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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rock in Rua não vai ser mais na rua ;P

Pois é crianças, devido a inúmeros contratempos, um empurra-daqui empurra-de-lá, ofícios à toa, pouca gente pra correr atrás, re-arranjo de bandas... mudamos de local e horário: vai ser na Escola Anisia, perto do centro inclusive, começar mais cedo pra acabar cedo - por causa dos vizinhos, então 18h estaremos lá pra dizer que façam o que quiserem, não vão nos segurar!
(clica na imagem pra aumentar)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

1º Rock In Rua em Correntina-BA


É isso aí pessoal, com sangue e suor a cena de Correntina dá uma revivida e faz um show aberto na praça central da cidade que o rock revolucionário não morreu e nem irá, terá bandas de Correntina, Barreiras e Santa Maria da Vitória, venha prestigiar a contracultura local!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Entrevista com Joheel do Coletivo Desgraça Undeground [PB]


E aí Joheel beleza? Para começar queria dizer que é um prazer tá aqui te
Entrevistando, já que eu sei que você é um cara que sempre fez muita.
Coisa no underground, pra começar pode dizer como é aí sua cidade,
(campina Grande - PB) e um histórico das tuas atividades aí.

Opa, massa cara, a mais de 17 anos me envolvi com rock ’n rool e musica underground, a uns 10 ou 12 anos, possuo zines, bandas, movimento skatista e faço intervenções artísticas.

Sobre o Coletivo Desgraça e atividades realizadas por ele, conta aí.
O coletivo surgiu a partir de uma precisão de unir varias atividades independentes, desde da musica ao  esporte, hoje com o avanço da internet ficou mais foda divulgar, zines, bandas, projetos, rádios e arte.

Qual foi o lugar mais distante que você já foi tocar? Como foi a experiência?
Cara entre 2003-2005 eu era vocal de uma banda punk-hc chamada Feto Suicida, dai costumávamos tocar em outras localidades, mais já viajei muito para o sertão da paraíba e Rio grande do norte, pra exposições artísticas independente e coletivas.

Quais são as atividades que você tá fazendo hoje em dia?
Sou um cara de pouco tempo, porém hoje em dia, tenho uma web radio, faço parte de um movimento skatista e de bikes livre, tenho a Solluz’Desprojecttuz meu projeto musical solo, zines, dou oficinas de desenho, pintura, teoria da criatividade e oficina de Stencil, trabalho, faço exposições e muitas outras coisas.

De onde veio a idéia do Solluz'Desprojecttuz?
Pode crer, a Solluz’ veio da ideia de recriar em outras versões canções de outros projetos do passado com um som totalmente diferente de tudo que eu já tinha feito antes, apesar de ser um projeto solo, não se limita a um só pessoa, 3 músicos tocam comigo nesse projeto, que teve seu primeiro CD lançado agora em abril, é acho q é isso.

Qual a relação que você faz com esse projeto com a música anti-mainstream?
A pode crer! Acho que a relação ao sentido da palavra seria essa mesma anti-moda, anti-cultura, anti-genero, mas sem deixar de ser livre independente.

Conta mais sobre as influências do Solluz'Desprojecttuz.
A Solluz é desprovida de influencias, ela é resultado de outros projetos já saturados, as suas canções variam de poemas escritos ao contrario a musicas anti-armas e de libertação animal.

Um pequeno bate volta
skate...de preferencia old school, ser skatista e não saber explicar o que ser skatista!
thrash...lixo sonoro libertador de mentes!
guitarra...como não toco, prefiro gaita!
bienal da arte...a melhor bienal de arte é a rua!
cerveja...depois q se deixa de tomar cana(cachaça) e se consegue deixa uma boa ceva!
churrasco...Boicote toda forma de exploração animal, sou Ovo-lacto-vegetariano!
futebol... é tudo aquilo que esconde a fome e a miséria, futebol e um desgraça!

Acho que é só velho, se quiser acrescentar mais coisas aí que não
coube nas perguntas, pedir voto, pagar promessa, ou mandar um beijo
pro seu pai, sua mãe ou pra xuxa o espaço é esse, obrigado pela
atenção dedicada pra responder a entrevista, muita força e que você
continue sendo essa resistência toda que sempre foi contra essa merda
toda que todo mundo já tá de saco cheio mas não faz nada pra mudar,
abraços!





