado, abnegados e valiosos parceiros, na caminhada de tantos anos em que o Abrigo do Quintal de São Francisco fez sua trajetória de alegrias e angústias.

Ângela Caruso
Presidente
11-2062-8263
http://www.quintaldesaofrancisco.org.br/

quinta-feira, 16 de abril de 2009

haikai...

Marchando no tempo
antes de tudo e após tudo,
soberbo, o silêncio.

Alexei Bueno

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MAIOR CÂMARA DO PAÍS DISCUTE A SITUAÇÃO DOS ANIMAIS NA CIDADE

O Vereador Roberto Tripoli (PV) conseguiu instalar na Câmara Municipal de São Paulo a “Comissão de Estudos para Avaliação da Coexistência dos Animais Domésticos, Domesticados, Silvestres Nativos e Exóticos com a População Humana, os Reflexos na Saúde Pública e Meio Ambiente e a Legislação Pertinente na Cidade de São Paulo”.

Tripoli preside os trabalhos e integram também a Comissão, os vereadores Atílio Francisco (PRB), como vice-presidente; Aurélio Miguel (PR), relator; Ítalo Cardoso (PT) e Gilberto Natalini (PSDB). O grupo pretende levantar a situação da fauna na cidade, iniciando pelos domésticos e domesticados; fazer visitas oficiais a órgãos e instituições; convidar para expor assuntos pertinentes aos temas, as autoridades, ONGs, protetores de animais, técnicos, médicos veterinários, o CRMV-SP e todos que de alguma forma possam contribuir para debater os temas e trazer soluções e propostas.
A Comissão terá 60 dias para concluir seus trabalhos, prazo que pode ser prorrogado por mais 60 dias. Na primeira reunião da Comissão, em 18 de março, os vereadores já programaram algumas visitas e o vereador Atílio propôs que o grupo possa rediscutir uma antiga proposta sua: a implantação de uma Comissão Extraordinária Permanente dos Direitos dos Animais.
O vereador Aurélio Miguel exibiu um vídeo contendo as denúncias recentemente divulgadas pela Rede Record, relativas a possíveis maus-tratos de cães no CCZ. O vereador Tripoli lembrou que problemas neste órgão são situações antigas, e observou que novas soluções precisam ser buscadas, pois o Centro de Controle de Zooonses não pode funcionar com um abrigo de animais. Tripoli acredita que a Comissão de Estudos poderá trazer muita contribuição para que realmente São Paulo possa lidar de uma forma mais ética e humanitária com os animais, levando em consideração a saúde pública e o equilíbrio ambiental.
Tripoli lembrou ainda que a participação do movimento de defesa dos animais, ONGs, protetores independentes nas audiências será fundamental.
Além disso, Tripoli apresentou aos outros vereadores um relatório preliminar elaborado por sua assessoria – um panorama da situação da fauna na cidade de São Paulo. Conheça a íntegra deste relatório.
(Regina Macedo – jornalista ambiental)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Repressão contra Moésio Reboulças [ANA]

Antes de mais nada, gostaria de expressar meus sinceros agradecimento à todo/as o/as amigo/as e companheiro/as que me enviaram mensagens de apoio, solidariedade e força, que fizeram a notícia correr mundo afora. Muito obrigado!

Agora, vou relatar brevemente um fato que ocorreu hoje à tarde, quinta-feira, 3 de julho, comigo e o motorista do secretário do meio ambiente. Parece que este indivíduo é um ex-policial militar, e trabalha na prefeitura como comissionado, tenho que confirmar.

Bem, estava eu indo tirar algumas xerox no centro da cidade, e, por acaso, cruzei com esta pessoa na frente de um logradouro público, então, sem mais nem menos, o sujeito começou a me xingar em voz alta, no meio da rua, de “vagabundo”, "vai arrumar o que fazer", “jornalista safado que só fica escrevendo contra quem trabalha pelo bem da cidade”, “se você é corajoso vai lá falar tudo na cara do coronel” e outros destemperos mais.

Aliás, este indivíduo é o mesmo que uma semana atrás falou para a minha mãe que era para eu ficar "esperto", que o coronel Bello estava de olho em mim.

Me senti acuado diante da situação, e vi que não dava para conversar com ele, assim saí andando, até mesmo porque percebi que ele estava acompanhado de outras pessoas. Minha mãe conhece este sujeito, o motorista do secretário, desde criancinha. Ela pretende brevemente ter uma conversa com ele e o coronel Bello cara-a-cara. Minha mãe é guerreira e não costuma baixar a cabeça para ninguém!

