No sábado (10 de abril), ocupamos o Politécnico conduzidos por sentimentos de uma enorme raiva e de solidariedade com os nossos companheiros. Queremos mostrar que existe uma parte da sociedade que luta, e que continuará a resistir independentemente do que vocês façam.
Compreendemos demasiadamente bem o jogo sujo da mentira e da manipulação de massas que os meios de comunicação põem em prática. Estes mentirosos do discurso e condutores da manipulação usarão com maestria as suas armas, a desinformação, a calúnia e o desvio daqueles que são os verdadeiros problemas: a bancarrota econômica e social, de modo a manterem o mundo adormecido e inativo. Ou mesmo com medo. Orwell, nem nos seus piores pesadelos poderia imaginar o modo como nos encontramos hoje em dia na ditadura televisiva.
A isto nós respondemos:
As lutas sociais não são criminalizáveis, não são reprimíveis. O Estado devia assumir a sua responsabilidade, tal como nós o fazemos.
A partir do dia de hoje, e cada dia que se seguirá, tem início um feroz ataque de contra-informação, no espaço do Politécnico em si, mas também em cada canto de Atenas. Recusamos baixar as cabeças e aceitar a avidez-de-terror iniciada pelos meios de comunicação. O “terrorismo interno” é a mentira que cega o espectador de TV médio, e que o prende a uma ridícula caça às bruxas.
Existem muitos feiticeiros e muitas bruxas que caminham encapuzados na floresta da cidade.
A ilegalidade burguesa não passará.
A partir de agora, a nossa contra-informação vai chegar aos ouvidos até do cidadão mais improvável.
Não pararemos de informar e de nos opormos sem piedade às acusações montadas contra os nossos companheiros.
Nenhum refém nas mãos do Estado!
Basta de mentiras! Eles são lutadores, não são terroristas!
agência de notícias anarquistas-ana
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