Uma equipe da superintendência da PF de Ilhéus (BA) foi ao local e identificou o risco de conflitos entre índios e agricultores por conta de questões de terra. A Fundação Nacional do Índio (Funai), em Ilhéus, informou ao G1 que há uma tensão evidente entre os indígenas, que teriam ficado revoltados com a morte de Silva. Os ânimos estão exaltados e a situação é considerada de risco. Cerca de 3 mil indígenas vivem na região.
Segundo Denise Dias de Oliveira Cavalcanti, delegada da superintendência regional da PF, os índios invadiram pelo menos seis fazendas na região de Pau Brasil desde o começo deste mês. “A morte do índio foi o primeiro relato de violência na região que recebi desde que as terras foram ocupadas pelos indígenas.”
O delegado Fábio Marques, da PF em Ilhéus, disse que o recrutamento de agentes e delegados federais para participar da operação já começou. “Eles virão de outros estados para atuar em Pau Brasil. Nosso objetivo é encontrar armas, evitar confrontos, reforçar o policiamento, mas principalmente desarmar a população. Em nossas investigações, tivemos relatos de que ocorreram confrontos noturnos entre índios e agricultores, embora sem vítimas. A morte do índio pataxó, no domingo, reacendeu os ânimos. Todos os tiroteios ocorriam durante a noite.”
Marques informou que nenhum confronto foi registrado depois da morte de Silva.
Conflito pela terra – Cerca de 350 índios da tribo pataxós hã hã hãe ocuparam cerca de dez fazendas no sul da Bahia, desde o começo deste mês, segundo informações da Funai. A intenção é pressionar um desfecho para um processo sobre a propriedade das terras que está no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 1983. Os índios alegam que as invasões são pacíficas, mas temem que os fazendeiros estejam mobilizando uma reação armada.
De acordo com a Funai, 54 mil hectares de terra indígena foram demarcados pelo governo na década de 1930. Cerca de 40 anos depois, um grupo de arrendatários recebeu títulos de posse do governo baiano e os índios foram retirados aos poucos da região. Nos anos 1980, eles voltaram e a Funai propôs acordos aos fazendeiros. Alguns aceitaram e foram indenizados. Os demais foram incluídos em um processo de nulidade dos títulos, que ainda segue sem decisão do STF. (Fonte: Glauco Araújo/ G1)
Segundo Denise Dias de Oliveira Cavalcanti, delegada da superintendência regional da PF, os índios invadiram pelo menos seis fazendas na região de Pau Brasil desde o começo deste mês. “A morte do índio foi o primeiro relato de violência na região que recebi desde que as terras foram ocupadas pelos indígenas.”
O delegado Fábio Marques, da PF em Ilhéus, disse que o recrutamento de agentes e delegados federais para participar da operação já começou. “Eles virão de outros estados para atuar em Pau Brasil. Nosso objetivo é encontrar armas, evitar confrontos, reforçar o policiamento, mas principalmente desarmar a população. Em nossas investigações, tivemos relatos de que ocorreram confrontos noturnos entre índios e agricultores, embora sem vítimas. A morte do índio pataxó, no domingo, reacendeu os ânimos. Todos os tiroteios ocorriam durante a noite.”
Marques informou que nenhum confronto foi registrado depois da morte de Silva.
Conflito pela terra – Cerca de 350 índios da tribo pataxós hã hã hãe ocuparam cerca de dez fazendas no sul da Bahia, desde o começo deste mês, segundo informações da Funai. A intenção é pressionar um desfecho para um processo sobre a propriedade das terras que está no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 1983. Os índios alegam que as invasões são pacíficas, mas temem que os fazendeiros estejam mobilizando uma reação armada.
De acordo com a Funai, 54 mil hectares de terra indígena foram demarcados pelo governo na década de 1930. Cerca de 40 anos depois, um grupo de arrendatários recebeu títulos de posse do governo baiano e os índios foram retirados aos poucos da região. Nos anos 1980, eles voltaram e a Funai propôs acordos aos fazendeiros. Alguns aceitaram e foram indenizados. Os demais foram incluídos em um processo de nulidade dos títulos, que ainda segue sem decisão do STF. (Fonte: Glauco Araújo/ G1)
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