A minha estratégia neste episódio todo é não ficar em silêncio, apesar do risco real que corro, afinal estou lidando com gente com espírito militarista, rasteiro, com perfil da época da ditadura militar no Brasil, que não aceita nenhum tipo de crítica. E é ir divulgando tudo o que aconteça comigo, explicitar essas ameaças por todos os meios.

Amanhã ou segunda-feira vou no ministério público relatar todo o caso. Também na Promotoria do Meio Ambiente. Grupos de Direitos Humanos já estão sabendo do episódio. Minha família também já está vendo os trâmites legais, da justiça.

E quem quiser ir divulgando o fato entre seus amigo/as e redes, fiquem a vontade, quanto mais gente ficar sabendo das ameaças, que no fundo não é contra mim, mas à todo/as que se levantam contra a destruição da natureza e os vários autoritarismos vigentes neste país e no mundo.

Acredito que o autoritarismo, o fascismo, e o coronelismo do secretário se explicitou devido ao fato que dias atrás saiu um texto meu num jornal local que abordava a morte de um jacaré dentro de um parque ecológico municipal. Penso que essa foi a gota d'água para a reação dele. Apesar que já faz alguns anos que venho escrevendo e denunciando várias agressões à diversidade da vida na cidade, onde muitas vezes a Secretaria do Meio Ambiente é feitora, omissa e cúmplice. O que era comum no secretário era rebater as minhas cartas e textos, mas nunca tinha chegado a esse ponto da ameaça explícita.

Segundo me informou um “veterano” ambientalista aqui da cidade, o secretário do meio ambiente de Cubatão, Eduardo Silveira Bello, é aposentado da Polícia Militar, na patente de Coronel 3 Estrelas gemadas. Foi chefe da Casa Militar do Governador Franco Montouro e Comandante da Policia Florestal de São Paulo. Apesar de ele ser secretário do meio ambiente de Cubatão, ele não mora e nunca morou nesta cidade, e sim no Guarujá.

Por fim, alguns compas me pediram o e-mail do secretário, para que este Senhor e o Prefeito da cidade saibam que muita gente está ciente das ameaças, e que também pode ser uma forma de pressão, assim segue:

Secretário Municipal de Meio Ambiente: Eduardo Silveira Bello - e-mail: meioambiente@cubatao.sp.gov.br

Prefeito de Cubatão: Dr. Clermont Silveira Castor - e-mail: secretariagabinete@cubatao.sp.gov.br

Já era para ter escrito antes, mas a internet da Telefônica no Estado de São Paulo ficou fora do ar por mais de 24 horas, só retornando agora a noite. É isso, sigo informando...

Moésio Rebouças

para falar com Moesio -

Animais silvestres morrem durante obras do Rodoanel

Mais de cem animais silvestres já morreram desde o início das obras de construção do Trecho Sul do Rodoanel em áreas de mata atlântica. Parte era de espécies ameaçadas de extinção. São veados catingueiros, macacos bugios, preguiças de três dedos, lagartos teiús, gambás, cobras, corujas orelhudas e várias outras espécies que deveriam passar por manejo cuidadoso, mas tiveram ferimentos graves ou sofreram estresse profundo - que resultaram em óbito.

De 137 animais enviados para recuperação em parques e clínicas veterinárias, 105 não resistiram. Outros 371 bichos foram devolvidos para a mata sem apresentar problemas, segundo dados da Desenvolvimento Rodoviário S. A. (Dersa), empresa do governo do Estado que administra a obra. Os mortos, contudo, representam 21,9% dos que passaram pelas mãos dos técnicos da Dersa.

Os animais encontrados nas áreas desmatadas que precisam receber atendimento veterinário são levados pela Dersa para parques - Pedroso, em Santo André, Estoril, que tem um zoológico em São Bernardo do Campo, e Ecológico do Tietê, em São Paulo -, ou encaminhados ao Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave), da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. Pela gravidade dos ferimentos de muitos deles, a Polícia Ambiental às vezes também os encaminha para veterinários particulares ou para um santuário localizado em Cotia, na zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo, no sentido oposto das obras do Trecho Sul.

Pesquisador das interferências da ação humana no Parque Estadual Xixová-Japuí, em São Vicente, o professor da Unesp Dênis Abessa acredita que manter animais silvestres em más condições caracteriza um crime ambiental. "A alta taxa de morte dos animais remanejados no Rodoanel indica algum problema na coleta, no transporte ou nos momentos seguintes dessas operações", afirma.