Porra, valhew ai Drinx, mandou ver ai, força na cena underground e no Blog TERRA SEM LEI.

'Só minimizo impacto', diz chefe do IBAMA


Presidente do órgão declarou a emissora de TV australiana que seu trabalho não era cuidar do ambiente do País . Curt Trennepohl disseque jornalista o agrediu verbalmente e não quis comentar frase sobre índios e aborígenes.
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, causou polêmica ao dizer a uma equipe de TV australiana que seu trabalho não é cuidar do ambiente, e sim minimizar impactos ambientais. Depois, sem saber que estava sendo filmado, sugeriu que o Brasil faria com os índios a mesma coisa que a Austrália fez com os aborígenes, população nativa do país da Oceania.
As declarações foram dadas à repórter Allison Langdon, do programa "60 Minutes", que fazia uma reportagem sobre a licença de instalação da usina de Belo Monte, assinada por Trennepohl.
Na entrevista, Langdon confrontou o presidente do Ibama. Disse que seu antecessor, Abelardo Bayma, renunciara devido à pressão pelo licenciamento da usina que, segundo organizações ambientalistas, afetará os índios do Xingu, no Pará.
'Tranquilo' - A repórter da Nine Network perguntou a Trennepohl se ele estava tranquilo com a decisão de licenciar a obra. "Sim, a decisão foi minha", respondeu Trennepohl. "Mas seu trabalho não é cuidar do ambiente?" "Não, meu trabalho é minimizar os impactos."
Após a entrevista, sem saber que ainda estava com o microfone ligado, Trennepohl tentou argumentar com a jornalista australiana: "Vocês têm os aborígenes lá e não os respeitam." "Então vocês vão fazer com os índios a mesma coisa que nós fizemos com os aborígines?", questionou Landgon. "Sim, sim", respondeu Trennepohl.
Hoje há cerca de 500 mil aborígines na Austrália, compondo menos de 3% da população do país.
Ao longo do século 19, os colonos britânicos que ocuparam a ilha chegaram a conduzir campanhas de extermínio, com recompensas pela morte de aborígines. O caso mais grave foi o da Tasmânia, Estado onde toda a população aborígine não mestiça tinha sumido em 1876.
Agredido - Procurado pela Folha, o presidente do Ibama disse que foi agredido verbalmente pela repórter e que não afirmou "de forma nenhuma" que seu trabalho não era cuidar do ambiente brasileiro. "Essa moça chegou numa atitude extremamente agressiva, disse que eu estava acabando com os índios."
Segundo Trennepohl, "a função do órgão licenciador é minimizar impactos quando um empreendimento é licenciado. Quando não dá para minimizar, nós indeferimos", afirmou. Ele disse que não comentaria as declarações sobre os aborígines da Austrália.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Comemorações do dia Mundial do Rock

Rock Around The Clock, around the world too!
Há 26 anos atrás foi feito um dos mais lendários shows de rock da história, o Live Aid, um show que tinha como objetivos mostrar a miséria do continente africano, vale lembrar que além dos grandes nomes que tocaram lá como ( The WhoStatus QuoLed ZeppelinDire StraitsMadonnaQueenJoan BaezDavid BowieBB KingMick JaggerStingScorpionsU2Paul McCartneyPhil Collins) o show foi simultâneo e aconteceu ao mesmo tempo  em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos.



Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.
Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

Como ando sem tempo, irei fazer uma postagem mais decente sobre o rock mais pra frente, por enquanto, deixo as informações sobre as comemorações que estou tendo notícia.

Em Resende (RJ)
Na próxima Quarta, 13 de julho, é comemorado o Dia do Rock, que desde 1950 vai se reconstruindo nos mais variados estilos, tão variados que permitem colocar Chuck Berry, Elvis, Beatles e Raul Seixas ao lado de Nirvana, Iron Maiden, Metallica, Pink Floyd e ainda Avenged Sevenfold, Paramore, Killers e Strokes. Muito diferente? Se mais ou menos pop não importa, é tudo rock e os de hoje não existiriam sem os primeiros.

