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sábado, 16 de outubro de 2010

Equinócio

Aquele chiclete colocado no bolso, depois da festa

a delicadeza no ponto de ônibus,

refrigerante, encontro e susto (e o melhor beijo!),

vodca e o copo caindo da sacada,

uma música no violão,

cigarros no bolso e cachorro no portão.


Na hora certa mas eu não sabia, construiu algo mas eu não entendia, doeu mas já passou, nada é eterno.


Talvez apenas seu passo,

risadas no ônibus,

baliza na trilha, instante que anuncia

o decorrer nas horas do seu lado, em que as alegrias de uma vida perfeita são divididas às vezes...


Se não tenho isso, preciso viver,

preciso da essência, ou apenas estar:

quero estar acompanhada de gente, uma, algumas,

sonho vivido,

sem perceber, pois tudo rola tão espontâneo, como a brisa que passa e muda o cabelo de lugar.


Um sorvete, ida no parque, filme. Ouvir música. Fotos. Sorriso...

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