"Nesses casos você ultrapassa a esfera do dolo, da intenção. As mortes poderiam ter sido evitadas. A Lei de Crimes Ambientais só prevê punição quando há vontade livre e consciente de matar. Aqui pode ter havido imprudência, imperícia ou negligência. Se ficarem provadas , os responsáveis poderão responder pelos danos. Já na esfera civil poderão ser punidos administrativamente, com multas", explica o jurista Jair Jaloreto Junior, especialista na área ambiental.

Mutilação - Entre os bichos que sobreviveram está uma preguiça de três dedos que chegou em outubro de 2007 ao santuário Rancho dos Gnomos, que há 18 anos acolhe animais silvestres em Cotia. Ela tinha parte do corpo queimado por fios de alta tensão e teve a pata esquerda amputada, porque as garras haviam sido mutiladas. "Por sorte conseguimos tratar e o animal sobreviveu", conta Marcos Pompeu, do santuário.

Sua mulher, Silvia, lembra que durante as obras do Trecho Oeste do Rodoanel, entre 1998 e 2002, também recebeu vários animais precisando de tratamento veterinário. "Hoje só acolhemos casos de emergência. A Polícia Ambiental sempre trouxe os animais para cá, mas não recebemos nenhum dinheiro da Dersa pelo que fazemos."

O Rancho abriga atualmente quatro centenas de animais silvestres, incluindo 13 leões que estavam em circos, um tigre, uma jaguatirica, além de preguiças, macacos e aves.

Outro animal vítima das obras do Trecho Sul é um macaco bugio, que teve quatro dedos de uma mão queimados em fios elétricos. "O Juninho chegou ainda bebê aqui. Operamos e ele vive bem agora", comenta Silvia. A mesma sorte não teve um veado catingueiro. Levado ao santuário por funcionários da Dersa em 1º de agosto, morreu quatro dias depois. "Foi o estresse. Quando os veados são capturados, é preciso ter muito cuidado", observa Pompeu. O laudo da necropsia da veterinária Kelli Spitaletti constatou ferimentos por todo o corpo, além de congestão e edemas pulmonares.

Outros três veados catingueiros morreram na clínica veterinária de Felipe Giacobini, localizada na cidade de Embu, na Grande São Paulo. "Foi o pessoal da Polícia Ambiental que trouxe os animais, em momentos diferentes", explica o veterinário.

Eutanásia -
Todos precisaram passar por eutanásia, por causa dos ferimentos múltiplos e da impossibilidade de sobreviver. Um dos veados catingueiros, espécie ameaçada de extinção, estava com a coluna vertebral fraturada. Outro teve a parte posterior do corpo mutilada por mordidas de cães. "Com certeza foram cachorros da vizinhança da obra. Os veados, à procura de alimentos, ficam perdidos entre a urbanização e o Rodoanel."

O Estudo de Impacto Ambiental do Trecho Sul identificou a existência de 163 espécies de aves, 23 de mamíferos e nove de répteis que habitavam as áreas das obras, principalmente nas cidades de São Bernardo do Campo e Diadema. As obras começaram em 2007. (Fonte: Eduardo Reina/ Estadão Online)

Fonte:http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44769

Nem há o que dizer por isso, é a evolução o progresso seguindo as vidas parando, antes nativos, depois mulheres, agora os animais, será que haverá o próximo?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Abaixo - assinado pela para lização do rodeio em Osasco!

"Pela proibição do rodeio na cidade, que assim como qualquer outro rodeio, trata o animal como puro produto de exploração para satisfazer o bolso de organizadores e exploradores e divertir o público que em sua maioria, esta lá unicamente pelo show e não para ver animal sendo explorado. "

http://www.petitiononline.com/rod3io/petition.html

ALF: Incêndio na Perdigão foi ato de sabotagem de grupo de defesa animal

O coletivo ativismo ( ativismo.com) em nota oficial congratula os corajosos ativistas que adentraram neste campo de concentração "industrial" e arriscaram sua liberdade e vidas pelo generoso ato de salvar animais e causar prejuízo a uma das maiores exterminadoras de vida do nosso país , que vergonhosamente junto com outras empresas do ramo, exploram e sugam a vida de milhões de animais mundo a fora com o único pretexto de gerar o sujo dinheiro que escorre desta atividade.

Saudações perenes , e que a liberdade dos animais esteja a cada dia que passa mais próxima de se concretizar.

A notícia divulgada na imprensa:

O incêndio afetou um galpão de cerca de 90.000 metros quadrados. O Corpo de Bombeiros da cidade precisou de cerca de 90 homens, quatro caminhões dos bombeiros e oito carros pipa para controlar o fogo. Brigadistas da empresa e bombeiros de cidades vizinhas também ajudaram na operação.

Cerca de 3.000 funcionários estavam no local no momento do incêndio, mas foram retirados pelos bombeiros e ninguém se feriu.