Rock, em sua essência, sempre carregou essa áurea de rebeldia, transgressão, que se desdobrou em questionamento e estilo de vida. O Rock esteve presente em diversos movimentos sociais e políticos, está no mainstream, no underground, na tv, na música pop, na MTV, no Faustão, na moda, nas estampas das roupas das grandes redes (vide C&A, Leader), nas garagens, nas ocupações, no cinema, no teatro, nas artes visuais, na literatura, na novela, está praticamente em todo lugar. Por mais que muitos achem que tenha sido engolido pela cultura de massa, acho mais é que tenha se integrado à ela. A figura da guitarra, a camisa xadrez, a estampa de caveira, as tachinhas, vai reparando, em algum momento até sua mãe usa. Mesmo assim, tem quem (ainda) acha que rock é só coisa de adolescente rebelde sem causa ou adulto que não tem o que fazer. Mas o rock é uma cultura que está longe de ser rasa e há um bom tempo vai muito além da música.


E a partir do dia 16 de julho, em Resende, a cultura rock e seus derivados terá uma casa em Resende/RJ. Alguns jovens (sim, ainda somos jovens! rs), que já têm alguma experiência local, juntaram coragem e disposição pra abrir as portas da SUBTERRANEA, lugar de contracultura, que abrigará a loja de rock ENXOFRE, um estúdio de ensaio (em breve!!), aulas (já confirmadas: Matsumangá, desenho mangá e desenho para crianças com Matsumoto; e a partir de agosto, Alongamento com Daniela Magalhães) e os eventos da Subterranea Prod. e Zombie Crew. Quem já ouviu falar dessas atividades e nos conhece, está convidado a fazer parte e compartilhar desse passo que consideramos muito importante dentro do que fizemos até aqui. E quem não conhece, está mais do que convidado a entrar em contato com esse tal rock.


Nos vemos na Subterranea!


16/07 DIA DO ROCK, 17h


Programação:


18:00 - Exibições
"Kung Boy Fuu" (curta, O Mundo de MatsumotoX)
"Grito Rock Resende 2011" (doc, Ultravideos e O Mundo de MatsumotoX)


19:30 - QUARTO DO L - www.quartodol.com
20:30 - ZÉ OITO - www.myspace.com/zeoito


+ Discotecagem com Mauro Sub.
+ venda de rango vegetariano (experimente!)


Entrada:
R$5 na lista amiga (envie nome e RG para subterraneaprod@gmail.com)​ /R$10 na portaria.


Endereço SUBTERRANEA: Rua Timburibá, 19, Centro Histórico (ao lado do clube CCRR).
Info: (24) 8125 0072.

Tem Facebook? Confirme sua presença na página do evento!



Em Luís Eduardo Magalhães (BA) vai ter rock e depois sertanejo (??) 
Cartaz abaixo:

Em Guanambi (BA)

E por último mas não menos importante, deixo aqui o texto que foi divulgado justificando um protesto organizado na cidade de Araraquara em São Paulo
A​ todos os meios de comunicação e cidadãos de Araraquara e região.
Decidimos tornar público nosso descontentamento com as posturas adotadas pela atual gestão municipal do prefeito Marcelo Barbieri, e dos órgãos responsáveis pelo gerenciamento cultural no município de Araraquara: Fundart e Secretaria de Cultura.
Devemos esclarecer que nossa manifestação, nomeada “Protesto: eu me incomodo por não ter Araraquara Rock”, vai acontecer no mesmo dia (13) e na mesma hora (15 horas), previamente divulgados, pois ao contrário do governo municipal, temos um propósito e respeito pelas pessoas envolvidas.
Sim, o protesto começou com o “Adiamento” do 10º Araraquara Rock. Contudo, não se limita apenas a isso e não vamos nos retrair diante das promessas de realização do Festival que agora, mais do que nunca, nos parecem vãs.
No dia 11 desse mês, a data para a realização do Araraquara Rock foi remarcada: dias 24 e 25 de setembro. Essa notícia foi veiculada nos meios de comunicação locais. Porém essa data se chocaria com a realização de um grande evento musical, o Rock in Rio.Em menos de duas horas uma nova data foi estipulada, cancelando a atual: 03 e 04 de setembro. Contudo, essa nova data também foi desmarcada e o Festival não tem data para ocorrer.
Essas atitudes mostram o preparo administrativo e o respeito pelos cidadãos, além dos grupos artísticos envolvidos. A pressa e pouco cuidado revelam o quanto a Secretária da Cultura e a Fundart estão tentando medidas paliativas para a situação.
Deve ficar claro: Não queremos esmolas. Queremos que os espaços culturais, conquistados com tanta dificuldade e trabalho, sejam respeitados, primeiramente pelos governantes desse município.
Não será através da violência, da ofensa, da agressão que nos manifestaremos. Será através daquilo pelo qual estamos brigando: Cultura.
Reivindicamos que a gestão cultural do município seja reposicionada e seja aberta à participação popular de forma efetiva e clara, e não da maneira como está sendo gerida.
Agradecemos todas as pessoas envolvidas e segue em anexo a carta de reivindicações, organizada através de um coletivo de artistas da cidade de Araraquara.
Contamos com a presença de todos neste dia 13.