Carta à Perdigão com cópia para a imprensa.

Referente ao incêndio na fábrica da Perdigão em Rio Verde, Goiás, 21/03/09:

Depois de mais de um ano de estudo e planejamento e algumas semanas sobrevivendo à dura realidade em se estar presente em um local degradante
como é o ambiente de um frigorífico que mata 500 mil aves por dia,
atingimos o nosso objetivo. O furto diário de 500 mil vidas, roubadas como
conseqüência da ganância empresarial e da ignorância dos consumidores,
terá uma pausa, ainda que momentaneamente.

Vocês podem nos acusar de ter colocado em risco a vida dos trabalhadores,
mas a nossa ação foi tão eficiente quanto o nosso planejamento, poupando
assim a perda de vidas humanas.

Vocês podem dizer que com isso afetamos a economia das famílias dos
criadores e trabalhadores locais, mas o que fizemos foi poupar a vida de
500 mil aves a cada um dos nove dias em que a fábrica ficou fora de
operação.

Vocês podem inventar as causas que quiserem para alegar que esse incêndio
não foi um ato de sabotagem, mas o que nos importa é o resultado obtido e
nada mais. Se estivéssemos interessados em algum reconhecimento pelas
nossas ações, não seríamos um grupo que atua em anonimato.

Vocês podem elevar o nível de segurança, mas vocês jamais terão a certeza
de que estão seguros. Já nós teremos sempre a certeza de que as portas se
mantêm abertas para aqueles que têm um bom motivo para entrar.

Vocês não podem se esconder e vocês não podem nos deter (esse foi apenas o
começo).

Estamos espalhados por todo o mundo e agimos de forma independente e
descentralizada. Isso significa que aconteça o que acontecer, vocês jamais
poderão nos impedir de agir, pois impedir a um indivíduo não impedirá aos
outros.

Para aqueles não nos conhecem, a ALF é considerada a ameaça terrorista
doméstica número 1 nos EUA. Nossas ações visam destruir o patrimônio de
empresas e indivíduos que lucram com a exploração animal e expor a
realidade que é escondida da população.

Estamos muito satisfeitos com o resultado inicial, apesar de termos sido
obrigados a atrasar a data da nossa ação (ah, a fritadeira...) em um dia
além do planejado, já que no dia 20 de março comemora-se em todo o mundo o
Dia Mundial Sem Carne. Essa foi a nossa forma de comemorar a data, mas
isso não é tudo. Durante as semanas em que tivemos o privilégio de
estarmos abrigados nessa destacada empresa (podem procurar, vocês não vão
encontrar), tivemos a oportunidade de documentar alguns fatos na forma de
fotos, vídeos e fotocópias, o que será divulgado aos órgãos selecionados
quando o momento for apropriado. Aliás, estamos procurando desde já
veículos de imprensa interessados no pequeno dossiê que temos para
apresentar.

Hoje e sempre, lutaremos até que todos vivam em liberdade.

ALF - Frente de Libertação Animal

Fonte: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2009/03/443736.shtml?comment=on

perdigao2.jpg

Perdigao

domingo, 5 de abril de 2009

Já era!


O planeta está em auto-destruição, esse processo lento, vai nos matar aos poucos.
Essa conversa de desenvolvimento sustentavél é conto da carochinha, agora o que podemos fazer é o boicote total do consumismo, se quisermos viver, por mais tempo.
Há pessoas que falam eu quero ter filhos e blá blá blá, não há conceito "cristão" que mais odeio que esse, gente que acha que ter um filho é bom no auge do seu egoísmo só pra ter alguém em qualquer sentido que essa expressão possa ter, ninguém é de ninguém muito menos devemos criar alguém, basta ler sobre o caos que se encontra o meio ambiente, que se tem bons motivos para não ter filhos. A globo com suas novelas, a sociedade com seus conceitos, o capitalismo com sua fome, precisa de mais pessoas para seguir em frente afinal o que seria da gula se não houvessem os gulosos? Do dinheiro se não houvesse materialismo?
Essa falta de consciência disfarçada de amor, esse materialismo, possesor de mentes, nos aproxima dos escravocratas.
Pense bem, e veja o mundo ao seu redor, mas não estou falando da sua casinha bonitinha da sua familía que tem renda, falo do MUNDO isso inclue a China, os EUA e todos esses países miseravéis que tratam de desgraçar com tudo, e é claro, sua visão consumista que tem prazer de ter mas abdicar o saber.

Para finalizar deixo esse vídeo, que expressa um ótimo meio de nos livrarmos de todos os males do planeta:

Quilombolas ameaçados por hidrelétrica,crêem no desenvolvimento através da mesma (?)

Como assim? Eu perco minhas terras mas fico feliz por que alguém vai lucar com isso?
É esse o espírito de revolta que os remanescentes das comunidades quilombolas tem?
A existência deles é a prova que não devemos confiar nos grandes, mas mesmo assim é bom deixar de lado as diferenças e seguir em frente como se nada tivesse aconte(cendo)cido.
Para que você se situe melhor, veja bem, há uma comunidade quilombola chamada Kalunga, uma hidrelétrica vai redefinir as fronteiras dessa comunidade, que mesmo sendo ameaçada quer trocar um pedaço do seu orgulho pela devastação de uma hidrelétrica, além burros eles não tem a menor noção de ecologia ou qualquer ciência parecida, mas uma vez uma entidade que se diz de resitência se deixa ludibriar pela conversa dos engravatados.

Notícia original:
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44717

Amo Cães e Não Nego

Sou uma pessoa que cresceu tendo uma cachorra como companheira (Chispita, uma vira latinha com cara de pequinês, morreu aos 18 anos. De velhice, enquanto dormia).

Atualmente, cuido de duas que foram resgatadas da rua (longa história, outro dia eu conto), além de um gato adotado de uma voluntária do IVVA (ONG de Campinas que cuida de animais de rua). Ao mesmo tempo, acabei me envolvendo com o resgate de animais de rua junto com outra voluntária da mesma ONG.

Pois bem… Tudo isso pra começar a comentar um slogan vegetariano no qual eu vejo sentido:

“Animais: se você ama uns, por que come outros?”

Coloquei um adesivo desses no meu carro. E confesso que já vi pessoas literalmente rolando de rir depois de lerem (se bem que, como diria Victor Hugo, rir é bom mas rir de tudo é desespero).

Normalmente essa frase vem acompanhada da foto ou ilustração de um cão ou gato. Como slogan, ela cumpre seu papel. Slogans não são textos filosóficos ou dissertações; são frases de efeito, incisivas, que em poucas palavras têm que passar uma mensagem e, principalmente, gerar interesse por um determinado assunto.

Mas, como slogan, ele pula várias etapas de raciocínio e estampa logo a conclusão. Só que muitas pessoas jamais pensaram sobre essas etapas. Assim, a mensagem corre o risco de chegar truncada.

Vamos imaginar, assim, a Dona Maria (ela não existe mas é uma reunião de diversos casos que eu acompanhei; eu só gosto de contar historinhas, ando com essa mania…).

Dona Maria ficou - literalmente - com dó de um cachorro novinho que passava sempre em frente à sua casa e um belo dia, num ato até um pouco impensado, abriu o portão, deu comida, água e deixou esse cachorro entrar. Pronto, Dona Maria agora tem um cachorro. Ela brinca com ele, ele a recebe abanando o rabo, é uma companhia e, sim, ela gosta dele.

O vizinho, Seo João, tem um cachorro também. Todo dia às 6:30h o Seo João caminha pelo bairro com o cachorro. Acontece que o cachorro da Dona Maria late às 6:30h da manhã, pelo portão, pro cachorro do Seo João, que responde também latindo. Seo João não liga pra isso (ele já está acordado e caminhando). Dona Maria está quase louca. Nenhum dos dois pensou em socializar os animais (ou tem tempo, paciência, conhece a possibilidade, ou qualquer coisa assim).

Bom, a verdade é que cachorros latem, em especial cachorros dentro do próprio território. Mas a questão aqui não é essa. A questão é: Dona Maria não agüenta mais a barulheira logo cedo. Mas isso não é culpa do cachorro dela, “que está quieto dentro de casa”. É, logicamente, culpa do cachorro do vizinho (e do vizinho, que insiste em fazer aquele caminho). De qualquer maneira, a cada dia que passa, os latidos do próprio cachorro a incomodam cada vez mais.

Resultado: se você perguntar pra dona Maria se ela gosta de cachorro, ela vai responder que sim. Afinal, ela tem um, cuida dele, se relaciona com ele. Abstratamente, cachorros são animais bonitos, macios, aconchegantes, fiéis e companheiros. E ela tem uma boa referência também, de um cachorro que convive com ela (ele late, ele rói, cava, faz xixi e cocô como qualquer outro cachorro; mas ele é dela). Mas pergunte o que ela acha do cachorro do Seo João…

“Ah, é um cachorro mal criado, barulhento, o cheiro da casa vizinha é insuportável, atrai moscas, quando o Seo João sai o cachorro chora”. Ih, detesta “aquele” cachorro. Ou “aqueles”, se o infeliz do vizinho tiver mais de um, for protetor de animais ou até mesmo um canil de uma entidade de proteção… E, sim, pessoas que tem cães às vezes envenenam os cães dos vizinhos. Mesmo “gostando de cachorros”.