Abraços
Atenciosamente, coordenação do “Eu me incomodo por não ter Araraquara Rock”


Vale lembrar que dia 16 de julho vai ter Ely Pinto (Raul Seixas Cover), o Combo e Emphasis em São Desidério de graça eu acho e dia 23 de julho vai rolar o Ajuda Ao Vivo em Correntina.


É isso ae pessoal, let's combat, let's rock!


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ofuscado pelas luzes do letreiro

Com quinhentas postagens no blog (essa é a número 501) venho trazer um novo texto crítico ao blog, nada a ver com os shows locais, apenas uma observação pessoal.
O Red Hot Chili Peppers vai tocar no Brasil, assim como várias outras bandas de nome, eles vão passar por aqui, milhões de fãs estão felizes pois seus ídolos virem para seu país sub-desenvolvido.
Mas o que é isso tudo afinal? Ídolos? Vou tentar dizer um pouco sobre o que eu penso a respeito.
A mídia de massa, cria em nós necessidades e valores de consumo, onde eles estipulam todos os valores que devemos criar, nisso, com nossa meta nas mãos é muito mais fácil controlar nossas emoções, nossos desejos, há muito várias bandas comercializam o rock and roll como se a arte fosse uma mercadoria, singles soltos aos montes por aí mostram isso, não apenas isso, vimos que merda é o rock comercial quando um ingresso custa mais que um salário mínimo, onde nem um trabalhador comum tem acesso, não bastasse custos de viagem e tudo mais, ou seja, a cultura é feita para quem pode tê-la, é assim que o capitalismo trabalha, é assim que aceitamos as metas que nos são postas pois, como disse, os nossos valores estão nas mãos de quem faz o comércio, nós dizemos o que queremos e nesse momento estamos ditando o quanto valemos.
Nisso volto a uma reflexão pessoal que aprendi; que não sigo deuses, líderes ou heróis, a arte não é um produto não deve ser vendida, e foda-se o capitalismo, eu não vou jogar meu dinheiro fora financiando a Warner ou qualquer outra, e se você vai, pode ir, mas com a consciência que gente como você só fabrica mais ignorantes e analfabetos nesse país de miséria.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Resenha do show do headhunter d.c. em santa maria da vitoria

Correndo pra arrumar as coisas pra poder pegar o busão, assim que começamos a nossa ida à Satã Maria É Vitória (Santa Maria da Vitória), ritual feito por mais algumas pessoas da região que se aventuraram em sair de seus lares para ir a um furioso e herege show de death metal.
Com um certo atraso (como infelizmente é de costume por essas bandas) o show começou com as rajadas sonoras da banda Blizzard, que trouxe um thrash metal com o peso do Metallica, com seus covers bem executados, entonados por Hermiltinho, que junto com seu baixo trazia à banda uma atmosfera indiferente ao que acontecia, era somente o som e ele, já Jessé e Afonsinho (quantos inhos em uma só banda!) vinha logo depois revezando entre riffs e solos nervosos cheios de técnica e agressividade que só lendas como os membros do Metallica poderiam conceber.