Outro dia, Dona Maria viu um filhotinho abandonado, que era pura sarna, tentando passar pela grade do portão. Foi um dia estressante, imagina se o cachorro dela pega! Não teve jeito, ela espantou o filhotinho a vassouradas e pediu pro seo Mané do bar “dar um jeito nele”. Ele afoga esses cachorrinhos sarnentos, assim eles não sofrem mais. Ah, existe remédio contra sarna, mas dá muito trabalho. E quem, afinal, pode perder tempo com essa infinidade de filhotes sarnentos pelas ruas?

Falando em filhotes, Dona Maria tem pensado em comprar um. Descobriu que duas ruas atrás da sua um vizinho tem um lindo casal de bassets e de seis em seis meses vende as ninhadas. Bassets são pequenos, talvez ela consiga ter os dois. Afinal, ela gosta de cachorros.

E compra potes azul turquesa, coleiras de couro, biscoitinhos, ração que diminui o odor das fezes e a última palavra em casinhas e brinquedinhos. E desconta todo seu instinto maternal não concretizado nesse animal.

Dona Maria, aliás, diz que adora cachorros. Mas odeia gatos. Que bichos traiçoeiros e de mau agouro. Gatos pretos, então… Vá de retro, Satanás!

Eu acabo me perguntando: isso que Dona Maria tem por seu cachorro e que, por extensão, ela acredita que se aplique ao gênero “cachorros”, é algum tipo de amor? Honestamente, parece mais uma conveniência (quem não gosta de ter alguma coisa em troca de quem quer que seja, mesmo de um animal?). Ou o tipo de “amor” que se devote a um brinquedo que na primeira oportunidade é deixado em segundo plano. E que, de fato, não tem nada a ver com a espécie e muito menos com animais de uma maneira geral.

Mesmo que eu enxergue amor na relação dessa senhora com seu animal, a verdade é que esse amor seria restrito àquele indivíduo.

Mas, imagine agora Dona Maria, inserida nessa realidade, sendo apresentada ao slogan em questão… Vai surtir algum efeito? Talvez ela julgue vegetarianos como loucos que “distorcem as coisas” e assunmirá uma atitude defesiva, até um pouco agressiva. Afinal, na cabeça dela, ela ama seu cachorro, cachorros e conseqüentemente animais. E tem a prova disso: aquele cachorro que vive no seu quintal. E ser ou não vegetariana não muda isso. Cachorros não são galinhas, bois, porcos, peixes…

E pra maioria das pessoas é muito, muito difícil, reconhecer nesses animais com os quais mal têm contato (ou não têm contato algum) a mesma essência que existe em seus cachorros.

Eu consigo enxergar a lógica toda por detrás desse slogan e dou razão ao raciocínio. Mas isso não aconteceu do dia pra noite, porque tive a difícil (sim, difícil, pois tive que renunciar a um pensamento padrão e já condicionado) de que animais se definem por seus usos. Porque desde pequenos, quando aprendemos sobre animais, eles são explicadas por sua serventia: galinhas botam ovos, vacas “dão” leite, bois fornecem carne e couro, elefantes nos divertem nos circos e “dão” marfim e daí por diante. Até cachorros: “servem” pra fazer companhia, pra guardar a casa.

E como amar algo que é avaliado, antes de tudo, por sua serventia?

Nada contra o slogan, muito pelo contrário. Ele apresenta às pessoas uma realidade diferente e que pode levar muitas a estenderem esse sentimento de amor de uma forma mais legítima a outros animais. Inclusive pessoas que inegavelmente se dedicam a cães e gatos, especialmente os abandonados. Se não amor, no mínimo tolerância. É um começo.

Já a Dona Maria, mal sabe o quanto ela é mestre na arte de diferenciar cachorros, cachorro do vizinho, o cachorro dela e animais (notou a distância?). E que, infelizmente, pouco sabe sobre amor incondicional. E, provavelmente, pouco sabe sobre animais.

Renata Octaviani Martins
VegVida - www.vegvida.com.br

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sangue para lavar a desgraça cometida

Uma cambada de cientistas sem noção e sabedoria, descobriu que oléo feito de peixes quando ingerido pelo gado diminui a quantidade de CO2 emitido pelo mesmo.
Eu fico pensando, cientistas estão no topo do desenvolvimento e da inteligência humana, ou pelo menos deveriam estar! Não parece que esses são assim, pois tantos movimentos pró-vida marinha são ativos pelo mundo inteiro, e sempre com explicações ecológicas para sua existência, me aparece esse tipo de cientista, o tipo covarde que fica nos pés de grandes empreendedores da pecuária, e tantos outros tipos de carrapatos que existem por aí sugando os pequenos trabalhadores e é claro o planeta, essa espécie de "cientista" sem caratér é responsavél por tantos outros crimes ambientais, por mortes desnecessárias, experiências macabras enfim todo esse tipo de atrocidade cometida "em favor da ciência e do progresso" FODA-SE TODOS ELES!
Chega de sangue na história da humanidade.

Estado e Igreja (Juntinhos de Novo)

É hilário mas é verdade, o estado da Bahia depois de ter 741228963 vítimas de dengue (que é uma doença trasmitida pelo descaso) pede apoio pra igreja para dizer pros fiéis para não deixarem água empoçada e blá blá blá. Já que isso não é algo que se possa impor na cabeça de alguém (mesmo tentando o fazer criando multas pra quem não deixa o a gente de saúde entrar em casa [?]) vão tentar o meio alienativo pra ver se a população acorda, claro o povo não vê que precisa ter noção vendo tanta gente morrer, isso no minímo é de dar boas risadas, como diria um velho ditado que minha mãe diz; "você fez a cama agora deita" pois é povão da quebradeira da Bahia, descendo até o chão agora, mais precisamente uns 7 palmos terra abaixo e se isso não for suficiente, que apareça mais pragas, ops a malária tá voltando também né? Então é isso, para a Bahia e todos os lugares sempre desejei e desejo lucidez, mas já que isso não aparece que a população se mate já que morrer é melhor do que ter bom senso.

Notícia orgininal:
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44673

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Monopólio dos Sons


Depois de muita pressão os moderadores da comunidade "Discografias" disseram que ela vai se encerrar, os grandes meios donos da mídia não aceitam por ignorância que a internet só ajuda, diversos artistas de Main Stream são a favor do download, Beastie Boys, Radiohead e tantos outros. A notícia repercutiu por muitos e muitos meios de informação. Mesmo sendo atrasado venho aqui avisar a quem ainda não sabe.
A ditadura da informação está aí, não bastasse a repressão disfarçada que vivemos agora nos aparece essa em modo descarado, nem tenho muito o que dizer, isso é algo que está tão estampado que me tira as palavras. Segundo o comunicado dos moderadores eles estão sofrendo ameaças, eles não disseram de que tipo mas resolveram não seguir em frente com a resistência, outra comunidade entitulada de
"Discografias O Retorno" está reavendo o material, algo muito dificil, mas vale o esforço, ajude o pessoal, poste seus álbuns por lá. Você fã, pense duas vezes agora, pois quando comprar o cd de sua banda preferida não está fazendo só isso, está contribuindo com impostos para esse tipo de ato, e o que você que é mais possivél:
Todos terem dinheiro para comprar todos os discos que quiserem ou ter disponivél para download os mesmos?
Pensem um pouco, sei que fanáticos não pensam, beatlemaníacos, ramoníacos, loucos por Elvis, a culpa TAMBÉM é de vocês.

Algumas das empresas quefazem parte da APCM (Associação Anti-Pirataria Cinema e Música):
* universal * warner bros * sony/bmg * globo * disney * paramount pictures * 20th century fox * ubv Alguns links que falam sobre a matéria:
Trecho do programa "Pretinho Básico", da rádio Atlântida, que fala sobre o fim da Discografias, downloads e a polêmica sobre direitos autorais. Foi ao ar dia 17/3, às 13 hrs:
http://www.4shared.com/file/93711908/e68e4e13/Pretinho_Basico_Radio_Atlantida.html
Folha online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u535222.shtml

G1: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1044402-6174,00-COM+MIL+USUARIOS+COMUNIDADE+MUSICAL+ENCERRA+ATIVIDADES+NO+ORKUT.html

Estadão - http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia,para-analista-fim-de-comunidade-de-download-e-questionavel,340357,0.htm

Folha (2ª) - http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u535274.shtml

UOL - http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/03/16/comunidade-201cdiscografias201d-encerra-suas-atividades-no-orkut/

Jusbrasil - http://www.jusbrasil.com.br/politica/2038862/orkut-perde-sua-maior-comunidade-para-troca-de-musicas

iParaíba - http://www.iparaiba.com.br/plantao.php?noticia=151695&categoria=8

Terra - http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3636932-EI4802,00-Comunidade+para+troca+de+musica+encerra+atividades+no+Orkut.html