Logo depois entrou a Bastard, com seu death metal mais do que clássico, a banda tem em sua formação
Bastard
George Possessed e Uelton Dark Entity que são ex Dark Torment 666 e também Fabio Nosferatus que é um ex membro do Headhunter D.C. Que era a atração principal da noite. O clima do show já começou com sua abertura, onde uma música em latim (?) começou a tocar e todos com suas mãos chifradas levantadas ao céu profanando o espaço começaram a vibrar quando os ouvidos de tod@s presentes foram atacados ao sinal da voz de Uelton gritando Bastard! E a cavalaria sonora veio logo atrás com seus riffs berrantes e abissais sendo guiados pela voz gutural e conduzidos por uma marcha possessa na bateria, apenas com duas músicas próprias a banda fez sua apresentação que não ficou devendo em nada para as outras que tinham um repertório mais extenso.
Fábio Nosferatus fazendo sua participação
Logo após era a hora mais esperada da noite, afinal depois de 25 anos de banda os heróis do metal undeground iriam entrar em cena, não apenas isso, seria o primeiro show na cidade do fundador da banda, o Zé Paulo Liboa (que inclusive fez uma entrevista com o blog e você pode conferir aqui), Santa Maria da Vitória é a cidade que melhor está mantendo o rock como cena na região no momento pois, estão encarando com seriedade e assim que tem oportunidade mostram como a coisa deve ser feita, com seriedade e amor ao que se está fazendo. Bem nesse espírito a cena é cultivada, não que não aja seus defeitos mas já há anos que a cidade resiste fazendo o contrário de lugares como Bom Jesus da Lapa, Correntina e tantos outros que já se perderam nas areias do tempo.
Mas voltando ao central, lá estava o Headhunter frente a frente com suas crias, várias gerações juntas ali. Seu som fez simplesmente todo mundo chegar perto e curtir numa boa, numa vibe de amizade onde o principal objetivo era curtir o metal da morte, vários clássicos foram tocados, e inclusive houve o lançamento de algumas faixas do álbum novo que vai sair; o Headhunter D.C. realmente fez do show um show épico e histórico sem sombra de dúvidas, cada um que esteve ali viu de perto o que é o verdadeiro metal o siginificado de ser um banger. Esbajando técnica, fúria, rapidez e muita humildade sem precendentes o show foi do começo ao fim uma lição sobre a palavra underground.
Não há dinheiro que pague ver pessoas que teriam todo o direito de estarem se gabando por lançarem discos em outros países e tocarem há tanto tempo, mas ao invés disso batendo cabeça junto com o pessoal da cena local, mostrando que no undeground não existem deuses, nem heróis, valeu mesmo Headhunter por ter deixado a lição pra todos nós.
Logo depois veio a Bahhabaz que como eu não estive presente deixo aqui nas palavras de Suzana a resenha do show deles.
"Poxa, lembro vagamente do show da Bahhabaz. Alguns momentos foram marcantes, como os registrados por Léo em sua câmera =P, mas o que me vem a cabeça quando me lembro do momento foi uma apresentação bem descontraída, com direito a leitura da letra em um papel, clássicos, um Fear of the Dark que não saía (e olha que a intro rolou duas vezes), e uma galera fazendo um show bom, com gente subindo no palco pra dar mosh, tomo mundo a vontade e curtindo, depois de uma apresentação tão grandiosa, de alma lavada."
Em seguida veio a Road Warriors que sem sombra de dúvidas fizeram o show mais enérgico de sua carreira, não teve fírula nem nada, eles já começaram tocando sua música autoral Winds On Face, num gás que deixou o fim do show ainda mais espetacular, não foi o fato de tocar por último que iria fazer a banda ter uma apresentação chata, pelo contrário, os Road Warriors mostraram seu potencial máximo nesse show, ressaltando que no show só teve praticamente dois bateristas, um é o do Headhunter, o outro foi George Possessed que tocou em praticamente TODAS as outras bandas tendo apenas um baterista de apoio em umas duas músicas na Road Warriors no fim do show, já fica aqui os nossos sinceros elogios a George por mostrar que não mede esforços para poder manter o rock do interior vivo, é gente como você que faz isso aqui acontecer cara! Valeu mesmo!
A banda executou vários covers incluindo Saxon, Judas Priest, entre outros, os fãs do metal raiz se deleitaram e que não conhecia curtiu num clima intenso de liberdade.
Logo após os membros do Headhunter D.C. Fizeram uma jam session com sua formação mudada, o vocal na bateria, o baixista no vocal, guitarra no baixo, num clima de descontração mesmo, fim de show, mas nem um pouco decadente e sim alegre.
Badá, representando a cena de BJ da lapa
Sem mais a dizer quero apenas agradecer ao pessoal de Barreiras que colou no show: Hévila, Robert Satan, Rafael Magnata, Alex (O peruano), Melquizedeque, o Badá de Bom Jesus da Lapa por mostrar que ainda há sobreviventes por lá, ao pessoal de Correntina, que foi conosco para o show, Ilanna e Alana, também queria pedir desculpas a Hermiltinho pelo pedal, e a Zé Paulo e todo o pessoal do Headhunter D.C. são pessoas como vocês que fazem a parada acontecer, vamos em frente que a resistência nunca se dissipe!