Diário do Grande ABC - http://tecnologia.dgabc.com.br/default.asp?pt=secao&pg=detalhe&c=7&id=5733555&titulo=Com+quase+1+mi+de+aderentes-+%27Discografias%27+deixa+o+Orkut

BOL - http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2009/03/16/ult4733u32353.jhtm

Diário Digital (Portugal) - http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=378106


Google - http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=%22comunidade+discografias%22+encerra&btnG=Pesquisar&meta=

Comunicado feito pelos moderadores da comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=73270209&tid=5313451162040608029

Entre em contato com os canalhas:

APCM – ANTI-PIRATARIA CINEMA E MÚSICA
RUA HADDOCK LOBO, 585SÃO PAULOSP – BRAZIL
INTERNET ANTI-PIRACY UNIT

Telefone: +55 (11) 3061-1990x244

e-mail: anti-piracy@apcm.org.br


=>Bruno Henrique Tarelov: btarelov@apcm.org.br

Fone: 55 11 30611990 ramal 238

Fax: 55 11 30611221

Resenha do disco Olho Seco Sem Pena- Banda Mucambo.




Antes, de dar inicío a resenha do disco queria dizer que a Mucambo, é um grande nome na cultura underground do interior da Bahia, seu som único é um grande trunfo para essa banda. Com um disco lançado, e um tempo de estrada a banda vem conquistando o público a cada show, para gostar dessa banda basta ter um gosto a mistura de sons, sem mais delongas aqui vai a resenha do álbum:

Disco: Olho Seco Sem Pena
1- Bicho de Pé
A música começa com recorte de um reizado, bem original, assim como o som da banda, as viradas acontecem sempre, mas de forma bem bolada, o vocal pesado faz contrapeso com o triângulo na música. Grande destaque para essa parte da letra:
“Largando o couro da mão que a enxada me veio arrancar
Quero usar estas mesmas com uma foice no punho com opinião
Contra infames com dentes a rir e fazer o matuto chorar
E com o pé rachado andando sem rumo à procura de Deus”
2-Hímen
A música tem uma boa letra, mais uma vez o vocal se faz presente com presença marcante com um grito mais ou menos aos 2: 40 min.
3-Sábado Nenhum
A Música tem um ótimo riff começa com uma pegada meio rap core, sente-se influências punks na música, mas é claro ainda sim se sente a grande pegada original da banda de música regional.
4-Barriga D’Água
Música com pegada, som balançante, mas com fúria, sua letra é voltada nos miseráveis do nordeste, vítimas da seca, ótima música de se curtir ao vivo, principalmente se todos conhecerem a letra.
5-Samba da Agonia
Começa com riff de baixo com um ar misterioso uma poesia sobre vida no sertão que desconheço o autor. Tem uma virada onde há um grande destaque para o baixo.
6-O Oco
A letra dessa música já chega chamando a atenção, como sempre uma boa pegada nessa música, com certeza uma boa música.
7- Batalha de São Pedro Com Zé Lúcido
Guitarra e baixo entrelaçados formando um som de peso a nível do vocal, a bateria também se faz bem presente com bumbos duplos, o riff que antecede o final da música foi bem colocado.
8-Lágrima do Verme
Rap core é uma boa definição. Se sente boas influências do som nessa faixa. Os instrumentos estão num nível normal de criatividade, o solo da música vem para expulsar qualquer possibilidade de monotonia.
9- Zé Ninguém
Outra faixa que começa com uma citação sobre o sertão um som que lembra os momentos mais calmos do Rage Against abre a música, essa faixa é mais calma fala sobre a esperança e fé manifestadas pelo sertanejo, há uma guitarra ótima aos 3: 52 se destacando da guitarra base na música.
10-Sujeito Reflexivo
Funk Rock de primeira! Essa faixa com certeza soa com algo do Mother’s Milk do Peppers, a letra é um tapa na cara do conformismo, o vocal se encaixa perfeitamente nessa música, para quem adora um bom funk essa é “a faixa” do disco, uma guitarra leve e escorregadia iniciando o fim da faixa, seguida do baixo e batera, fazem um ótimo seguimento ao fim.
11-Vulto Sem Medo
Essa canção fala sobre a vida nas senzalas, algo bem presente na história de nosso decadente país, uma boa composição, não é comum bandas falarem sobre o assunto. O baixo de vez em quando tem seus destaques, essa é uma faixa bem pesada
12-Provérbio Sem Capacete
O refrão dessa música tem uma forte pegada, o riff que vem depois dele também tem uma boa pegada, com certeza o som faz jus à proposta da banda.

Alguns links:

Download: http://www.4shared.com/file/WO8wca96/Mucambo_-_Olho_Seco_Sem_Pena.html