Jam Session no final do show


Paulo Baloff na batera!



Road Warriors no fim do show

Show Road Warriors

Pessoal da Headhunter curtindo as bandas locais












Como estou tendo problemas com upload, vou deixar aqui o link do meu canal, assim que puder eu vou estar atualizando com mais vídeos do show.
http://www.youtube.com/user/Shedrinks

Adíos Amigos!





terça-feira, 5 de julho de 2011

Novidades

Gente, como estou de férias e não posso divulgar os eventos pelo orkut, vou fazer um bem bolado aqui e divulgar pelo blog mesmo... é bom porque lá o negócio anda às moscas e aqui pelo menos alguém recebe o feed ou passa de vez em quando, o que não acontece muito no meu perfil.
o.o
Aí vão alguns toques e coisas legais desse mês, mais novas coloco depois.


Na Cinemateca de Curitiba
http://mostraanimal.com.br/
05 e 06 de novembro de 2011
Inscrições de filmes até 30 de agosto


" I Mostra de vídeo com tema sobre Direito dos Animais"
9 de julho, às 19:30 hs na sede da Associação dos Portuários, rua General
Câmara, 102 esquina Francisco Marques
Grupo Amigo Bicho & Companhia da SVB Rio Grande/RS


Em Sampa


Festival Açaí Musical
http://www.facebook.com/acaimusical
25 de agosto de 2011 - Porto Alegre


Rio de Janeiro



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sexo Casual Existe?

Bem, a primeiro momento a resposta é óbvia, eu quero e a pessoa que vou me relacionar quer então já era, gozamos e depois acabou, será?
Acho que algumas convenções sociais trabalham nisso em prol de nossa própria submissão e para transformar nossa miséria em coisa comum, por que? Direi adiante.
Quando uma pessoa busca a outra é para suprir uma carência, seja qual for, se pegarmos o exemplo de um tipo de mulher hetero; ela pode querer só uma companhia, mas por ser legal o momento ela vai mais adiante ou cede para sua/seu respectiv@ pareceir@ rolando então o tal sexo casual. Onde está a opressão nisso, bem não há na verdade, o problema é que a maioria das pessoas não vêem o sexo como uma forma de carinho ou uma extensão de amizade, ligando o sexo à uma relação estável, a grande sacada é que cada um (se no caso forem amig@s) é entender que aquilo é só um ato de amor, e nada mais, não há o que se temer, ou envergonhar no outro dia, o problema é que a sociedade monogâmica-heterossexual criou um padrão para sexo, que se você faz ele fora do casamento está pecando e por pecar você tem que ter vergonha ou querer se redimir disso, sendo que na verdade é só você aceitar o que é de fato.
Posso citar mais alguns exemplos, é claro, sei que existem casos e casos, não dá pra listar aqui, mas posso apenas direcionar o raciocínio para uma linha onde se possa ver a opressão na sua relação.
Aquele clássico de o cara é casado e tem uma amante, a amante as vezes pensa que por ela tá ali gozando de boa não precisa se preocupar com a relação dele fora, em partes eu concordo, se for um relacionamento aberto onde todos estão cientes de tudo ok, mas traição é sempre traição e uma mulher que se achar feminista por que tá se fodendo para uma relação monogâmica só tá procurando um álibi pra ajudar a reforçar os padrões machistas da nossa sociedade, afinal, a maioria dos pais de família traem as esposas e ajudam nossa sociedade ser a merda que é.
Um outro exemplo é a aquele relacionamento onde um quer abrir e outro não, e o que quer vai fazer escondido, pois não tem liberdade, porra, se você quer liberdade porque tem um relacionamento monogâmico caralho? Ok, você gosta da pessoa, então (a) abre o jogo (b) desencana de ficar com alguém fora ou (c) pula fora, esse último acaba acontecendo com a maioria das relações monogâmicas, elas "esfriam", ou não acabam não dando mais o suporte que a pessoa procurava na relação.
Pra finalizar isso é só minha opinião sobre o assunto por mais que Suzana a outra autora do blog e minha companheira também concorde sobre relações não monogâmicas alguns aspectos aqui representam apenas minha opinião baseada em experiências vividas por mim ou por pessoas que tive contato.